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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 10 de julho de 2016

A eutanásia de cães infectados ainda é um dos procedimentos que compõem a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para controlar a transmissão da leishmaniose visceral canina. No entanto, essa pratica pode acabar. Está sendo desenvolvida uma vacina para combater a transmissão da doença.  Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz/MG), utilizam a proteína do próprio inseto flebótomo, responsável pela transmissão do protozoário, para interferir no seu ciclo biológico.  “Como a leishmaniose é uma doença que precisa do inseto para se espalhar, a ideia é bloquear o mosquito transmissor. Uma vez que o cão infectado recebe a vacina, o protozoário causador da doença não consegue infectar o inseto. Dessa forma, quebra-se o ciclo da infecção”, explica o coordenador da pesquisa Rodolfo Cordeiro Giunchetti, médico veterinário e professor do Departamento de Morfologia da UFMG.  O professor comenta que o objetivo do soro é causar desequilíbrio no inseto, provocando a diminuição do número de ovos e impedindo a infecção no organismo.  A intenção é que, ao se alimentar do sangue de um cão que esteja imunizado por essa vacina, o flebótomo ingira além do próprio sangue e do parasito anticorpos contra suas próprias proteínas.  “Assim, mesmo doente, o cão com leishmaniose visceral não teria importância na transmissão desse protozoário e poderia ser submetido ao tratamento, sem causar impacto para a saúde pública. A ideia é utilizar a vacina, inicialmente, em animais que já estejam infectados”, comenta o pesquisador.  Financiamento  O estudo de desenvolvimento da pesquisa contou com a participação de 13 pesquisadores e financiamento da Capes, CNPq e Fapemig, entre outras instituições federais.

A eutanásia de cães infectados ainda é um dos procedimentos que compõem a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para controlar a transmissão da leishmaniose visceral canina. No entanto, essa pratica pode acabar. Está sendo desenvolvida uma vacina para combater a transmissão da doença.
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz/MG), utilizam a proteína do próprio inseto flebótomo, responsável pela transmissão do protozoário, para interferir no seu ciclo biológico.
“Como a leishmaniose é uma doença que precisa do inseto para se espalhar, a ideia é bloquear o mosquito transmissor. Uma vez que o cão infectado recebe a vacina, o protozoário causador da doença não consegue infectar o inseto. Dessa forma, quebra-se o ciclo da infecção”, explica o coordenador da pesquisa Rodolfo Cordeiro Giunchetti, médico veterinário e professor do Departamento de Morfologia da UFMG.
O professor comenta que o objetivo do soro é causar desequilíbrio no inseto, provocando a diminuição do número de ovos e impedindo a infecção no organismo.
A intenção é que, ao se alimentar do sangue de um cão que esteja imunizado por essa vacina, o flebótomo ingira além do próprio sangue e do parasito anticorpos contra suas próprias proteínas.
“Assim, mesmo doente, o cão com leishmaniose visceral não teria importância na transmissão desse protozoário e poderia ser submetido ao tratamento, sem causar impacto para a saúde pública. A ideia é utilizar a vacina, inicialmente, em animais que já estejam infectados”, comenta o pesquisador.
Financiamento
O estudo de desenvolvimento da pesquisa contou com a participação de 13 pesquisadores e financiamento da Capes, CNPq e Fapemig, entre outras instituições federais.

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