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Archive for fevereiro 2017

Carnes, laticínios, ovos, etc. na mira da Ciência.

Em uma época na qual surgem estudos duvidosos para denegrir a dieta vegetariana estrita, também conhecida como vegana, é preciso lembrar que "alimentos" de origem animal vêm sendo apontados como promotores de doenças por muitos estudos ao longo dos anos. Pra citar um exemplo, em 2015, após ter feito uma compilação de vários deles, a Organização Mundial da Saúde colocou as carnes processadas no grupo 1 de produtos cancerígenos (mesmo grupo do cigarro), e as vermelhas no grupo 2. Na verdade, muito mais tem sido descoberto sobre tais "alimentos" com relação aos impactos negativos na saúde humana.  A produção Pecuária também é responsável pela disseminação de várias doenças modernas, como apontou um relatório de 2013 da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (veja aqui, em inglês); doenças que surgiram nos animais devido às condições nas quais eles vivem para atender à demanda por carnes, laticínios, ovos, etc., e foram transmitidas aos humanos.  Muita gente pensa que adotar uma dieta livre de produtos animais implica em financiar as enormes áreas de plantações, mas é o contrário: a Pecuária é a maior responsável por tais áreas. As grandes monoculturas, que respondem pelo maior uso de terra e impactos ambientais, são destinadas à produção de ração para alimentar animais que são explorados e mortos. Ou seja, milhões de hectares de terras férteis e outros recursos são utilizados para produzir "alimentos" que nos adoecem e devastam o meio ambiente.  Nesse sentido, um dos estudos que chamaram a atenção para os impactos dos "alimentos" de origem animal na saúde é o famoso "The China Study" (O Estudo da China), conduzido ao longo de 20 anos, e liderado por T. Colin Campbell, PhD em Bioquímica, Nutrição e Microbiologia, pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. O Estudo foi iniciado em 1983, terminando em 2003. Seu nome deve-se ao fato de ter sido realizado com populações rurais da China.  The China Study foi considerado como a análise epidemiológica definitiva da relação entre alimentação e doença, e teve como principal conclusão o fato de que "alimentos" de origem animal promovem o câncer e outras doenças graves, enquanto os de origem vegetal previnem e podem curar.  Um fato curioso sobre o Dr. Campbell é que ele cresceu em uma fazenda leiteira, e seria o herdeiro do negócio. Ele começou sua carreira estudando como produzir mais e melhor proteína animal, mas simplesmente descobriu através de suas pesquisas que isso não era possível, pois seus achados indicavam o contrário: a proteína animal é desastrosa para a saúde humana.  Em 2009, Campbell deu uma entrevista bastante esclarecedora publicada no The Huffington Post (leia aqui, em inglês), onde explicou as descobertas de seu trabalho, em especial como o Câncer tem início e se desenvolve, e qual a relação dos "alimentos" de origem animal com esta e outras doenças.  Ao explicar o processo de promoção do Câncer, Campbell foi enfático: "os nutrientes de alimentos baseados em animais, especialmente a proteína, promovem o desenvolvimento do câncer onde os nutrientes de alimentos vegetais, especialmente os antioxidantes, revertem o estágio de promoção. Esta é uma observação muito promissora porque o câncer progride ou retrocede em função do balanço dos fatores de promoção e anti-promoção encontrados na dieta, assim, consumir alimentos vegetais anti-promotores tendem a impedir o câncer de avançar, talvez até mesmo revertendo a promoção. A diferença entre indivíduos é quase inteiramente relacionada a suas dietas e hábitos de vida."  Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Cientista disse também que tendências genéticas não estão entre os mais importantes fatores para o desenvolvimento do Câncer: "A maioria das estimativas sugerem que não mais do que 2-3 porcento dos cânceres ocorrem devido a fatores genéticos; quase todo o resto é devido à dieta e hábitos de vida.", afirmou.  A Caseína, principal proteína do leite de vaca, mereceu destaque no trabalho de Campbell, e foi considerada "o mais relevante promotor do câncer já descoberto", nas palavras dele próprio. Vale lembrar que leite e derivados, além de serem causas de intolerância e alergia em muitas pessoas, são objetos de vários estudos, que apontaram sua nocividade para a saúde humana. Já são vários os médicos e nutricionistas reconhecendo os malefícios dos laticínios.  Dr. Campbell participou de famosos documentários conhecidos por promoverem a dieta vegana, como Forks Over Knives e Food Choices, ambos disponíveis atualmente na Netflix.  Nossa principal motivação é levar às pessoas a ideia de que apenas respeitando o direito dos outros animais de viverem pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos poderemos ter a paz e a saúde tão desejadas por todos.
