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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 30 de abril de 2014


SAÚDE

SAÚDE  Todo mundo gosta de ver seu animal domésticos saudável e feliz. No entanto, imprevistos acontecem e, às vezes, ele precisa passar por um procedimento cirúrgico.  Depois que a cirurgia termina e o paciente vai para casa, o tutor deve assumir responsabilidades para garantir a recuperação dele. A principal delas é seguir as instruções do médico veterinário, principalmente no que diz respeito aos medicamentos e à proteção do local do procedimento.  O veterinário não receita medicamentos de maneira aleatória. É preciso adaptá-los conforme o peso e a espécie do animal, e isso só pode ser feito por um profissional. Administrar remédios por conta própria pode causar intoxicação, gastrite, úlcera, vômitos e diarreia.  Caso o animal seja daqueles teimosos que não aceitam tomar remédios, é necessário informar o médico para que seja aplicado outro tipo de medicamento, pois existem antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios injetáveis de longa duração.  Outra opção é retornar diariamente ao hospital ou contratar o serviço de enfermagem em domicílio. O que importa é não deixar de medicar o animal de forma adequada, pois somente assim é possível evitar complicações e dor.  Suturas  A sutura requer a máxima atenção. “A ferida cirúrgica deverá estar sempre limpa e protegida das lambeduras. Para isso, o animal utiliza um colar protetor ou roupas cirúrgicas para evitar acesso ao corte e não atrapalhar o processo de cicatrização”, diz Eros Luiz de Sousa, cirurgião veterinário e professor de cirurgia veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná.  É comum ver cães e gatos utilizando o colar elisabetano, conhecido como “abajur”. É o método mais utilizado, por ser barato, mas há muitos outros modelos de roupas cirúrgicas e colares infláveis.  Linguicinha  Thiago Labegalini, 26 anos, é tutor da Lilica, cachorrinha da raça Dachshund (conhecida como “linguicinha”), que tem 13 anos. Ela já passou por quatro cirurgias e em três delas usou o colar elisabetano.  A cadelinha teve algumas complicações durante o pós-operatório, como alergias causadas pelos medicamentos, mas se recuperou graças ao acompanhamento médico e à dedicação dos donos.  “Às vezes, ela tinha fases de carência ou de isolamento enquanto se recuperava. Usar o abajur foi algo que não agradou, mas sabíamos da necessidade dele”, conta Labegalini.  Um dos fatores que influenciam na recuperação do animal é a idade. No caso de Lilica, que é idosa, os tutores percebem um pós-operatório mais difícil e uma recuperação mais lenta.  Segundo o cirurgião Eros Luiz de Sousa, embora os mais novos se recuperem mais rápido, eles são mais peraltas e agitados, o que pode desencadear complicações.  Fonte: Jornal de Londrina
Todo mundo gosta de ver seu animal domésticos saudável e feliz. No entanto, imprevistos acontecem e, às vezes, ele precisa passar por um procedimento cirúrgico.
Depois que a cirurgia termina e o paciente vai para casa, o tutor deve assumir responsabilidades para garantir a recuperação dele. A principal delas é seguir as instruções do médico veterinário, principalmente no que diz respeito aos medicamentos e à proteção do local do procedimento.
O veterinário não receita medicamentos de maneira aleatória. É preciso adaptá-los conforme o peso e a espécie do animal, e isso só pode ser feito por um profissional. Administrar remédios por conta própria pode causar intoxicação, gastrite, úlcera, vômitos e diarreia.
Caso o animal seja daqueles teimosos que não aceitam tomar remédios, é necessário informar o médico para que seja aplicado outro tipo de medicamento, pois existem antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios injetáveis de longa duração.
Outra opção é retornar diariamente ao hospital ou contratar o serviço de enfermagem em domicílio. O que importa é não deixar de medicar o animal de forma adequada, pois somente assim é possível evitar complicações e dor.
Suturas
A sutura requer a máxima atenção. “A ferida cirúrgica deverá estar sempre limpa e protegida das lambeduras. Para isso, o animal utiliza um colar protetor ou roupas cirúrgicas para evitar acesso ao corte e não atrapalhar o processo de cicatrização”, diz Eros Luiz de Sousa, cirurgião veterinário e professor de cirurgia veterinária da Faculdade Evangélica do Paraná.
É comum ver cães e gatos utilizando o colar elisabetano, conhecido como “abajur”. É o método mais utilizado, por ser barato, mas há muitos outros modelos de roupas cirúrgicas e colares infláveis.
Linguicinha
Thiago Labegalini, 26 anos, é tutor da Lilica, cachorrinha da raça Dachshund (conhecida como “linguicinha”), que tem 13 anos. Ela já passou por quatro cirurgias e em três delas usou o colar elisabetano.
A cadelinha teve algumas complicações durante o pós-operatório, como alergias causadas pelos medicamentos, mas se recuperou graças ao acompanhamento médico e à dedicação dos donos.
“Às vezes, ela tinha fases de carência ou de isolamento enquanto se recuperava. Usar o abajur foi algo que não agradou, mas sabíamos da necessidade dele”, conta Labegalini.
Um dos fatores que influenciam na recuperação do animal é a idade. No caso de Lilica, que é idosa, os tutores percebem um pós-operatório mais difícil e uma recuperação mais lenta.
Segundo o cirurgião Eros Luiz de Sousa, embora os mais novos se recuperem mais rápido, eles são mais peraltas e agitados, o que pode desencadear complicações.

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