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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 19 de fevereiro de 2017

A causa animal perde uma força importante.

Quando o movimento pelos Direitos Civis entrou em cena em 1955, trazendo uma semente fundamental para o desenvolvimento moral da humanidade, o foco eram seres humanos. No entanto, possivelmente a partir disso abriu-se caminho para que os interesses dos animais não humanos começassem a ser discutidos abertamente.  No final da década de 60, um grupo que ficou conhecido como "The Oxford Group" (O Grupo de Oxford) ou "The Oxford Vegetarians" (Os Vegetarianos de Oxford) foi criado por intelectuais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O objetivo era justamente discutir a questão do uso de animais não humanos pelos humanos e suas implicações, o que deu início às discussões que mais tarde embasariam a teoria dos Direitos Animais.  Um dos integrantes do Grupo em questão foi o psicólogo Richard D. Ryder, autor de importantes obras na área de Direitos Animais, conhecido como criador do termo "especismo" em 1970. O conceito desse termo segue a mesma lógica daqueles que definem formas de discriminação contra humanos, tais como o racismo e o sexismo, ou seja, a ideia de que um determinado grupo é possuidor de menos direitos devido a certas características pré-determinadas pelo grupo que lhe oprime. O especismo é, portanto, a discriminação baseada na espécie, responsável pelas situações aterrorizantes que bilhões de animais não humanos enfrentam todos os dias.  Peter Singer, filósofo e autor muito conhecido pelo movimento animalista, principalmente pela sua obra "Animal Liberation", livro que popularizou o termo "especismo" criado por Ryder, fez questão de conhecer o Grupo de Oxford. No entanto, enquanto Ryder ficou conhecido como abolicionista, Singer se firmou como um utilitarista.  O termo "abolicionismo", dentro do movimento pelos Direitos Animais, é usado para definir o posicionamento de que animais são sujeitos de direitos, e, portanto, devem viver suas vidas em liberdade, pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos. Já o utilitarismo, por sua vez, define a posição de que a consideração pelos animais não humanos é relativa, podendo ser justificável causar um dano a um animal para beneficiar um número maior de outros animais (humanos ou não humanos), trazendo também a ideia de que cada animal merece mais ou menos consideração de acordo com seu grau de senciência. Devido a esse posicionamento, Singer ganhou a antipatia de muitas pessoas do movimento abolicionista.  Gary Francione, outro autor de importantes obras na área, filósofo e professor de Direito, é conhecido pela abordagem abolicionista que coloca a vida dos animais em pé de igualdade com a dos seres humanos. Já para o abolicionista Richard D. Ryder, a capacidade de sentir dor é o motivo para termos consideração pelos animais não humanos.  Tom Regan, também filósofo, apareceu nesse cenário com uma posição abolicionista diferente: embora defendesse que animais não humanos também são sujeitos de direitos, e, portanto, têm o direito de viverem em liberdade, sem sofrerem qualquer forma de exploração e crueldade, não considerava que a vida de animais humanos e não humanos tivessem o mesmo valor; uma posição que lhe rendeu várias críticas.  Regan foi um dos pioneiros na abordagem abolicionista dos Direitos Animais, e seu livro "The Case for Animal Rights", publicado em 1983, é considerado um dos mais importantes para o movimento. "Empty Cages" (Jaulas Vazias) foi a única obra do Autor publicada no Brasil. Ele faleceu nessa sexta-feira (17/02), vítima de complicações de uma pneumonia, aos 78 anos.
Quando o movimento pelos Direitos Civis entrou em cena em 1955, trazendo uma semente fundamental para o desenvolvimento moral da humanidade, o foco eram seres humanos. No entanto, possivelmente a partir disso abriu-se caminho para que os interesses dos animais não humanos começassem a ser discutidos abertamente.
No final da década de 60, um grupo que ficou conhecido como "The Oxford Group" (O Grupo de Oxford) ou "The Oxford Vegetarians" (Os Vegetarianos de Oxford) foi criado por intelectuais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O objetivo era justamente discutir a questão do uso de animais não humanos pelos humanos e suas implicações, o que deu início às discussões que mais tarde embasariam a teoria dos Direitos Animais.
Um dos integrantes do Grupo em questão foi o psicólogo Richard D. Ryder, autor de importantes obras na área de Direitos Animais, conhecido como criador do termo "especismo" em 1970. O conceito desse termo segue a mesma lógica daqueles que definem formas de discriminação contra humanos, tais como o racismo e o sexismo, ou seja, a ideia de que um determinado grupo é possuidor de menos direitos devido a certas características pré-determinadas pelo grupo que lhe oprime. O especismo é, portanto, a discriminação baseada na espécie, responsável pelas situações aterrorizantes que bilhões de animais não humanos enfrentam todos os dias.
Peter Singer, filósofo e autor muito conhecido pelo movimento animalista, principalmente pela sua obra "Animal Liberation", livro que popularizou o termo "especismo" criado por Ryder, fez questão de conhecer o Grupo de Oxford. No entanto, enquanto Ryder ficou conhecido como abolicionista, Singer se firmou como um utilitarista.
O termo "abolicionismo", dentro do movimento pelos Direitos Animais, é usado para definir o posicionamento de que animais são sujeitos de direitos, e, portanto, devem viver suas vidas em liberdade, pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos. Já o utilitarismo, por sua vez, define a posição de que a consideração pelos animais não humanos é relativa, podendo ser justificável causar um dano a um animal para beneficiar um número maior de outros animais (humanos ou não humanos), trazendo também a ideia de que cada animal merece mais ou menos consideração de acordo com seu grau de senciência. Devido a esse posicionamento, Singer ganhou a antipatia de muitas pessoas do movimento abolicionista.
Gary Francione, outro autor de importantes obras na área, filósofo e professor de Direito, é conhecido pela abordagem abolicionista que coloca a vida dos animais em pé de igualdade com a dos seres humanos. Já para o abolicionista Richard D. Ryder, a capacidade de sentir dor é o motivo para termos consideração pelos animais não humanos.
Tom Regan, também filósofo, apareceu nesse cenário com uma posição abolicionista diferente: embora defendesse que animais não humanos também são sujeitos de direitos, e, portanto, têm o direito de viverem em liberdade, sem sofrerem qualquer forma de exploração e crueldade, não considerava que a vida de animais humanos e não humanos tivessem o mesmo valor; uma posição que lhe rendeu várias críticas.
Regan foi um dos pioneiros na abordagem abolicionista dos Direitos Animais, e seu livro "The Case for Animal Rights", publicado em 1983, é considerado um dos mais importantes para o movimento. "Empty Cages" (Jaulas Vazias) foi a única obra do Autor publicada no Brasil. Ele faleceu nessa sexta-feira (17/02), vítima de complicações de uma pneumonia, aos 78 anos.
FONTE: MAPA VEG

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