- Inicio >
- Jovens alemães estão abandonando a carne
Postado Por : Dom Ruiz
quarta-feira, 24 de junho de 2015
NOVA PESQUISA
Segundo pesquisa da empresa Mintel, quase um em cada cinco alemães (18%), entre 16 e 24 anos, compram produtos alternativos para a carne, quando comparados com uma média de um em dez (11%) em todas as faixas etárias. Quase um em cada quatro (23%) come produtos alternativos para a carne algumas vezes por mês, enquanto 12% declara comer substitutos para a carne algumas vezes por semana. As informações são do Global Meat.
Entre os alemães pesquisados que se encontram na faixa etária de 16 a 24 anos, 15% se considera vegetariano, o que é superior ao dobro da média alemã de 7%. Entretanto, o número de consumidores alemães que usam produtos alternativos à carne se reduz com a idade, com menos de 3% de vegetarianos acima de 55 e apenas 5% do grupo comprando produtos alternativos. Entre os consumidores que tentaram alternativas para a carne, quase a metade (48%) eram usuários ocasionais desses produtos uma vez ao mês ou menos.
Para esses jovens consumidores as considerações éticas (39%) são o principal fator de influência a favor das alternativas à carne, enquanto que 30% tem como fator determinante a preocupação com o impacto ambiental da produção industrial de carne. Quatro em cada dez consumidores (38%) de 45 a 54 anos procuram alternativas para a carne porque estão tentando alimentar-se de maneira mais saudável.
Katya Witham, analista sênior do setor de bebidas e alimentos da Mintel, declara: “Na Alemanha, o consumo doméstico de carne vem caindo nos últimos anos, refletindo uma tendência à adoção de dietas de redução de carne e ao vegetarianismo. Com crescentes fileiras de consumidores adotando o vegetarianismo ou o veganismo ou um padrão flexitariano de alimentação, a categoria de alternativas à carne está emergindo das sombras na Alemanha, impulsionada pela demanda de uma dieta mais variada e saudável. Na liderança dessa tendência estão os jovens consumidores alemães que conseguem se abster de carne com mais frequência e provavelmente serão capazes de prosseguir com este padrão nutricional no futuro”.