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Postado Por : Dom Ruiz segunda-feira, 8 de junho de 2015

MERCADO EM CRESCIMENTO

O apelo e o potencial dos produtos veganos estão se expandindo para além do pequeno grupo de pessoas que evitam consumir derivados de animais por razões éticas, para incluir uma base muito maior de consumidores que buscam alimentos mais limpos e saudáveis, de acordo com um especialista do setor. As informações são do Food Navigator USA.  No passado, quando os fabricantes de alimentos pensavam em consumidores veganos, eles tinham o foco sobre o pequeno nicho de veganos composto por aproximadamente 6% da população dos EUA, disse Eric Pierce, diretor de estratégia da New Hope Natural Media, anfitriã do evento Natural Products Expo West.  No entanto, acrescentou ele na Expo West, em 7 de março, “a realidade é que nós estamos começando a ver uma série de oportunidades que podem não ter se mostrado óbvias no início”.  Segundo ele, pesquisas recentes sugerem que 36% dos consumidores nos Estados Unidos não só preferem alternativas ao leite como também usam alternativas à carne, número que é substancialmente maior que o daqueles que afirmam serem veganos.  Ele observa que 26% dos americanos afirmam que comeram menos carne nos últimos 12 meses, porém ele conhece pesquisas de outras fontes que revelam estes números superiores a 41%.  A soma desses consumidores ao grupo dos potenciais compradores de produtos veganos torna a oportunidade do mercado de itens sem ingredientes animais muito mais atrativa do que pode aparentar inicialmente, diz ele.  Razões para a mudança  De acordo com a reportagem, o executivo da New Hope acredita que a razão desta expansão parece ser a redução da percepção do veganismo sob o seu estereótipo tradicional de ser apenas baseado em bem-estar animal, e a diminuição também da ideia de que o sabor e o paladar têm de ser necessariamente comprometidos por conta disso.  33% dos consumidores ainda associam produtos veganos a direitos animais, mas esta não é a associação principal, diz Pierce. A associação de alimentação vegana a comida saudável atinge a porcentagem de 35% na opinião dos consumidores, levemente superior à que diz respeito ao respeito aos animais.  Além disso, 13% dos consumidores associam produtos veganos a ingredientes mais limpos; 12%, à perda de peso; 11% fazem relação à responsabilidade ambiental e 8%, responsabilidade social, conforme os dados apresentados por Pierce.  Essas mudanças de associações significam que a maior parte do crescimento da adesão aos produtos veganos não está vindo de pessoas veganas, e sim de consumidores de carne que estão cortando o consumo.  Apoio de outras tendências  O interesse crescente por empresas alimentícias baseadas em missões, valores milenares e o desejo de ser parte de uma “tribo” também estão fomentando o crescimento do gosto pelas comidas veganas, acredita Pierce.  Ele explica que muitas empresas produtoras de alimentos veganos possuem valores que representam um apelo aos consumidores, que estão cada vez mais questionando os motivos das companhias e pressionando por benefícios de ordem mais elevada, assim como demandando boas ações sociais.  Acrescentam-se a isso o atual foco na preservação do meio ambiente para futuras gerações e o senso de responsabilidade social.  Influência da mídia  A dieta vegana também está ganhando espaço nas mídias tradicionais e sociais nos Estados Unidos.  “Uma análise das redes sociais mostra um incrível volume de referências veganas, chegando ao ponto de haver quase uma igualdade de menções em comparação com marcas famosas, como a Coca-Cola”, diz Pierce.  Essas análises demonstraram que conteúdos relacionados a alimentação vegana e vegetariana foram mencionados 4,3 milhões de vezes em 90 dias, comparadas a 4,1 milhões de referências à “Coca-Cola” no mesmo período.  Pierce conclui que tudo isso representa a forte oportunidade, no momento, de se investir no mercado de produtos livres de ingredientes animais e isentos de crueldade em seu processo de produção.

O apelo e o potencial dos produtos veganos estão se expandindo para além do pequeno grupo de pessoas que evitam consumir derivados de animais por razões éticas, para incluir uma base muito maior de consumidores que buscam alimentos mais limpos e saudáveis, de acordo com um especialista do setor. As informações são do Food Navigator USA.
No passado, quando os fabricantes de alimentos pensavam em consumidores veganos, eles tinham o foco sobre o pequeno nicho de veganos composto por aproximadamente 6% da população dos EUA, disse Eric Pierce, diretor de estratégia da New Hope Natural Media, anfitriã do evento Natural Products Expo West.
No entanto, acrescentou ele na Expo West, em 7 de março, “a realidade é que nós estamos começando a ver uma série de oportunidades que podem não ter se mostrado óbvias no início”.
Segundo ele, pesquisas recentes sugerem que 36% dos consumidores nos Estados Unidos não só preferem alternativas ao leite como também usam alternativas à carne, número que é substancialmente maior que o daqueles que afirmam serem veganos.
Ele observa que 26% dos americanos afirmam que comeram menos carne nos últimos 12 meses, porém ele conhece pesquisas de outras fontes que revelam estes números superiores a 41%.
A soma desses consumidores ao grupo dos potenciais compradores de produtos veganos torna a oportunidade do mercado de itens sem ingredientes animais muito mais atrativa do que pode aparentar inicialmente, diz ele.
Razões para a mudança
De acordo com a reportagem, o executivo da New Hope acredita que a razão desta expansão parece ser a redução da percepção do veganismo sob o seu estereótipo tradicional de ser apenas baseado em bem-estar animal, e a diminuição também da ideia de que o sabor e o paladar têm de ser necessariamente comprometidos por conta disso.
33% dos consumidores ainda associam produtos veganos a direitos animais, mas esta não é a associação principal, diz Pierce. A associação de alimentação vegana a comida saudável atinge a porcentagem de 35% na opinião dos consumidores, levemente superior à que diz respeito ao respeito aos animais.
Além disso, 13% dos consumidores associam produtos veganos a ingredientes mais limpos; 12%, à perda de peso; 11% fazem relação à responsabilidade ambiental e 8%, responsabilidade social, conforme os dados apresentados por Pierce.
Essas mudanças de associações significam que a maior parte do crescimento da adesão aos produtos veganos não está vindo de pessoas veganas, e sim de consumidores de carne que estão cortando o consumo.
Apoio de outras tendências
O interesse crescente por empresas alimentícias baseadas em missões, valores milenares e o desejo de ser parte de uma “tribo” também estão fomentando o crescimento do gosto pelas comidas veganas, acredita Pierce.
Ele explica que muitas empresas produtoras de alimentos veganos possuem valores que representam um apelo aos consumidores, que estão cada vez mais questionando os motivos das companhias e pressionando por benefícios de ordem mais elevada, assim como demandando boas ações sociais.
Acrescentam-se a isso o atual foco na preservação do meio ambiente para futuras gerações e o senso de responsabilidade social.
Influência da mídia
A dieta vegana também está ganhando espaço nas mídias tradicionais e sociais nos Estados Unidos.
“Uma análise das redes sociais mostra um incrível volume de referências veganas, chegando ao ponto de haver quase uma igualdade de menções em comparação com marcas famosas, como a Coca-Cola”, diz Pierce.
Essas análises demonstraram que conteúdos relacionados a alimentação vegana e vegetariana foram mencionados 4,3 milhões de vezes em 90 dias, comparadas a 4,1 milhões de referências à “Coca-Cola” no mesmo período.
Pierce conclui que tudo isso representa a forte oportunidade, no momento, de se investir no mercado de produtos livres de ingredientes animais e isentos de crueldade em seu processo de produção.

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