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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 10 de abril de 2015

RECIFE (PE)

Foto: Reprodução A situação dos mais de 100 cães que foram abandonados em uma casa na Avenida Norte, no bairro da Encruzilhada, no Recife, está crítica. Apesar de terem comida e água, somente na última semana, seis cães morreram devido a brigas entre os animais, de acordo com voluntários do projeto Mascote de Rua. Um acordo foi firmado em audiência no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com a Prefeitura do Recife para resolver o caso, mas a demora no processo agrava a situação dos animais.  Os voluntários do projeto Mascote de Rua contabilizaram quase 140 cães na última contagem. Os animais eram criados por uma inquilina, que deixou de pagar o aluguel e numa ação da Justiça foi despejada, deixando-os para trás, no dia 16 de março. Muitos animais estão desnutridos e com problemas de pele, precisando de uma atenção especial.  Através de nota, o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) da Prefeitura informa que o que foi pactuado com o Ministério Público está sendo obedecido. De acordo com o texto, “os animais estão recebendo assistência – vermifugação, vacinas, cirurgias de castração, todo o transporte tanto para assistência como para a adoção”. As ações são coordenadas pela Secretaria de Direitos dos Animais. Ainda de acordo com o CVA, a higienização ficou sob a responsabilidade do proprietário do imóvel, junto com organizações voluntárias. A Secretaria fornece os produtos de higiene.  Depois que a situação foi mostrada pela imprensa, muitas pessoas levaram sacos de ração e material de limpeza, uma ajuda que diminuiu o sofrimento dos animais que passavam fome. A preocupação principal agora são as brigas dos cães. Para aumentar o problema, uma cadela deu cria e uma outra está prenhe.  O porteiro Oziel Pereira foi contratado para ajudar na limpeza da casa e conta que o odor é muito forte no local. “É muito difícil. Dá pena a gente chegar aqui e encontrar animais mortos. A gente coloca água, alimento. A gente vê os animais se matando mesmo assim. Fora o cheiro que é horrível. Tem que chegar em casa tomar banho, passar hidratante”, relata.  O voluntário Sidney Niceas, do Projeto Mascote de Rua, que defende o direito animais, aponta que a Prefeitura do Recife precisa tomar ações mais próximas e rápidas para acabar de cumprir o acordo firmado na presença do promotor de Justiça Geraldo Magela. “A situação na casa está muito delicada. O ambiente é muito hostil, os cachorros estão se matando. O que a gente precisa? É que tudo seja acelerado. A prefeitura cumpriu uma pequena parte, mas está faltando o operacional do dia a dia”, destaca Niceas. Representante do proprietário da casa, Sérgio Borba aponta que vive numa corrida contra o tempo para impedir que outros cachorros morram aqui.  “Desde que a gente assumiu esse problema de cuidar desses cachorros, percebo os funcionários reclamando da condição de trabalho. Faço um apelo é que seja viabilizado um mutirão, uma feira constante para adoção. Eu preciso que os cachorros saiam não porque quero o imóvel de volta, mas porque vai chegar um ponto que funcionário nenhum vai querer vir para cá”, afirma Borba.  A Secretaria Executiva dos Direitos Animais informou que o evento de adoção exclusivo para esses cachorros está programado para acontecer ainda no mês de abril. No entanto, é necessário que eles sejam higienizados, vermifugados, vacinados e castrados para que estejam aptos a receber um novo lar.  O Centro de Vigilância Animal continua levando os cães em grupos para os cuidados na sede do Centro. A secretaria afirmou ainda que os animais estão sendo tratados gradativamente, de acordo com as necessidades de cada um, já que são necessárias cirurgias para retirada de tumor mamário, cirurgias ortopédicas, entre outros procedimentos delicados, analisados caso a caso. Até agora, foram adotados 22 animais.  Fonte: G1
A situação dos mais de 100 cães que foram abandonados em uma casa na Avenida Norte, no bairro da Encruzilhada, no Recife, está crítica. Apesar de terem comida e água, somente na última semana, seis cães morreram devido a brigas entre os animais, de acordo com voluntários do projeto Mascote de Rua. Um acordo foi firmado em audiência no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) com a Prefeitura do Recife para resolver o caso, mas a demora no processo agrava a situação dos animais.
Os voluntários do projeto Mascote de Rua contabilizaram quase 140 cães na última contagem. Os animais eram criados por uma inquilina, que deixou de pagar o aluguel e numa ação da Justiça foi despejada, deixando-os para trás, no dia 16 de março. Muitos animais estão desnutridos e com problemas de pele, precisando de uma atenção especial.
Através de nota, o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) da Prefeitura informa que o que foi pactuado com o Ministério Público está sendo obedecido. De acordo com o texto, “os animais estão recebendo assistência – vermifugação, vacinas, cirurgias de castração, todo o transporte tanto para assistência como para a adoção”. As ações são coordenadas pela Secretaria de Direitos dos Animais. Ainda de acordo com o CVA, a higienização ficou sob a responsabilidade do proprietário do imóvel, junto com organizações voluntárias. A Secretaria fornece os produtos de higiene.
Depois que a situação foi mostrada pela imprensa, muitas pessoas levaram sacos de ração e material de limpeza, uma ajuda que diminuiu o sofrimento dos animais que passavam fome. A preocupação principal agora são as brigas dos cães. Para aumentar o problema, uma cadela deu cria e uma outra está prenhe.
O porteiro Oziel Pereira foi contratado para ajudar na limpeza da casa e conta que o odor é muito forte no local. “É muito difícil. Dá pena a gente chegar aqui e encontrar animais mortos. A gente coloca água, alimento. A gente vê os animais se matando mesmo assim. Fora o cheiro que é horrível. Tem que chegar em casa tomar banho, passar hidratante”, relata.
O voluntário Sidney Niceas, do Projeto Mascote de Rua, que defende o direito animais, aponta que a Prefeitura do Recife precisa tomar ações mais próximas e rápidas para acabar de cumprir o acordo firmado na presença do promotor de Justiça Geraldo Magela. “A situação na casa está muito delicada. O ambiente é muito hostil, os cachorros estão se matando. O que a gente precisa? É que tudo seja acelerado. A prefeitura cumpriu uma pequena parte, mas está faltando o operacional do dia a dia”, destaca Niceas.
Representante do proprietário da casa, Sérgio Borba aponta que vive numa corrida contra o tempo para impedir que outros cachorros morram aqui.
“Desde que a gente assumiu esse problema de cuidar desses cachorros, percebo os funcionários reclamando da condição de trabalho. Faço um apelo é que seja viabilizado um mutirão, uma feira constante para adoção. Eu preciso que os cachorros saiam não porque quero o imóvel de volta, mas porque vai chegar um ponto que funcionário nenhum vai querer vir para cá”, afirma Borba.
A Secretaria Executiva dos Direitos Animais informou que o evento de adoção exclusivo para esses cachorros está programado para acontecer ainda no mês de abril. No entanto, é necessário que eles sejam higienizados, vermifugados, vacinados e castrados para que estejam aptos a receber um novo lar.
O Centro de Vigilância Animal continua levando os cães em grupos para os cuidados na sede do Centro. A secretaria afirmou ainda que os animais estão sendo tratados gradativamente, de acordo com as necessidades de cada um, já que são necessárias cirurgias para retirada de tumor mamário, cirurgias ortopédicas, entre outros procedimentos delicados, analisados caso a caso. Até agora, foram adotados 22 animais.
Fonte: G1

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