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Postado Por : Dom Ruiz terça-feira, 14 de abril de 2015

CAMPO GRANDE (MS)

(Foto: Leonardo de França)  (Foto: Leonardo de França) (Foto: Leonardo de França)  Enquanto um cemitério para animais de pequeno porte não é construído em Campo Grande, famílias que perdem os bichos são obrigadas a “improvisar”. As opções são acionar a Solurb – concessionária responsável pela gestão da limpeza urbana e o manejo de resíduos do município – ou enterrar no próprio quintal, o que dependendo das circunstâncias pode causar danos ao meio ambiente.  Conforme o coordenador do Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul, Haroldo Boralho, “animais de pequenos porte sendo sepultados em áreas onde não há uma concentração muito grande de bichos não tem problema, mas mesmo assim é preciso tomar algumas precauções”.  As orientações neste caso são abrir uma cova de 1,5 metro de profundidade e despejar cal virgem no local. O objetivo, segundo o ambientalista é fazer com que a decomposição do animal ocorra de forma mais rápida. “Quando há uma grande concentração de animais aí é um problema, especialmente quando chove. É que se forma o necrochorume (líquido resultante da decomposição) – que pode contaminar o lençol freático”, informou.  Essa preocupação, aliada ao medo de que os animais fossem descartados como lixo, fez com que os irmãos David e André Bonatto, veterinário e engenheiro civil, respectivamente, idealizassem um projeto para criação de um cemitério para animais domésticos na Capital. “Nossa ideia é inaugurar até janeiro de 2016”, declarou André.  Segundo ele, o projeto está sob analise da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Eles querem que o município ceda terreno para a construção do espaço, tido como de utilidade pública. “É um cemitério privado, mas nós previmos também um local público”. Ainda de acordo com André, a vantagem do projeto é o controle em relação aos impactos ambientais.  “Depois que os animais morrem eles são esquecidos, mas a gente tem um certo amor por eles”, completou André ao se lembrar da morte da cachorra Luma que impulsionou essa ideia. “Na época, a gente entregou para a clínica veterinária, mas ficamos pensando o que seria feito com ela”.  A Solurb orienta que a população ligue no 0800 647 1005 ou solicite a coleta por meio do site www.solurb.eco.br para que os animais sejam encaminhados para incineração. Mesmo assim, há os que preferem enterrar os próprios animais.  Este é o caso do técnico em eletrônica, Jurandi Líbero da Silva, 59, que conta que quando os animais da família morrem, são levados para uma chácara e enterrados sob a sobra de uma árvore. Segundo ele, lá já foram sepultados ao menos quatro gatos, dois cachorros e um coelho. “Eu acho uma vergonha (jogar no lixo), depois de tanto prazer, de tanta alegria que eles dão pra gente”.  Fonte: O Estado
(Foto: Leonardo de França)
Enquanto um cemitério para animais de pequeno porte não é construído em Campo Grande, famílias que perdem os bichos são obrigadas a “improvisar”. As opções são acionar a Solurb – concessionária responsável pela gestão da limpeza urbana e o manejo de resíduos do município – ou enterrar no próprio quintal, o que dependendo das circunstâncias pode causar danos ao meio ambiente.
Conforme o coordenador do Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul, Haroldo Boralho, “animais de pequenos porte sendo sepultados em áreas onde não há uma concentração muito grande de bichos não tem problema, mas mesmo assim é preciso tomar algumas precauções”.
As orientações neste caso são abrir uma cova de 1,5 metro de profundidade e despejar cal virgem no local. O objetivo, segundo o ambientalista é fazer com que a decomposição do animal ocorra de forma mais rápida. “Quando há uma grande concentração de animais aí é um problema, especialmente quando chove. É que se forma o necrochorume (líquido resultante da decomposição) – que pode contaminar o lençol freático”, informou.
Essa preocupação, aliada ao medo de que os animais fossem descartados como lixo, fez com que os irmãos David e André Bonatto, veterinário e engenheiro civil, respectivamente, idealizassem um projeto para criação de um cemitério para animais domésticos na Capital. “Nossa ideia é inaugurar até janeiro de 2016”, declarou André.
Segundo ele, o projeto está sob analise da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Eles querem que o município ceda terreno para a construção do espaço, tido como de utilidade pública. “É um cemitério privado, mas nós previmos também um local público”. Ainda de acordo com André, a vantagem do projeto é o controle em relação aos impactos ambientais.
“Depois que os animais morrem eles são esquecidos, mas a gente tem um certo amor por eles”, completou André ao se lembrar da morte da cachorra Luma que impulsionou essa ideia. “Na época, a gente entregou para a clínica veterinária, mas ficamos pensando o que seria feito com ela”.
A Solurb orienta que a população ligue no 0800 647 1005 ou solicite a coleta por meio do site www.solurb.eco.br para que os animais sejam encaminhados para incineração. Mesmo assim, há os que preferem enterrar os próprios animais.
Este é o caso do técnico em eletrônica, Jurandi Líbero da Silva, 59, que conta que quando os animais da família morrem, são levados para uma chácara e enterrados sob a sobra de uma árvore. Segundo ele, lá já foram sepultados ao menos quatro gatos, dois cachorros e um coelho. “Eu acho uma vergonha (jogar no lixo), depois de tanto prazer, de tanta alegria que eles dão pra gente”.
Fonte: O Estado

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