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Postado Por : Dom Ruiz
segunda-feira, 2 de março de 2015
FALTA SEDE
Amigos criam ONG para proteger animais em Picos. (Fotos: Fátima Miranda)
Um grupo de amigos está desenvolvendo um projeto de criação de uma Organização Não Governamental (ONG) em Picos para cuidar de animais abandonados. A ONG recebe o nome de APAPI (Amigos Protetores dos Animais de Picos) e está sendo desenvolvida para cuidar inicialmente de cães e gatos.
De acordo com Felipe Coelho – um dos articuladores da ação – a ONG começou com esforços individuais, e a partir de ideias comuns entre amigos, a APAPI foi criada. “Eu já cuidava de uns animais, e através de encontro com outras pessoas que também cuidavam e se preocupavam com a questão do abandono, chegamos num consenso para massificar a ação”, conta.
O trabalho da APAPI será voltado para o acolhimento e tratamento dos animais. A partir da criação do espaço físico, os animais serão cuidados e terão um abrigo provisório, já que o objetivo principal é a adoção.
A APAPI ainda não tem uma sede, de acordo com Jovana Cardoso, coordenadora Municipal de Direitos Humanos e livre orientação sexual, o prefeito de Picos, Kleber Eulálio, se comprometeu a doar os materiais para a construção do espaço físico, desde que os organizadores da ONG consigam o terreno.
“Este é um trabalho que deve ser dado ênfase porque os animais também são vidas e toda vida deve ser preservada, tirar os animais da rua, dar a eles um lugar, você esta dando uma vida descente a eles. Esse grupo atuava há vários anos e provocou a prefeitura municipal através de uma reunião para ver a possibilidade de apoio e parceria”, contou Jovana Cardoso.
Hanibal Lopes, que também integra a organização, afirmou que parcerias com médicos veterinários, donos de pet shop e comerciantes de ração de animais, estão sendo feitas para ajudar no cuidado dos cães e gatos. “É importante o apoio de toda a sociedade. Nós vamos criar uma conta no banco para receber doações, e também temos uma fan page no Facebook para que qualquer pessoa possa entrar em contato e ser um colaborador”, pontuou.
A ONG está buscando parceria também com o Centro de Zoonoses de Picos. O objetivo é evitar o sacrifício dos animais recolhidos e dar um lar a eles. Há também o projeto de realizar a histerectomia – retirada do útero – nas cadelas para evitar a procriação indesejada.
O grupo está confeccionando camisetas, que foram doadas pela prefeitura de Picos, para comercializar, a fim de que a renda seja destinada à APAPI. O trabalho é voluntário e conta com parcerias e apoio da sociedade.
O trabalho da APAPI será voltado para o acolhimento e tratamento dos animais. A partir da criação do espaço físico, os animais serão cuidados e terão um abrigo provisório, já que o objetivo principal é a adoção.
A APAPI ainda não tem uma sede, de acordo com Jovana Cardoso, coordenadora Municipal de Direitos Humanos e livre orientação sexual, o prefeito de Picos, Kleber Eulálio, se comprometeu a doar os materiais para a construção do espaço físico, desde que os organizadores da ONG consigam o terreno.
“Este é um trabalho que deve ser dado ênfase porque os animais também são vidas e toda vida deve ser preservada, tirar os animais da rua, dar a eles um lugar, você esta dando uma vida descente a eles. Esse grupo atuava há vários anos e provocou a prefeitura municipal através de uma reunião para ver a possibilidade de apoio e parceria”, contou Jovana Cardoso.
Hanibal Lopes, que também integra a organização, afirmou que parcerias com médicos veterinários, donos de pet shop e comerciantes de ração de animais, estão sendo feitas para ajudar no cuidado dos cães e gatos. “É importante o apoio de toda a sociedade. Nós vamos criar uma conta no banco para receber doações, e também temos uma fan page no Facebook para que qualquer pessoa possa entrar em contato e ser um colaborador”, pontuou.
