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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ATITUDE NOCIVA

ATITUDE NOCIVA Golfinho chamou atenção de quem passava pela praia de Santos na manhã desta quarta-feira Golfinho chamou atenção de quem passava pela praia de Santos na manhã desta quarta-feira A localização de um golfinho na orla da praia de Santos, na manhã desta quarta-feira (10), reascende uma antiga preocupação dos biólogos: o resgate destes animais, sem os devidos cuidados. Isso porque a orientação para as pessoas que encontrarem um animal ferido ou morto, nas águas ou areia da praia, é para nunca manuseá-lo. O procedimento ideal é acionar a Guarda Costeira ou Corpo dos Bombeiros, o mais rápido possível. O alerta é da bióloga Rosane Farah, do Instituto Gremar.  O animal localizado nesta quarta-feira (10) é uma fêmea da espécie Pintado-do-Atlântico. “Na última segunda-feira (8), resgatamos um animal da mesma espécie, em Praia Grande. Ele já estava sem vida quando ocorreu o resgate. Por se tratar de um animal costeiro, é bastante comum o seu surgimento na região”.  Com a aproximação do verão, o alerta é para que os banhistas evitem mexar neste e em outros animais que venham a encalhar na orla. “Principalmente nesta época, em que as praias estão cheias, a recomendação é tão importante. Pedimos para que a população evite mexer nestes animais e procure socorro de algum especializado. Além dos Bombeiros, os banhistas podem acionar o nosso plantão, no 7807-0948”.  As causas da morte deste golfinho ainda são investigadas. “O que sabemos é que esta fêmea estava prenha. Mas, exames preliminares já apontaram que não haviam marcas de rede de pesca no corpo do animal. Foram encontradas apenas algumas marcas recentes, que podem ter sido provocadas no momento em que os banhistas tentaram colocar o animal no mar, mas ainda estamos investigando”, explica.  Lixo no mar  Apesar da causa da morte ainda não ter sido identificada, o biólogo e diretor do Instituto Ecofaxina, Willian Rodrigues Schepis, faz um alerta à população. “As pessoas precisam estar mais conscientes com relação ao descarte de lixo de forma inadequada. Uma sacola plástica no ambiente marinho é altamente nociva. Golfinhos e tartarugas, principalmente, se confundem com estes objetos e acabam se alimentando deles”.  Ainda segundo Schepis, como o surgimento de golfinhos é comum no Litoral Paulista, muitos também acabam morrendo afogados por ficarem presos em redes de pesca e não poderem subir à superfície para respirar. “São animais muito inteligentes, que se aproximam para investigar e acompanhar barcos de pesca. Por isso, em alguns casos, acabam ficando presos nas redes ou até se machucando nas hélices das embarcações”.  Fonte: A Tribuna
Golfinho chamou atenção de quem passava pela praia de Santos na manhã desta quarta-feira
A localização de um golfinho na orla da praia de Santos, na manhã desta quarta-feira (10), reascende uma antiga preocupação dos biólogos: o resgate destes animais, sem os devidos cuidados. Isso porque a orientação para as pessoas que encontrarem um animal ferido ou morto, nas águas ou areia da praia, é para nunca manuseá-lo. O procedimento ideal é acionar a Guarda Costeira ou Corpo dos Bombeiros, o mais rápido possível. O alerta é da bióloga Rosane Farah, do Instituto Gremar.
O animal localizado nesta quarta-feira (10) é uma fêmea da espécie Pintado-do-Atlântico. “Na última segunda-feira (8), resgatamos um animal da mesma espécie, em Praia Grande. Ele já estava sem vida quando ocorreu o resgate. Por se tratar de um animal costeiro, é bastante comum o seu surgimento na região”.
Com a aproximação do verão, o alerta é para que os banhistas evitem mexar neste e em outros animais que venham a encalhar na orla. “Principalmente nesta época, em que as praias estão cheias, a recomendação é tão importante. Pedimos para que a população evite mexer nestes animais e procure socorro de algum especializado. Além dos Bombeiros, os banhistas podem acionar o nosso plantão, no 7807-0948”.
As causas da morte deste golfinho ainda são investigadas. “O que sabemos é que esta fêmea estava prenha. Mas, exames preliminares já apontaram que não haviam marcas de rede de pesca no corpo do animal. Foram encontradas apenas algumas marcas recentes, que podem ter sido provocadas no momento em que os banhistas tentaram colocar o animal no mar, mas ainda estamos investigando”, explica.
Lixo no mar
Apesar da causa da morte ainda não ter sido identificada, o biólogo e diretor do Instituto Ecofaxina, Willian Rodrigues Schepis, faz um alerta à população. “As pessoas precisam estar mais conscientes com relação ao descarte de lixo de forma inadequada. Uma sacola plástica no ambiente marinho é altamente nociva. Golfinhos e tartarugas, principalmente, se confundem com estes objetos e acabam se alimentando deles”.
Ainda segundo Schepis, como o surgimento de golfinhos é comum no Litoral Paulista, muitos também acabam morrendo afogados por ficarem presos em redes de pesca e não poderem subir à superfície para respirar. “São animais muito inteligentes, que se aproximam para investigar e acompanhar barcos de pesca. Por isso, em alguns casos, acabam ficando presos nas redes ou até se machucando nas hélices das embarcações”.
Fonte: A Tribuna

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