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Postado Por : Dom Ruiz segunda-feira, 5 de maio de 2014


MATANÇA POR CHUMBINHO

MATANÇA POR CHUMBINHO  Moradores de Boraceia, cidade com pouco mais de 4 mil habitantes no interior de São Paulo, estão preocupados com a matança de animais domésticos – entre cães e gatos – no município. Mais de vinte animais foram envenenados em menos de uma semana, sendo que 15 deles em apenas um dia. A suspeita é que alguém esteja deixando comida com veneno em sacolas plásticas nas ruas propositalmente para que os animais se alimentem. O maior número de casos foi registrado na região central da cidade, próximo a rodoviária.  “A gente tem ciência que o veneno que tem sido utilizado é o popular chumbinho. A maioria dos animais que morreram é de rua. Em outros casos são aqueles que os tutores têm o hábito de soltar os animais para passear na rua”, explica o veterinário Tiago Gimenes.  Na clínica de Tiago, que presta serviços à prefeitura da cidade, doze animais foram socorridos gratuitamente, mas apenas sete sobreviveram. Segundo ele, a rapidez no atendimento é crucial para que o animal sobreviva, já que os efeitos do veneno começam entre 30 e 40 minutos após a ingestão.  “Aí o animal apresenta os inúmeros sintomas como vômitos, sialorréia que é uma baba contínua. Ele apresenta espasmos musculares, que são tremores contínuos. Alguns animais chegam a convulsionar. Esse tipo de envenenamento em animais causa uma gastrite hemorrágica e o animal morre por hemorragias internas e é bastante doloroso para eles”, explica Gimenes.  Dois gatos da catadora de recicláveis Maria de Lurdes Mendes foram mortos. Apesar da casa simples e dos poucos ganhos com a venda de papelão, ela recolhe e abriga animais de rua. Entre cães e gatos, a mulher tinha 12 animais. “Uma das minhas gatas ainda estava dando de mama para os três gatinhos. Encontrei ela dura no quintal. E agora como eu faço com os gatinhos? A gente tem medo que isso aconteça de novo né?”, contou.  “A gente aconselha o população que tem cães e gatos que, se sair para passear, manter o animal preso na guia, não deixar ele comer nada na rua. E olhar sempre no quintal, até que a Polícia Civil e Militar apurem o caso e encontrem quem está fazendo isso”, concluiu.  De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, guardas municipais responsáveis pelos prédios públicos da cidade também têm feito rondas e estão alertas a qualquer movimentação diferente na cidade. O delegado seccional de Jaú (SP), Luverci da Costa Mello, que responde pela delegacia de Boraceia, se limitou a dizer que o caso foi registrado e segue sob investigação.   Proibido no Brasil  O aldicarbe, principal agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico e conhecido popularmente como chumbinho, foi banido do mercado brasileiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em outubro 2012. Desde então a produção e a venda do produto são proibidas.  De acordo com a Anvisa, os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico. Na época, estimativas do órgão sanitário apontavam que o produto era responsável por quase 60% dos oito mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho, no Brasil, todos os anos.  Fonte: Jornal do Brasil
Moradores de Boraceia, cidade com pouco mais de 4 mil habitantes no interior de São Paulo, estão preocupados com a matança de animais domésticos – entre cães e gatos – no município. Mais de vinte animais foram envenenados em menos de uma semana, sendo que 15 deles em apenas um dia. A suspeita é que alguém esteja deixando comida com veneno em sacolas plásticas nas ruas propositalmente para que os animais se alimentem. O maior número de casos foi registrado na região central da cidade, próximo a rodoviária.
“A gente tem ciência que o veneno que tem sido utilizado é o popular chumbinho. A maioria dos animais que morreram é de rua. Em outros casos são aqueles que os tutores têm o hábito de soltar os animais para passear na rua”, explica o veterinário Tiago Gimenes.
Na clínica de Tiago, que presta serviços à prefeitura da cidade, doze animais foram socorridos gratuitamente, mas apenas sete sobreviveram. Segundo ele, a rapidez no atendimento é crucial para que o animal sobreviva, já que os efeitos do veneno começam entre 30 e 40 minutos após a ingestão.
“Aí o animal apresenta os inúmeros sintomas como vômitos, sialorréia que é uma baba contínua. Ele apresenta espasmos musculares, que são tremores contínuos. Alguns animais chegam a convulsionar. Esse tipo de envenenamento em animais causa uma gastrite hemorrágica e o animal morre por hemorragias internas e é bastante doloroso para eles”, explica Gimenes.
