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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

MATANÇA

A Royal Society for the Protection of Birds (Sociedade Real para Proteção das Aves, RSPB) tem enfrentado duras críticas de ativistas dos direitos animais em razão de seus planos de matar até uma dezena de veados-vermelhos em Leighton Moss, reserva natural localizada em Lancashire, norte da Inglaterra. O assassinato tem como objetivo diminuir a população de veados para evitar mudanças no ecossistema da reserva, que poderia deixar de dar suporte a certas espécies de aves. Ativistas chegaram a fazer protestos e ações diretas na tentativa de impossibilitar a matança. As informação são do site de caça britânico Shooting UK.  A reserva de Leighton Moss está situada numa região designada pelo governo britânico como “Área de Notável Beleza Natural” (AONB) e também “Área de Interesse Científico Especial” (SSSI). O espaço é de propriedade da RSPB, uma organização de caridade para proteção de aves. A população de veados na reserva é de aproximadamente 70 indivíduos.  Ativistas fizeram um protesto no dia 28 de janeiro e tentaram se colocar entre os atiradores contratados e os veados, mas foram impedidos pela equipe da reserva.  A ativista Marianne Birkby afirma: “Nós acreditamos que não há necessidade nenhuma de matar para fazer controle populacional. Se matam dez este ano, outros dez vão aparecer no lugar deles, principalmente se seu habitat natural está diminuindo em outras partes da AONB com essa gestão e remoção agressiva do matagal e do bosque. A única garantia que isso dá é que vai incomodar muitos apoiadores da RSPB. Se é realmente preciso fazer um controle do número de veados, deve haver outro jeito.”  A posição da RSPB também é criticada pela campanha Respect for Wildlife (Repeitos pela Fauna Selvagem). Sua fundadora, Katherine Green, acredita que o controle populacional por morte não é “uma solução ética” e sugere a adoção de contraceptivos orais. “No material promocional para Leighton Moss, eles convidam as pessoas para virem conhecer os veados-vermelhos, mas eles não podem ter as duas coisas ao mesmo tempo. Eles querem usar os animais como atração turística, mas não acreditamos que o público em geral concordaria com a matança.”  Já o diretor da reserva, Robin Horner, defendeu a medida: “O controle de veados é uma prática normal nesta região. Historicamente nós não temos feito isto, e por isso esse animais têm se concentrado nesta área.”  “Temos avaliado os números e o impacto que eles causam há anos e para podermos reduzir a população aos níveis históricos, entre 40 e 50 nesta área, precisamos matar entre 8 e 10 indivíduos”, explica Robin.  O diretor também afirma que os veados “modificam o habitat de um canavial de junqueiras para uma pradaria, e pradarias não podem dar suporte a aves como o bittern, o bearded tits e o marsh harriers.” No Brasil, os nomes para essa espécies ou para parentes próximos são socó, bigotudo e tartaranhão-dos-pauis, respectivamente.  “Se não fizermos nada, as junqueiras vão desaparecer e enquanto uma SSSI nós temos responsabilidades legais.”  Um porta-voz da Natural England, que publicou um projeto de melhorias para Leighton Moss ano passado, declarou que: “O impacto dos veados em habitats e espécies importantes da AONB tem aumentado nos últimos anos. O controle de veados em Leighton Moss é parte de uma abordagem coordenada entre organizações, incluindo a RSPB, The Deer Initiative, Forestry Commission e a AONB para manter a população de veados num nível sustentável em South Cumbria e North Lancashire.”  A RSPB afirmou num comunicado que considerou todas as alternativas não-letais e que a decisão de executar os animais não foi tomada facilmente. No entanto, não é a primeira vez que a entidade sofre críticas. Ano passado, ela sofreu até resistência de alguns de seus membros, que se opuseram a um plano para matar 250 veados-vermelhos em outra reserva.  O serviço de assassinato dos animais em Leighton Moss custará 20 mil libras esterlinas.
