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Postado Por : Dom Ruiz quinta-feira, 19 de março de 2015

SOLIDARIEDADE

Foto: Divulgação No mês que marca o 4º aniversário do terramoto que assolou o Japão, afetando a central nuclear de Fukushima, a qual começou a irradiar radiação, levando milhares de pessoas a abandonar as suas casas, surge a história de um habitante local, que ao longo deste período, abdicou da sua saúde em prol dos animais abandonados.  O desastre na Central Nuclear de Fukushima Daiichi, ocorrido a 11 de março de 2011, resultou da destruição de três dos seis reatores nucleares da central. A falha ocorreu quando a central nuclear foi atingida por um tsunami provocado por um terremoto de magnitude 9,0. No dia seguinte, as instalações começaram a libertar quantidades significativas de material radioativo, tornando-se no maior desastre nuclear desde Chernobil, em abril de 1986, e o segundo (depois de Chernobil) a chegar ao nível 7 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.  Naoto Matsumura, um agricultor de 55 anos, voltou para casa, em Tomioka, logo após a tragédia. Apesar de ter conhecimento dos riscos que corria devido à propagação de material radiativo, Naoto queria certificar-se que os cães da quinta da sua família estavam bem. O seu propósito foi tão honorável que já mereceu a realização de um documentário.  “Os homens e os animais são iguais”, afirma o corajoso agricultor, que segue essas palavras como um lema.  Segundo o site Good News Network, a urgência da evacuação levou muitas pessoas a deixarem os seus animais de estimação para trás. Muitos habitantes pensaram que poderiam voltar rapidamente. Contudo, o acidente nuclear foi pior do que se poderia ter imaginado e a grande maioria das pessoas nunca mais voltou a casa.  No entanto, Naoto desafiou as autoridades japonesas e voltou à sua terra, Tomioka, na província de Gunma. No seu regresso, descobriu que muitos dos animais dos seus vizinhos continuavam presos, esfomeados, à espera que os tutores voltassem. O agricultor não conseguiu ficar indiferente ao sofrimento dos animais e escolheu ficar entre eles, sujeito à radiação.  Naoto passou, desta forma, a cuidar de cães, gatos, porcos, vacas, avestruzes e até um pónei. A história mais impressionante que viveu foi a de um cão, a que chamou Kiseki (Milagre), que ficou quase um ano fechado num celeiro e que se foi alimentado com os restos de outros animais.  Ao longo destes últimos quatros anos, o agricultor tem vivido exposto a quantidades de radiação contraindicáveis para seres humanos. Ao ser analisado pelos médicos da Universidade de Tóquio, os resultados foram impressionantes. Os profissionais de saúde nunca tinham visto um homem com níveis tão altos de radiação no organismo.  Naoto Matsumura ainda não sente os sintomas adjacentes ao que alberga dentro de si e, por isso, vai passando a sua vida da forma mais normal quanto é possível. Provavelmente dentro de duas décadas comece a sofrer as consequências de tão elevada exposição à radiação.  Todos os anos, particularmente no mês em que se assinala a tragédia vivida naquela zona, são várias as pessoas que por lá passam. Desde jornalistas a antigos habitantes da cidade, que trazem donativos para que Naoto consiga continuar a alimentar os animais abandonados.  Noato continua a sua corajosa caminhada, em que, a curto ou longo prazo, optou por trava-la junto dos animais esquecidos.  Fonte: Gazeta do Rossio
No mês que marca o 4º aniversário do terramoto que assolou o Japão, afetando a central nuclear de Fukushima, a qual começou a irradiar radiação, levando milhares de pessoas a abandonar as suas casas, surge a história de um habitante local, que ao longo deste período, abdicou da sua saúde em prol dos animais abandonados.
O desastre na Central Nuclear de Fukushima Daiichi, ocorrido a 11 de março de 2011, resultou da destruição de três dos seis reatores nucleares da central. A falha ocorreu quando a central nuclear foi atingida por um tsunami provocado por um terremoto de magnitude 9,0. No dia seguinte, as instalações começaram a libertar quantidades significativas de material radioativo, tornando-se no maior desastre nuclear desde Chernobil, em abril de 1986, e o segundo (depois de Chernobil) a chegar ao nível 7 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
Naoto Matsumura, um agricultor de 55 anos, voltou para casa, em Tomioka, logo após a tragédia. Apesar de ter conhecimento dos riscos que corria devido à propagação de material radiativo, Naoto queria certificar-se que os cães da quinta da sua família estavam bem. O seu propósito foi tão honorável que já mereceu a realização de um documentário.
“Os homens e os animais são iguais”, afirma o corajoso agricultor, que segue essas palavras como um lema.
Segundo o site Good News Network, a urgência da evacuação levou muitas pessoas a deixarem os seus animais de estimação para trás. Muitos habitantes pensaram que poderiam voltar rapidamente. Contudo, o acidente nuclear foi pior do que se poderia ter imaginado e a grande maioria das pessoas nunca mais voltou a casa.
No entanto, Naoto desafiou as autoridades japonesas e voltou à sua terra, Tomioka, na província de Gunma. No seu regresso, descobriu que muitos dos animais dos seus vizinhos continuavam presos, esfomeados, à espera que os tutores voltassem. O agricultor não conseguiu ficar indiferente ao sofrimento dos animais e escolheu ficar entre eles, sujeito à radiação.
Naoto passou, desta forma, a cuidar de cães, gatos, porcos, vacas, avestruzes e até um pónei. A história mais impressionante que viveu foi a de um cão, a que chamou Kiseki (Milagre), que ficou quase um ano fechado num celeiro e que se foi alimentado com os restos de outros animais.
Ao longo destes últimos quatros anos, o agricultor tem vivido exposto a quantidades de radiação contraindicáveis para seres humanos. Ao ser analisado pelos médicos da Universidade de Tóquio, os resultados foram impressionantes. Os profissionais de saúde nunca tinham visto um homem com níveis tão altos de radiação no organismo.
Naoto Matsumura ainda não sente os sintomas adjacentes ao que alberga dentro de si e, por isso, vai passando a sua vida da forma mais normal quanto é possível. Provavelmente dentro de duas décadas comece a sofrer as consequências de tão elevada exposição à radiação.
Todos os anos, particularmente no mês em que se assinala a tragédia vivida naquela zona, são várias as pessoas que por lá passam. Desde jornalistas a antigos habitantes da cidade, que trazem donativos para que Naoto consiga continuar a alimentar os animais abandonados.
Noato continua a sua corajosa caminhada, em que, a curto ou longo prazo, optou por trava-la junto dos animais esquecidos.

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