Em uma época na qual surgem estudos duvidosos para denegrir a dieta vegetariana estrita, também conhecida como vegana, é preciso lembrar que "alimentos" de origem animal vêm sendo apontados como promotores de doenças por muitos estudos ao longo dos anos. Pra citar um exemplo, em 2015, após ter feito uma compilação de vários deles, a Organização Mundial da Saúde colocou as carnes processadas no grupo 1 de produtos cancerígenos (mesmo grupo do cigarro), e as vermelhas no grupo 2. Na verdade, muito mais tem sido descoberto sobre tais "alimentos" com relação aos impactos negativos na saúde humana.
A produção Pecuária também é responsável pela disseminação de várias doenças modernas, como apontou um relatório de 2013 da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (veja aqui, em inglês); doenças que surgiram nos animais devido às condições nas quais eles vivem para atender à demanda por carnes, laticínios, ovos, etc., e foram transmitidas aos humanos.
Muita gente pensa que adotar uma dieta livre de produtos animais implica em financiar as enormes áreas de plantações, mas é o contrário: a Pecuária é a maior responsável por tais áreas. As grandes monoculturas, que respondem pelo maior uso de terra e impactos ambientais, são destinadas à produção de ração para alimentar animais que são explorados e mortos. Ou seja, milhões de hectares de terras férteis e outros recursos são utilizados para produzir "alimentos" que nos adoecem e devastam o meio ambiente.
Nesse sentido, um dos estudos que chamaram a atenção para os impactos dos "alimentos" de origem animal na saúde é o famoso "The China Study" (O Estudo da China), conduzido ao longo de 20 anos, e liderado por T. Colin Campbell, PhD em Bioquímica, Nutrição e Microbiologia, pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. O Estudo foi iniciado em 1983, terminando em 2003. Seu nome deve-se ao fato de ter sido realizado com populações rurais da China.
The China Study foi considerado como a análise epidemiológica definitiva da relação entre alimentação e doença, e teve como principal conclusão o fato de que "alimentos" de origem animal promovem o câncer e outras doenças graves, enquanto os de origem vegetal previnem e podem curar.
Um fato curioso sobre o Dr. Campbell é que ele cresceu em uma fazenda leiteira, e seria o herdeiro do negócio. Ele começou sua carreira estudando como produzir mais e melhor proteína animal, mas simplesmente descobriu através de suas pesquisas que isso não era possível, pois seus achados indicavam o contrário: a proteína animal é desastrosa para a saúde humana.
Em 2009, Campbell deu uma entrevista bastante esclarecedora publicada no The Huffington Post (leia aqui, em inglês), onde explicou as descobertas de seu trabalho, em especial como o Câncer tem início e se desenvolve, e qual a relação dos "alimentos" de origem animal com esta e outras doenças.
Ao explicar o processo de promoção do Câncer, Campbell foi enfático: "os nutrientes de alimentos baseados em animais, especialmente a proteína, promovem o desenvolvimento do câncer onde os nutrientes de alimentos vegetais, especialmente os antioxidantes, revertem o estágio de promoção. Esta é uma observação muito promissora porque o câncer progride ou retrocede em função do balanço dos fatores de promoção e anti-promoção encontrados na dieta, assim, consumir alimentos vegetais anti-promotores tendem a impedir o câncer de avançar, talvez até mesmo revertendo a promoção. A diferença entre indivíduos é quase inteiramente relacionada a suas dietas e hábitos de vida."
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Cientista disse também que tendências genéticas não estão entre os mais importantes fatores para o desenvolvimento do Câncer: "A maioria das estimativas sugerem que não mais do que 2-3 porcento dos cânceres ocorrem devido a fatores genéticos; quase todo o resto é devido à dieta e hábitos de vida.", afirmou.
A Caseína, principal proteína do leite de vaca, mereceu destaque no trabalho de Campbell, e foi considerada "o mais relevante promotor do câncer já descoberto", nas palavras dele próprio. Vale lembrar que leite e derivados, além de serem causas de intolerância e alergia em muitas pessoas, são objetos de vários estudos, que apontaram sua nocividade para a saúde humana. Já são vários os médicos e nutricionistas reconhecendo os malefícios dos laticínios.
Dr. Campbell participou de famosos documentários conhecidos por promoverem a dieta vegana, como Forks Over Knives Food Choices, ambos disponíveis atualmente na Netflix.
Nossa principal motivação é levar às pessoas a ideia de que apenas respeitando o direito dos outros animais de viverem pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos poderemos ter a paz e a saúde tão desejadas por todos.
FONTE: MAPA VEG

Alimentos de origem animal promovem o câncer, aponta estudo

A mudança de consciência não pode parar.