A ONG está buscando parceria também com o Centro de Zoonoses de Picos. O objetivo é evitar a morte dos animais recolhidos e dar um lar a eles. Há também o projeto de realizar a histerectomia – retirada do útero – nas cadelas para evitar a procriação indesejada.
O grupo está confeccionando camisetas, que foram doadas pela prefeitura de Picos, para comercializar, a fim de que a renda seja destinada à APAPI. O trabalho é voluntário e conta com parcerias e apoio da sociedade.
Estiveram presentes o presidente Felipe Coelho e as Protetoras Meirinha, Aylane e Fátima Miranda. Eles chegaram ao Zoonoses por volta das nove da manhã, já levando uma cadelinha de cerca de um mês, encontrada perambulando pelas ruas do bairro (foto, branquinha, dentro de uma gaiola) e só terminaram o mutirão por volta das 11h, quando as protetoras ainda voltaram para deixar leite para a filhote, que ainda nem come sozinha.
A preocupação inicial dos Protetores era verificar a situação do local, já que receberam diversas ligações, com informações de que muitos animais teriam sido apreendidos ontem à noite nas ruas do bairro São Sebastião, próximo à Prefeitura de Picos, mas nenhum foi levado ao Centro de Zoonoses que também nega que tenha efetuado tal operação.
“Não dava para ver o carro, mas apenas que três homens estavam pegando os cachorros da rua” disse uma moradora.
Depois de levados ao Zoonoses, os animais, conforme o protocolo do Ministério da Saúde, são mortos após três dias, sem que o tutor tenha ido resgatá-los.
“Animais saudáveis ou doentes acabam morrendo dessa forma sem que a gente possa fazer muita coisa, porque ainda não temos um local adequado para abrigá-los enquanto eles são tratados, vacinados, alimentados, castrados e doados. tantos os cachorros como os gatos estão na mesma situação”, disse Felipe Coêlho.
A APAPI entregou um ofício ao Coronel Wagner Torres, Comandante do 4º BPM solicitando que seja cedido, pelo menos em caráter temporário e de urgência, o local onde antes funcionava o Corpo de Bombeiros de Picos, na Av. N. Senhora de Fátima, que está desativado com a transferência da unidade para sede própria.
A resposta deve sair essa semana e depende do aval do Comando Geral da Polícia Militar: “Estamos confiantes de que conseguiremos o espaço, até porque realizamos também uma ação de importante utilidade pública quando retiramos das ruas animais doentes ou em situação de risco, atropelados e mutilados, que podem transmitir doenças como raiva ou calazar, ou mesmo atacar alguém, já que estão com fome, acuados e com medo. Muitas vezes atacam para se defender, mas quando encontram alguém que os trate com carinho e respeito, e os alimente, são dóceis e amigos.” concluiu o presidente da APAPI.
A Protetora Fátima Miranda entrou em contato com os vereadores Maté e Iata Rodrigues na tarde de sábado (21), e disse que ambos se prontificaram a dar todo o apoio necessário para que a Associação possa dar continuidade ao trabalho que vem realizando: “Eles se comprometeram, elogiaram o trabalho feito e se colocaram à disposição para ajudar a nossa causa, que termina sendo a de todos, inclusive a daqueles – e são muitos, infelizmente – que não gostam dos animais, já que tirando-os das ruas, essas pessoas estarão livres de vê-los perambulando em busca de comida nas portas das casas e nos estabelecimentos comerciais. Muitas pessoas, inclusive, que auxiliam esses cães e gatos abandonados, alimentando-os, ao final do dia, em suas próprias calçadas, acabam comprando briga com vizinhos e outras pessoas que não concordam com o gesto. Nós entendemos que eles não queiram os animais por perto e pedimos a essas pessoas que nos entendam em nossa luta pela preservação da vida digna para qualquer espécie, até porque maus-tratos hoje é crime. E você quer tratamento mais cruel do que deixar ao relento, doente, com fome e frio?” disse ela.
Fonte: Apipa