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- Empresa que opera passeios de trenós na região de Aspen é acusada de crueldade contra animais
Postado Por : Dom Ruiz
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
PRISIONEIROS NA NEVE
Empresa que oferece passeios de trenós puxados por cães na cidade turística Snowmass Village, perto de Aspen, enfrenta oito acusações de crueldade contra animais, segundo cobertura do jornal 9News. Krabloonik, como é chamada, pertence a Dan MacEachen e é conhecida como a maior dos EUA no serviço que opera.
Alguns questionam porque Krabloonik está autorizada a funcionar em terreno de propriedade da prefeitura, apesar de décadas de críticas sobre o seu tratamento aos animais.
Os 250 cães são altamente treinados e especialmente criados para passarem horas incontáveis nas trilhas Aspen/Snowmass . “Quanto mais eles correm, melhores eles ficam”, afirma MacEachen, que cumpriu pena de um ano em liberdade condicional em 1988 após quebrar os ossos do rosto de um cão. Ele cria este tipo de animal há 44 anos.
O empresário diz que os cães ficam sempre acorrentados a seus canis para impedi-los de lutarem uns contra os outros. Quando perguntado se ele mata os animais doentes, MacEachen se recusa a responder.
Cão com machucado em evidência
Ele não fala sobre isso, porque foi amplamente criticado em 2005 por sua prática de longa data de atirar em cães doentes e despejá-los em um poço na propriedade. “Nós tínhamos uma área chamada corredor da morte”, diz um ex-funcionário de Krabloonik, Harry Portland.
Portland passou nove anos trabalhando como condutor de trenós. “O Dan (MacEachen) levou os cães, os segurou com um enforcador e depois atirou.” O antigo funcionário diz que trabalhadores jogaram os cães que morreram em um poço cheio de fezes. “Eu ainda perco o sono por isso”, diz. Ele levou as informações à mídia na época, mas ficou chocado ao saber que atirar em cães é legal segundo a lei estadual do Colorado.
Bill Fabrocini, co-fundador do Voices for the Krabloonik Dogs ficou indignado quando, apenas um ano após a polêmica do tiroteio, Snowmass Village assinou um acordo comercial com MacEachen válido até 2026.
Outro ex-funcionário, Curtis Hungate, foi à polícia, alegando que um cachorro chamado Fernando congelou até a morte em 2011. Inspetores de animais do Estado têm questionado se os cães são alimentados adequadamente. MacEachen diz que os cães são atletas e precisam manter um certo peso.
Durante a visita do jornal 9News ao local, foi filmado um cão com uma ferida aberta e outros com costelas aparecendo. Os funcionários foram orientados a não responderem a quaisquer perguntas sobre as acusações criminais ou alegações passadas de abuso. Muitos dos 250 cães são amarrados em minúsculas casas de madeira, 24 horas por dia, às vezes por anos, até a morte.
Canil de Krabloonik