Veado-vermelho na reserva de Leighton Moss. (Foto: RSPB – Ben Andrew)
A Royal Society for the Protection of Birds (Sociedade Real para Proteção das Aves, RSPB) tem enfrentado duras críticas de ativistas dos direitos animais em razão de seus planos de matar até uma dezena de veados-vermelhos em Leighton Moss, reserva natural localizada em Lancashire, norte da Inglaterra. O assassinato tem como objetivo diminuir a população de veados para evitar mudanças no ecossistema da reserva, que poderia deixar de dar suporte a certas espécies de aves. Ativistas chegaram a fazer protestos e ações diretas na tentativa de impossibilitar a matança. As informação são do site de caça britânico Shooting UK.
A reserva de Leighton Moss está situada numa região designada pelo governo britânico como “Área de Notável Beleza Natural” (AONB) e também “Área de Interesse Científico Especial” (SSSI). O espaço é de propriedade da RSPB, uma organização de caridade para proteção de aves. A população de veados na reserva é de aproximadamente 70 indivíduos.
Ativistas fizeram um protesto no dia 28 de janeiro e tentaram se colocar entre os atiradores contratados e os veados, mas foram impedidos pela equipe da reserva.
A ativista Marianne Birkby afirma: “Nós acreditamos que não há necessidade nenhuma de matar para fazer controle populacional. Se matam dez este ano, outros dez vão aparecer no lugar deles, principalmente se seu habitat natural está diminuindo em outras partes da AONB com essa gestão e remoção agressiva do matagal e do bosque. A única garantia que isso dá é que vai incomodar muitos apoiadores da RSPB. Se é realmente preciso fazer um controle do número de veados, deve haver outro jeito.”
A posição da RSPB também é criticada pela campanha Respect for Wildlife (Repeitos pela Fauna Selvagem). Sua fundadora, Katherine Green, acredita que o controle populacional por morte não é “uma solução ética” e sugere a adoção de contraceptivos orais. “No material promocional para Leighton Moss, eles convidam as pessoas para virem conhecer os veados-vermelhos, mas eles não podem ter as duas coisas ao mesmo tempo. Eles querem usar os animais como atração turística, mas não acreditamos que o público em geral concordaria com a matança.”
Já o diretor da reserva, Robin Horner, defendeu a medida: “O controle de veados é uma prática normal nesta região. Historicamente nós não temos feito isto, e por isso esse animais têm se concentrado nesta área.”
“Temos avaliado os números e o impacto que eles causam há anos e para podermos reduzir a população aos níveis históricos, entre 40 e 50 nesta área, precisamos matar entre 8 e 10 indivíduos”, explica Robin.
O diretor também afirma que os veados “modificam o habitat de um canavial de junqueiras para uma pradaria, e pradarias não podem dar suporte a aves como o bittern, o bearded tits e o marsh harriers.” No Brasil, os nomes para essa espécies ou para parentes próximos são socó, bigotudo e tartaranhão-dos-pauis, respectivamente.
“Se não fizermos nada, as junqueiras vão desaparecer e enquanto uma SSSI nós temos responsabilidades legais.”
Um porta-voz da Natural England, que publicou um projeto de melhorias para Leighton Moss ano passado, declarou que: “O impacto dos veados em habitats e espécies importantes da AONB tem aumentado nos últimos anos. O controle de veados em Leighton Moss é parte de uma abordagem coordenada entre organizações, incluindo a RSPB, The Deer Initiative, Forestry Commission e a AONB para manter a população de veados num nível sustentável em South Cumbria e North Lancashire.”
A RSPB afirmou num comunicado que considerou todas as alternativas não-letais e que a decisão de executar os animais não foi tomada facilmente. No entanto, não é a primeira vez que a entidade sofre críticas. Ano passado, ela sofreu até resistência de alguns de seus membros, que se opuseram a um plano para matar 250 veados-vermelhos em outra reserva.
O serviço de assassinato dos animais em Leighton Moss custará 20 mil libras esterlinas.

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