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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 10 de junho de 2015

EXPLORADOS PARA O ENTRETENIMENTO

EXPLORADOS PARA O ENTRETENIMENTO Foto: horseracingwrongs.com Foto: horseracingwrongs.com As corridas de cavalos, também chamadas de “turfe”, são conhecidas como “esporte dos reis” (sport of kings), e muitos reis ao longo da história ficaram famosos por suas sentenças de morte.  Então, não é de se surpreender que inúmeros animais explorados no suposto “esporte” sejam destruídos sem cerimônia antes, durante e depois das corridas. As informações são do Horse Racing Wrongs e do sportzedge.com.  O “esporte dos reis” é uma grande farsa, um mito, uma mentira. As corridas de cavalos têm tanto a ver com “esporte” quanto as touradas, ou seja, nada. No último sábado, o cavalo “American Pharoah”, de 3 anos de idade, foi imortalizado como vencedor da chamada “Tríplice Coroa”, o que significa que ele foi o primeiro cavalo a conquistar as três maiores provas do ano nos Estados Unidos em 37 anos – desde 1978. No mesmo dia, isso também acontecia nas pistas americanas (com informações da Equibase):  City Cartel, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Albuquerque Shook Up, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Belmont Royal Witch, de 4 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Churchill Canny Nanny, de 5 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Churchill Jump On Down, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Delta Masterkey, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Finger Lakes Roman Cross, de 4 anos, “apareceu agonizando” no 6º lugar em Finger Lakes Good Rider, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Gulfstream Beach Birde, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Indiana Witt’s Lizard, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Lone Star Cammazes, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Los Alamitos Oration, de 4 anos, “voltou sangrando pelo nariz” após o 2º lugar em Parx Giroux, de 4 anos, “voltou ferido” após o 4° lugar em Parx  Foto: horseracingwrongs.com Foto: horseracingwrongs.com Segundo o site horseracingwrongs.com, é provável que no mínimo metade dos animais da lista já estejam mortos. Além deles, dois cavalos foram listados como “broken down” (expressão usada para “mortos”, nas corridas): Jess One Kiss, de 3 anos, em 8º lugar em Arapahoe, e Kt Turtle Moves, de 3 anos, no 3º lugar em Les Bois. E outros dois foram “eutanasiados”: Helwan, de 4 anos, em 4º lugar em Belmont, e Sixteen Stone, de 5 anos, em 7º lugar em Penn. Em suma, muito provavelmente mais de dez cavalos foram mortos no dia mais celebrado das corridas das últimas quatro décadas. Conforme questiona a reportagem, “como a América pode conciliar tal fato?”. E ficam outras perguntas: “vale a pena?”; “faz sentido?”.  A história de Helwan  Helwan, de 4 anos, sofreu uma fratura em um osso da canela da perna esquerda frontal, durante uma corrida preliminar chamada “Jaipur Invitational”.  De acordo com a New York Racing Association, após Helwan ter sofrido a lesão, ele caiu na pista. O jóquei, Jose L. Ortiz, teve mais “sorte”. Ele saltou do cavalo e escapou caminhando, sem ferimentos.  Helwan teve sua morte induzida em um próprio canto da pista atrás de uma tela que bloqueava a desagradável cena, de modo que não estragasse as festividades para milhares de pessoas na multidão crescente de espectadores. Talvez, se alguns da multidão tivessem visto o que de fato aconteceu, eles não desejariam voltar, e isso seria ruim para os negócios.  O cavalo Helwan foi procriado na indústria de puro-sangues da França e esta foi a sua primeira, última e, da forma como acabou, única corrida nos Estados Unidos.  Para aquelas cerca de 90.000 pessoas na plateia, que apostaram em American Pharoah, o dia foi um sucesso. Como comenta a reportagem, “foi muito mais bem sucedido que para o pobre animal, que tornou-se mais um em uma longa lista de cavalos, que foram procriados para correr o risco de sofrer lesões dolorosas e morte” em nome da ganância e entretenimento humanos.  Houve um filme produzido há 45 anos atrás, baseado em um romance escrito anteriormente, com o título “They Shoot Horses, Don’t They?” (“Eles matam os cavalos, não matam?”). A resposta ainda é “sim, eles realmente matam cavalos”, e fizeram isso novamente, e muitas vezes, no sábado.  O coroamento de um campeão foi apreciado pelos fãs das corridas. Mas o dia foi sombrio para aqueles que se preocupam com os animais forçados a competir para satisfazer as paixões, o divertimento e a mesquinhez de um grande público, e muito mais sombrio ainda para os animais vitimados no sórdido espetáculo.  American Pharoah foi considerado o grande “vencedor” no sábado. Helwan, e muitos outros, os grandes “perdedores”. American Pharoah venceu uma corrida – quando o que ele mais queria não era ser “vencedor”, fazer outros lucrarem com apostas; ele queria e quer viver como um cavalo (o que significa, em essência: ser livre). Helwan e tantos outros, que certamente queriam o mesmo que American Pharoah – ou seja, a “vida”, perderam-na.