Confira a matéria do Estadão: Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil.
No dia 06/02, o jornal Estadão publicou uma matéria na qual destacou o crescimento constante do mercado vegano no Brasil. Essa realidade já era notável em países desenvolvidos, e também já está forte em muitos países em desenvolvimento, graças ao trabalho incansável de ativistas, ONGs, sites e páginas no Facebook que trabalham para disseminar o Veganismo e os Direitos Animais.
Melhor ainda vermos essa nova consciência florescer em um país que mata milhões de animais todos os meses, inclusive para exportação, o que acaba aumentando o número de animais vítimas da crueldade de pessoas que trocam saúde e preservação ambiental por prazeres momentâneos regados a produtos originados da dor e sofrimento dos animais não humanos.
A matéria lembrou que "Há alguns anos, os veganos não tinham quase nenhuma opção de produtos prontos para consumirem, mas de uns tempos pra cá o leque está cada vez maior e estes consumidores têm movimentando um mercado que cresce 40% ao ano", e também frisou que não é prejudicial à saúde retirar os "alimentos" de origem animal do cardápio se uma dieta balanceada for seguida.
Devemos lembrar, porém, que não é necessário o consumo de produtos industrializados para adotar o Veganismo. Vegetais, roupas, produtos de higiene e beleza naturais já estão disponíveis há séculos. Os industrializados, contudo, bem como pratos mais elaborados e lanches rápidos veganos disponíveis no comércio, certamente ajudam a acabar com as desculpas de quem não é tão adepto do consumo mais natural e quer adotar o Veganismo.
No quesito saúde, sabemos que a preocupação com a dieta precisa ser invertida. Ser balanceada é a necessidade de qualquer alimentação, mas ao ingerir produtos de origem animal, a preocupação com a saúde precisa ser maior, como têm apontado vários estudos, incluindo um bastante famoso sobre o qual escrevemos recentemente, que relacionou tais produtos ao câncer (veja aqui).
Confira a matéria do Estadão: Mercado vegano cresce 40% ao ano no Brasil.

A causa animal perde uma força importante.

