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- Tutora de rottweiler adotado produz documentário para derrubar estereótipos sobre a raça
Postado Por : Dom Ruiz
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
PRECONCEITO
Quando a cineasta Angie Ruiz e seu marido adotaram um filhote de cão da raça Rottweiler chamado Samson em 2007, ela e a sua família se apaixonaram imediatamente. “Ele adorava ir a toda parte conosco e ficava feliz quando encontrava outros cães e pessoas”, disse ela ao The Dodo.
Mas a tutora ficou chateada pois algumas pessoas olhavam para o seu cão e viam um perigo. “Quando eu estava grávida do meu primeiro filho, estranhos me diziam que eu deveria me livrar de Samson pois ele poderia voltar-se contra mim algum dia”, afirmou Angie.
Então ela decidiu fazer algo a respeito.
Angie começou a trabalhar o seu primeiro documentário em longa-metragem, “Black Beauty Breed”, com o objetivo de ajudar a desafiar estereótipos sobre os rottweilers, mostrando também os seus talentos.
A cineasta procurou contar histórias de rottweilers que demonstrassem o tipo de amor e cuidado que ela conheceu em primeira mão, e deparou-se com algumas histórias inspiradoras de rottweilers devotados que encontrou ao longo do caminho, como Ruger.
Ruger é um rottweiler tão doce que acompanha o seu pequeno humano até a escola, de modo que passou a ser considerado o mascote oficial da turma da 5a série. Angie diz que Ruger “ama as crianças e traz muita alegria à classe quando a visita. Ele tem um temperamento maravilhoso e rouba a cena no filme!”.
Outro animal retratado no filme é Rumor, uma cachorra que visita um hospital da Califórnia e ajudou na recuperação de Helen Richardson, de 15 anos, que ficou internada com sérios ferimentos após ter sido atingida por um carro em uma calçada em 2013.
Helen entrou em coma nos dias seguintes ao acidente, até que a sua mãe levou Rumor ao quarto do hospital. A garota ainda não conseguia se mover sozinha, mas levou a sua mão na direção da cachorra para afagá-la.
Apesar de histórias positivas como estas, Angie diz que os rottweilers são uma das raças que tem o maior número de mortes induzidas nos abrigos. Estereótipos negativos persistem.
Angie espera que, ao contar essas histórias, ela seja capaz de modificar a imagem dessa raça que ela ama. “Sim, eles têm um instinto de guarda como a maioria dos cães, mas foram originalmente criados para ajudar e são muito inteligentes”, disse ela.
O filme já está em exibição nos Estados Unidos. Angie espera que o seu documentário coloque os rottweilers na lista de adoção de mais famílias — especialmente aquelas que estão procurando resgatar um cão da morte.