Foto: horseracingwrongs.com
As corridas de cavalos, também chamadas de “turfe”, são conhecidas como “esporte dos reis” (sport of kings), e muitos reis ao longo da história ficaram famosos por suas sentenças de morte.
Então, não é de se surpreender que inúmeros animais explorados no suposto “esporte” sejam destruídos sem cerimônia antes, durante e depois das corridas. As informações são do Horse Racing Wrongs e do sportzedge.com.
O “esporte dos reis” é uma grande farsa, um mito, uma mentira. As corridas de cavalos têm tanto a ver com “esporte” quanto as touradas, ou seja, nada. No último sábado, o cavalo “American Pharoah”, de 3 anos de idade, foi imortalizado como vencedor da chamada “Tríplice Coroa”, o que significa que ele foi o primeiro cavalo a conquistar as três maiores provas do ano nos Estados Unidos em 37 anos – desde 1978. No mesmo dia, isso também acontecia nas pistas americanas (com informações da Equibase):
City Cartel, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Albuquerque
Shook Up, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Belmont
Royal Witch, de 4 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Churchill
Canny Nanny, de 5 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Churchill
Jump On Down, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Delta
Masterkey, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Finger Lakes
Roman Cross, de 4 anos, “apareceu agonizando” no 6º lugar em Finger Lakes
Good Rider, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Gulfstream
Beach Birde, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Indiana
Witt’s Lizard, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Lone Star
Cammazes, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Los Alamitos
Oration, de 4 anos, “voltou sangrando pelo nariz” após o 2º lugar em Parx
Giroux, de 4 anos, “voltou ferido” após o 4° lugar em Parx
EXPLORADOS PARA O ENTRETENIMENTO Foto: horseracingwrongs.com Foto: horseracingwrongs.com As corridas de cavalos, também chamadas de “turfe”, são conhecidas como “esporte dos reis” (sport of kings), e muitos reis ao longo da história ficaram famosos por suas sentenças de morte.  Então, não é de se surpreender que inúmeros animais explorados no suposto “esporte” sejam destruídos sem cerimônia antes, durante e depois das corridas. As informações são do Horse Racing Wrongs e do sportzedge.com.  O “esporte dos reis” é uma grande farsa, um mito, uma mentira. As corridas de cavalos têm tanto a ver com “esporte” quanto as touradas, ou seja, nada. No último sábado, o cavalo “American Pharoah”, de 3 anos de idade, foi imortalizado como vencedor da chamada “Tríplice Coroa”, o que significa que ele foi o primeiro cavalo a conquistar as três maiores provas do ano nos Estados Unidos em 37 anos – desde 1978. No mesmo dia, isso também acontecia nas pistas americanas (com informações da Equibase):  City Cartel, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Albuquerque Shook Up, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Belmont Royal Witch, de 4 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Churchill Canny Nanny, de 5 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Churchill Jump On Down, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Delta Masterkey, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Finger Lakes Roman Cross, de 4 anos, “apareceu agonizando” no 6º lugar em Finger Lakes Good Rider, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 1º lugar em Gulfstream Beach Birde, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 10º lugar em Indiana Witt’s Lizard, de 3 anos, foi levado de ambulância após o 4º lugar em Lone Star Cammazes, de 6 anos, foi levado de ambulância após o 7º lugar em Los Alamitos Oration, de 4 anos, “voltou sangrando pelo nariz” após o 2º lugar em Parx Giroux, de 4 anos, “voltou ferido” após o 4° lugar em Parx  Foto: horseracingwrongs.com Foto: horseracingwrongs.com Segundo o site horseracingwrongs.com, é provável que no mínimo metade dos animais da lista já estejam mortos. Além deles, dois cavalos foram listados como “broken down” (expressão usada para “mortos”, nas corridas): Jess One Kiss, de 3 anos, em 8º lugar em Arapahoe, e Kt Turtle Moves, de 3 anos, no 3º lugar em Les Bois. E outros dois foram “eutanasiados”: Helwan, de 4 anos, em 4º lugar em Belmont, e Sixteen Stone, de 5 anos, em 7º lugar em Penn. Em suma, muito provavelmente mais de dez cavalos foram mortos no dia mais celebrado das corridas das últimas quatro décadas. Conforme questiona a reportagem, “como a América pode conciliar tal fato?”. E ficam outras perguntas: “vale a pena?”; “faz sentido?”.  A história de Helwan  Helwan, de 4 anos, sofreu uma fratura em um osso da canela da perna esquerda frontal, durante uma corrida preliminar chamada “Jaipur Invitational”.  De acordo com a New York Racing Association, após Helwan ter sofrido a lesão, ele caiu na pista. O jóquei, Jose L. Ortiz, teve mais “sorte”. Ele saltou do cavalo e escapou caminhando, sem ferimentos.  