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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 1 de março de 2015

EFEITO BLACKFISH

BLACKFISH E os problemas do SeaWorld persistem, como mostra seu relatório de lucros do quarto trimestre, divulgado esta quinta (26). O número de visitantes e os ganhos continuam a cair e a empresa sofreu uma perda líquida de 25,4 milhões de dólares no final de 2014. As informações são do The Dodo.  Essa tem sido uma semana complicada para a companhia de entretenimento. Uma beluga morreu em um de seus tanques em Orlando (EUA), provavelmente em razão de luta com outros animais da mesma espécie. A mesma SeaWorld Orlando foi obrigada a cancelar um projeto controverso que permitia que visitantes alimentassem os golfinhos com as próprias mãos – e sem supervisão.  Os números não dão pista de que a coisa vai melhorar. No último trimestre de 2014, a receita da empresa foi de 264,5 milhões de dólares, uma queda de 7,4 milhões, ou 3%, comparado ao mesmo período de 2013. Comparando-se a renda total de 2014 com a de 2013, a queda foi de 6%.  A frequência de público também sofreu perdas: diminuiu em 2,2% em comparação com o último trimestre de 2013.  Em 2013, o documentário Blackfish revelou um histórico preocupante da empresa em relação à segurança dos treinadores e aos cuidados com as orcas. O filme também foi o estopim para uma reação violenta contra a companhia, com direito à introdução de novas leis em Nova York, Califórnia e Washington para proibir a manutenção de orcas em cativeiro.  Em 2014, as ações da SeaWorld caíram 50%.  Com a proibição do cativeiro de orcas na Califórnia, as ações caíram 7%. Dali em diante, sua participação na bolsa foi ladeira abaixo: os preços despencaram 33% depois do anúncio dos números desanimadores do relatório de renda em Agosto e caiu abaixo dos 16 dólares pela primeira vez em Dezembro. Este último recorde negativo foi resultado de uma ação movida contra a SeaWorld por seus próprios investidores, que alegaram que a empresa não havia divulgado corretamente o impacto do documentário em seus negócios.  Além da desvalorização das ações, parceiros corporativos também estão abandonando o barco, ou o tanque. Companhias como Southwest Airlines, Virgin America, Hyundai, Taco Bell e Panama Jack cortaram seus laços com a empresa em 2014.  No meio do “efeito Blackfish“, o diretor executivo da empresa, Jim Atchison, entregou o cargo em Dezembro. Até agora, ninguém foi nomeado para seu lugar.  O diretor interino David D’Alessandro afirmou aos investidores quinta pela manhã (26) que eles estão cogitando uma campanha de marketing abordando “a verdade sobre o SeaWorld” como forma de tentar limpar as manchas feitas à reputação da empresa. Ele também afirmou que eles têm sabido lidar com publicidade negativa desde dos “tempos de Free Willy”.  Apesar de todo o impacto negativo, a companhia tem se recusado a aceitar que seus consumidores não querem mais ver orcas presas em tanques. Ela tem ignorado pedidos para acabar com seu programa de reprodução de orcas e enviar os animais para santuários marinhos. Pelo contrário: insiste em construir novos parques, desta vez no Oriente Médio, onde o drama dos cetáceos mantidos em cativeiro é menos conhecido.  No entanto, parece claro que se o SeaWorld não mudar seu rumo, escutar os consumidores e libertar as orcas, seus percalços irão continuar.
Foto: Reprodução
E os problemas do SeaWorld persistem, como mostra seu relatório de lucros do quarto trimestre, divulgado esta quinta (26). O número de visitantes e os ganhos continuam a cair e a empresa sofreu uma perda líquida de 25,4 milhões de dólares no final de 2014. As informações são do The Dodo.
Essa tem sido uma semana complicada para a companhia de entretenimento. Uma beluga morreu em um de seus tanques em Orlando (EUA), provavelmente em razão de luta com outros animais da mesma espécie. A mesma SeaWorld Orlando foi obrigada a cancelar um projeto controverso que permitia que visitantes alimentassem os golfinhos com as próprias mãos – e sem supervisão.
Os números não dão pista de que a coisa vai melhorar. No último trimestre de 2014, a receita da empresa foi de 264,5 milhões de dólares, uma queda de 7,4 milhões, ou 3%, comparado ao mesmo período de 2013. Comparando-se a renda total de 2014 com a de 2013, a queda foi de 6%.
A frequência de público também sofreu perdas: diminuiu em 2,2% em comparação com o último trimestre de 2013.
Em 2013, o documentário Blackfish revelou um histórico preocupante da empresa em relação à segurança dos treinadores e aos cuidados com as orcas. O filme também foi o estopim para uma reação violenta contra a companhia, com direito à introdução de novas leis em Nova York, Califórnia e Washington para proibir a manutenção de orcas em cativeiro.
Em 2014, as ações da SeaWorld caíram 50%.
Com a proibição do cativeiro de orcas na Califórnia, as ações caíram 7%. Dali em diante, sua participação na bolsa foi ladeira abaixo: os preços despencaram 33% depois do anúncio dos números desanimadores do relatório de renda em Agosto e caiu abaixo dos 16 dólares pela primeira vez em Dezembro. Este último recorde negativo foi resultado de uma ação movida contra a SeaWorld por seus próprios investidores, que alegaram que a empresa não havia divulgado corretamente o impacto do documentário em seus negócios.
Além da desvalorização das ações, parceiros corporativos também estão abandonando o barco, ou o tanque. Companhias como Southwest Airlines, Virgin America, Hyundai, Taco Bell e Panama Jack cortaram seus laços com a empresa em 2014.
No meio do “efeito Blackfish“, o diretor executivo da empresa, Jim Atchison, entregou o cargo em Dezembro. Até agora, ninguém foi nomeado para seu lugar.
O diretor interino David D’Alessandro afirmou aos investidores quinta pela manhã (26) que eles estão cogitando uma campanha de marketing abordando “a verdade sobre o SeaWorld” como forma de tentar limpar as manchas feitas à reputação da empresa. Ele também afirmou que eles têm sabido lidar com publicidade negativa desde dos “tempos de Free Willy”.
Apesar de todo o impacto negativo, a companhia tem se recusado a aceitar que seus consumidores não querem mais ver orcas presas em tanques. Ela tem ignorado pedidos para acabar com seu programa de reprodução de orcas e enviar os animais para santuários marinhos. Pelo contrário: insiste em construir novos parques, desta vez no Oriente Médio, onde o drama dos cetáceos mantidos em cativeiro é menos conhecido.
No entanto, parece claro que se o SeaWorld não mudar seu rumo, escutar os consumidores e libertar as orcas, seus percalços irão continuar.

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