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Postado Por : Dom Ruiz
quarta-feira, 15 de julho de 2015
ESPÉCIE "MAGALHÃES"
Foto: Divulgação
As praias da Baleia e da Guanabara localizadas em Anchieta, no Litoral Sul capixaba receberam visitas ilustre de dois pinguins, um em cada praia. Os pinguins apareceram na semana passada.
Nos meses de inverno, as praias de nosso país recebem a vista de um banhista especial: o pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus). Originário da Patagônia – extremo sul do nosso continente –, eles sobem o Atlântico na corrente das Malvinas para se alimentar de peixes. Nesse longo percurso, um ou outro indivíduo se perde do grupo, chegando a nossas praias desnutrido, com frio e sem forças para voltar para casa.
Os pinguins-de-magalhães possuem uma camada de gordura embaixo da pele, que serve como isolante térmico e também como fonte de energia quando ficam sem se alimentar por muito tempo. Possuem ainda uma camada de ar entre as penas e seu corpo, que ajuda no isolamento térmico. Sua temperatura corporal normal varia entre 38,5 e 41 ºC.
Como proceder caso você encontre um pinguim?
Caso você encontre um pinguim nadando próximo à praia, fugindo das pessoas, nadando entre os barcos, ativo e esperto; não tente capturá-lo: deixe-o livre, pois ainda está saudável.
Se o pinguim estiver encalhado na praia, ele vai precisar de ajuda especializada da equipe do CTA: se você estiver no Rio de Janeiro, ligue gratuitamente para 0800 026 2828; se estiver no Espírito Santo, 0800 039 5005.
O mais importante é a população saber algumas recomendações básicas:
1) Nunca molhe o pinguim, ou tente devolvê-lo ao mar, se ele não for espontaneamente. O pinguim, ao contrário do que a maioria pensa, ele está com frio, porque perdeu sua capacidade de se manter aquecido por falhas nas suas penas.
2) Não tente alimentar o pinguim, nem ofereça bebidas. Quando ele está debilitado, é necessário cuidado médico veterinário tão logo ele seja resgatado.
3) Siga as orientações que os colaboradores do CTA vão repassar e, em caso de mais dúvidas, não hesite em nos ligar novamente, até a chegada da nossa equipe. Como pode haver outros pingüins ou mesmo outros animais, é importante essa comunicação para que os pingüins recebam uma recepção literalmente calorosa.