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- Homem escreve em golfinho para pedir namorada em casamento
Postado Por : Dom Ruiz
domingo, 16 de fevereiro de 2014
DESRESPEITO
Uma proposta de casamento em um parque temático nas Filipinas tornou-se controversa depois que a barriga de um golfinho foi usada para escrever: “Você vai se casar comigo, Rona?”. As fotos do pedido, divulgadas na página do Adventure Ocean Subic Bay’s, no Facebook, logo se tornou viral, provocando um turbilhão de reações. Mais tarde, as imagens foram retiradas. As informações são do Global Voices.
O Earth Island Institute foi capaz de tirar screenshots da proposta e compartilhá-la online. O grupo está pedindo um boicote ao parque temático e também a libertação de todos os golfinhos que vivem em cativeiro. Em resposta, o Adventure Ocean Subic Bay’s alegou que foi utilizado o óxido de zinco para escrever a proposta de casamento na barriga do golfinho, que segundo a empresa, é um material seguro e utilizado para a proteção do sol.
Mas a Marinha da Vida Selvagem das Filipinas disse que isso não é desculpa para vandalizar um animal: “Vandalizar um animal não tem lugar na conservação. O óxido de zinco é usado para prevenir queimaduras solares e irritação da pele em cetáceos encalhados, ou seja, ele é usado como uma ajuda médica para evitar mais prejuízos para o animal em perigo.”
Patricia Sorongon-Yap, que se manifestou na página do Earth Island Institute, acha que o casal não deve ser responsabilizado: “algumas pessoas ficaram bravas com o casal, e outras não entendem porque somos contra essa ideia de pedido de casamento. Para mim, isso realmente não é culpa do casal. Muitas pessoas não têm conhecimento do simples fato de que os golfinhos (…) ou qualquer outro tipo de animal selvagem não devem ser utilizados para escrever, independentemente do material utilizado.”
Um dos protestos no Facebook afirma que “não importa que tipo de material foi usado para escrever no animal. O próprio fato deles diminuírem o papel ecológico importante de golfinhos diz claramente que a Adventure Ocean, que afirma ser um local para a educação e a conservação, não serve para isso. É mais um estabelecimento cruel e comercial.”