Quando o movimento pelos Direitos Civis entrou em cena em 1955, trazendo uma semente fundamental para o desenvolvimento moral da humanidade, o foco eram seres humanos. No entanto, possivelmente a partir disso abriu-se caminho para que os interesses dos animais não humanos começassem a ser discutidos abertamente.  No final da década de 60, um grupo que ficou conhecido como "The Oxford Group" (O Grupo de Oxford) ou "The Oxford Vegetarians" (Os Vegetarianos de Oxford) foi criado por intelectuais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O objetivo era justamente discutir a questão do uso de animais não humanos pelos humanos e suas implicações, o que deu início às discussões que mais tarde embasariam a teoria dos Direitos Animais.  Um dos integrantes do Grupo em questão foi o psicólogo Richard D. Ryder, autor de importantes obras na área de Direitos Animais, conhecido como criador do termo "especismo" em 1970. O conceito desse termo segue a mesma lógica daqueles que definem formas de discriminação contra humanos, tais como o racismo e o sexismo, ou seja, a ideia de que um determinado grupo é possuidor de menos direitos devido a certas características pré-determinadas pelo grupo que lhe oprime. O especismo é, portanto, a discriminação baseada na espécie, responsável pelas situações aterrorizantes que bilhões de animais não humanos enfrentam todos os dias.  Peter Singer, filósofo e autor muito conhecido pelo movimento animalista, principalmente pela sua obra "Animal Liberation", livro que popularizou o termo "especismo" criado por Ryder, fez questão de conhecer o Grupo de Oxford. No entanto, enquanto Ryder ficou conhecido como abolicionista, Singer se firmou como um utilitarista.  O termo "abolicionismo", dentro do movimento pelos Direitos Animais, é usado para definir o posicionamento de que animais são sujeitos de direitos, e, portanto, devem viver suas vidas em liberdade, pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos. Já o utilitarismo, por sua vez, define a posição de que a consideração pelos animais não humanos é relativa, podendo ser justificável causar um dano a um animal para beneficiar um número maior de outros animais (humanos ou não humanos), trazendo também a ideia de que cada animal merece mais ou menos consideração de acordo com seu grau de senciência. Devido a esse posicionamento, Singer ganhou a antipatia de muitas pessoas do movimento abolicionista.  Gary Francione, outro autor de importantes obras na área, filósofo e professor de Direito, é conhecido pela abordagem abolicionista que coloca a vida dos animais em pé de igualdade com a dos seres humanos. Já para o abolicionista Richard D. Ryder, a capacidade de sentir dor é o motivo para termos consideração pelos animais não humanos.  Tom Regan, também filósofo, apareceu nesse cenário com uma posição abolicionista diferente: embora defendesse que animais não humanos também são sujeitos de direitos, e, portanto, têm o direito de viverem em liberdade, sem sofrerem qualquer forma de exploração e crueldade, não considerava que a vida de animais humanos e não humanos tivessem o mesmo valor; uma posição que lhe rendeu várias críticas.  Regan foi um dos pioneiros na abordagem abolicionista dos Direitos Animais, e seu livro "The Case for Animal Rights", publicado em 1983, é considerado um dos mais importantes para o movimento. "Empty Cages" (Jaulas Vazias) foi a única obra do Autor publicada no Brasil. Ele faleceu nessa sexta-feira (17/02), vítima de complicações de uma pneumonia, aos 78 anos.
Quando o movimento pelos Direitos Civis entrou em cena em 1955, trazendo uma semente fundamental para o desenvolvimento moral da humanidade, o foco eram seres humanos. No entanto, possivelmente a partir disso abriu-se caminho para que os interesses dos animais não humanos começassem a ser discutidos abertamente.
No final da década de 60, um grupo que ficou conhecido como "The Oxford Group" (O Grupo de Oxford) ou "The Oxford Vegetarians" (Os Vegetarianos de Oxford) foi criado por intelectuais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O objetivo era justamente discutir a questão do uso de animais não humanos pelos humanos e suas implicações, o que deu início às discussões que mais tarde embasariam a teoria dos Direitos Animais.
Um dos integrantes do Grupo em questão foi o psicólogo Richard D. Ryder, autor de importantes obras na área de Direitos Animais, conhecido como criador do termo "especismo" em 1970. O conceito desse termo segue a mesma lógica daqueles que definem formas de discriminação contra humanos, tais como o racismo e o sexismo, ou seja, a ideia de que um determinado grupo é possuidor de menos direitos devido a certas características pré-determinadas pelo grupo que lhe oprime. O especismo é, portanto, a discriminação baseada na espécie, responsável pelas situações aterrorizantes que bilhões de animais não humanos enfrentam todos os dias.
Peter Singer, filósofo e autor muito conhecido pelo movimento animalista, principalmente pela sua obra "Animal Liberation", livro que popularizou o termo "especismo" criado por Ryder, fez questão de conhecer o Grupo de Oxford. No entanto, enquanto Ryder ficou conhecido como abolicionista, Singer se firmou como um utilitarista.
O termo "abolicionismo", dentro do movimento pelos Direitos Animais, é usado para definir o posicionamento de que animais são sujeitos de direitos, e, portanto, devem viver suas vidas em liberdade, pelos seus próprios meios e para seus próprios propósitos. Já o utilitarismo, por sua vez, define a posição de que a consideração pelos animais não humanos é relativa, podendo ser justificável causar um dano a um animal para beneficiar um número maior de outros animais (humanos ou não humanos), trazendo também a ideia de que cada animal merece mais ou menos consideração de acordo com seu grau de senciência. Devido a esse posicionamento, Singer ganhou a antipatia de muitas pessoas do movimento abolicionista.
Gary Francione, outro autor de importantes obras na área, filósofo e professor de Direito, é conhecido pela abordagem abolicionista que coloca a vida dos animais em pé de igualdade com a dos seres humanos. Já para o abolicionista Richard D. Ryder, a capacidade de sentir dor é o motivo para termos consideração pelos animais não humanos.
Tom Regan, também filósofo, apareceu nesse cenário com uma posição abolicionista diferente: embora defendesse que animais não humanos também são sujeitos de direitos, e, portanto, têm o direito de viverem em liberdade, sem sofrerem qualquer forma de exploração e crueldade, não considerava que a vida de animais humanos e não humanos tivessem o mesmo valor; uma posição que lhe rendeu várias críticas.
Regan foi um dos pioneiros na abordagem abolicionista dos Direitos Animais, e seu livro "The Case for Animal Rights", publicado em 1983, é considerado um dos mais importantes para o movimento. "Empty Cages" (Jaulas Vazias) foi a única obra do Autor publicada no Brasil. Ele faleceu nessa sexta-feira (17/02), vítima de complicações de uma pneumonia, aos 78 anos.
FONTE: MAPA VEG

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