Dois gatos da catadora de recicláveis Maria de Lurdes Mendes foram mortos. Apesar da casa simples e dos poucos ganhos com a venda de papelão, ela recolhe e abriga animais de rua. Entre cães e gatos, a mulher tinha 12 animais. “Uma das minhas gatas ainda estava dando de mama para os três gatinhos. Encontrei ela dura no quintal. E agora como eu faço com os gatinhos? A gente tem medo que isso aconteça de novo né?”, contou.
“A gente aconselha o população que tem cães e gatos que, se sair para passear, manter o animal preso na guia, não deixar ele comer nada na rua. E olhar sempre no quintal, até que a Polícia Civil e Militar apurem o caso e encontrem quem está fazendo isso”, concluiu.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, guardas municipais responsáveis pelos prédios públicos da cidade também têm feito rondas e estão alertas a qualquer movimentação diferente na cidade. O delegado seccional de Jaú (SP), Luverci da Costa Mello, que responde pela delegacia de Boraceia, se limitou a dizer que o caso foi registrado e segue sob investigação.
MATANÇA POR CHUMBINHO  Moradores de Boraceia, cidade com pouco mais de 4 mil habitantes no interior de São Paulo, estão preocupados com a matança de animais domésticos – entre cães e gatos – no município. Mais de vinte animais foram envenenados em menos de uma semana, sendo que 15 deles em apenas um dia. A suspeita é que alguém esteja deixando comida com veneno em sacolas plásticas nas ruas propositalmente para que os animais se alimentem. O maior número de casos foi registrado na região central da cidade, próximo a rodoviária.  “A gente tem ciência que o veneno que tem sido utilizado é o popular chumbinho. A maioria dos animais que morreram é de rua. Em outros casos são aqueles que os tutores têm o hábito de soltar os animais para passear na rua”, explica o veterinário Tiago Gimenes.  Na clínica de Tiago, que presta serviços à prefeitura da cidade, doze animais foram socorridos gratuitamente, mas apenas sete sobreviveram. Segundo ele, a rapidez no atendimento é crucial para que o animal sobreviva, já que os efeitos do veneno começam entre 30 e 40 minutos após a ingestão.  “Aí o animal apresenta os inúmeros sintomas como vômitos, sialorréia que é uma baba contínua. Ele apresenta espasmos musculares, que são tremores contínuos. Alguns animais chegam a convulsionar. Esse tipo de envenenamento em animais causa uma gastrite hemorrágica e o animal morre por hemorragias internas e é bastante doloroso para eles”, explica Gimenes.  Dois gatos da catadora de recicláveis Maria de Lurdes Mendes foram mortos. Apesar da casa simples e dos poucos ganhos com a venda de papelão, ela recolhe e abriga animais de rua. Entre cães e gatos, a mulher tinha 12 animais. “Uma das minhas gatas ainda estava dando de mama para os três gatinhos. Encontrei ela dura no quintal. E agora como eu faço com os gatinhos? A gente tem medo que isso aconteça de novo né?”, contou.  “A gente aconselha o população que tem cães e gatos que, se sair para passear, manter o animal preso na guia, não deixar ele comer nada na rua. E olhar sempre no quintal, até que a Polícia Civil e Militar apurem o caso e encontrem quem está fazendo isso”, concluiu.  De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, guardas municipais responsáveis pelos prédios públicos da cidade também têm feito rondas e estão alertas a qualquer movimentação diferente na cidade. O delegado seccional de Jaú (SP), Luverci da Costa Mello, que responde pela delegacia de Boraceia, se limitou a dizer que o caso foi registrado e segue sob investigação.   Proibido no Brasil  O aldicarbe, principal agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico e conhecido popularmente como chumbinho, foi banido do mercado brasileiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em outubro 2012. Desde então a produção e a venda do produto são proibidas.  De acordo com a Anvisa, os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico. Na época, estimativas do órgão sanitário apontavam que o produto era responsável por quase 60% dos oito mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho, no Brasil, todos os anos.  Fonte: Jornal do Brasil
Proibido no Brasil
O aldicarbe, principal agrotóxico utilizado de forma irregular como raticida doméstico e conhecido popularmente como chumbinho, foi banido do mercado brasileiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em outubro 2012. Desde então a produção e a venda do produto são proibidas.
De acordo com a Anvisa, os motivos do banimento do aldicarbe do mercado nacional estão relacionados à alta incidência de intoxicações humanas e de envenenamento de animais, devido ao desvio de uso do referido agrotóxico. Na época, estimativas do órgão sanitário apontavam que o produto era responsável por quase 60% dos oito mil casos de intoxicação relacionados a chumbinho, no Brasil, todos os anos.


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