Helwan teve sua morte induzida em um próprio canto da pista atrás de uma tela que bloqueava a desagradável cena, de modo que não estragasse as festividades para milhares de pessoas na multidão crescente de espectadores. Talvez, se alguns da multidão tivessem visto o que de fato aconteceu, eles não desejariam voltar, e isso seria ruim para os negócios.  O cavalo Helwan foi procriado na indústria de puro-sangues da França e esta foi a sua primeira, última e, da forma como acabou, única corrida nos Estados Unidos.  Para aquelas cerca de 90.000 pessoas na plateia, que apostaram em American Pharoah, o dia foi um sucesso. Como comenta a reportagem, “foi muito mais bem sucedido que para o pobre animal, que tornou-se mais um em uma longa lista de cavalos, que foram procriados para correr o risco de sofrer lesões dolorosas e morte” em nome da ganância e entretenimento humanos.  Houve um filme produzido há 45 anos atrás, baseado em um romance escrito anteriormente, com o título “They Shoot Horses, Don’t They?” (“Eles matam os cavalos, não matam?”). A resposta ainda é “sim, eles realmente matam cavalos”, e fizeram isso novamente, e muitas vezes, no sábado.  O coroamento de um campeão foi apreciado pelos fãs das corridas. Mas o dia foi sombrio para aqueles que se preocupam com os animais forçados a competir para satisfazer as paixões, o divertimento e a mesquinhez de um grande público, e muito mais sombrio ainda para os animais vitimados no sórdido espetáculo.  American Pharoah foi considerado o grande “vencedor” no sábado. Helwan, e muitos outros, os grandes “perdedores”. American Pharoah venceu uma corrida – quando o que ele mais queria não era ser “vencedor”, fazer outros lucrarem com apostas; ele queria e quer viver como um cavalo (o que significa, em essência: ser livre). Helwan e tantos outros, que certamente queriam o mesmo que American Pharoah – ou seja, a “vida”, perderam-na.
Foto: horseracingwrongs.com
Segundo o site horseracingwrongs.com, é provável que no mínimo metade dos animais da lista já estejam mortos. Além deles, dois cavalos foram listados como “broken down” (expressão usada para “mortos”, nas corridas): Jess One Kiss, de 3 anos, em 8º lugar em Arapahoe, e Kt Turtle Moves, de 3 anos, no 3º lugar em Les Bois. E outros dois foram “eutanasiados”: Helwan, de 4 anos, em 4º lugar em Belmont, e Sixteen Stone, de 5 anos, em 7º lugar em Penn. Em suma, muito provavelmente mais de dez cavalos foram mortos no dia mais celebrado das corridas das últimas quatro décadas. Conforme questiona a reportagem, “como a América pode conciliar tal fato?”. E ficam outras perguntas: “vale a pena?”; “faz sentido?”.
A história de Helwan
Helwan, de 4 anos, sofreu uma fratura em um osso da canela da perna esquerda frontal, durante uma corrida preliminar chamada “Jaipur Invitational”.
De acordo com a New York Racing Association, após Helwan ter sofrido a lesão, ele caiu na pista. O jóquei, Jose L. Ortiz, teve mais “sorte”. Ele saltou do cavalo e escapou caminhando, sem ferimentos.
Helwan teve sua morte induzida em um próprio canto da pista atrás de uma tela que bloqueava a desagradável cena, de modo que não estragasse as festividades para milhares de pessoas na multidão crescente de espectadores. Talvez, se alguns da multidão tivessem visto o que de fato aconteceu, eles não desejariam voltar, e isso seria ruim para os negócios.
O cavalo Helwan foi procriado na indústria de puro-sangues da França e esta foi a sua primeira, última e, da forma como acabou, única corrida nos Estados Unidos.
Para aquelas cerca de 90.000 pessoas na plateia, que apostaram em American Pharoah, o dia foi um sucesso. Como comenta a reportagem, “foi muito mais bem sucedido que para o pobre animal, que tornou-se mais um em uma longa lista de cavalos, que foram procriados para correr o risco de sofrer lesões dolorosas e morte” em nome da ganância e entretenimento humanos.
Houve um filme produzido há 45 anos atrás, baseado em um romance escrito anteriormente, com o título “They Shoot Horses, Don’t They?” (“Eles matam os cavalos, não matam?”). A resposta ainda é “sim, eles realmente matam cavalos”, e fizeram isso novamente, e muitas vezes, no sábado.
O coroamento de um campeão foi apreciado pelos fãs das corridas. Mas o dia foi sombrio para aqueles que se preocupam com os animais forçados a competir para satisfazer as paixões, o divertimento e a mesquinhez de um grande público, e muito mais sombrio ainda para os animais vitimados no sórdido espetáculo.
American Pharoah foi considerado o grande “vencedor” no sábado. Helwan, e muitos outros, os grandes “perdedores”. American Pharoah venceu uma corrida – quando o que ele mais queria não era ser “vencedor”, fazer outros lucrarem com apostas; ele queria e quer viver como um cavalo (o que significa, em essência: ser livre). Helwan e tantos outros, que certamente queriam o mesmo que American Pharoah – ou seja, a “vida”, perderam-na.

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