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Postado Por : Dom Ruiz terça-feira, 20 de maio de 2014


SEM TRATAMENTO

Diferentemente do que acontece em Florianópolis, nas principais cidades da região, Palhoça, Biguaçu e São José, não há cuidados específicos para os animais que estão na rua. Sem um centro de controle de zoonoses, cães e gatos perambulam pelos municípios sem qualquer cuidado específico. Situação que deve ser revertida em breve, garantem os representantes das prefeituras citadas. Em diálogo com os moradores, as administrações elaboram projetos para oferecer cuidado e bem-estar aos animais.  Em Biguaçu foram realizadas ações por meio do castramóvel, veículo que passava pelos bairros para castrar animais de rua. O projeto foi interrompido e está em fase de adequação. “Optamos por instalar uma estrutura fixa para o centro cirúrgico de castração gratuita. Ele está praticamente pronto e deve funcionar em junho. Quanto ao castramóvel, optamos para utilizá-lo na questão educacional. Ele passará por escolas da cidade para dar aulas sobre os cuidados com os animais”, afirmou o secretário de Saúde de Biguaçu, Leandro Adriano de Barros.  Em São José a situação não é diferente. Existe um projeto para o centro de controle de zoonoses, porém ele ainda está em fase de estudo. Enquanto o local não é construído, a prefeitura acerta os últimos detalhes para fechar um convênio com clínicas particulares para um programa de castração gratuito. Em abril, a secretaria de Saúde lançou edital para o credenciamento de entidades prestadoras de serviços veterinários, englobando ONGs, clínicas e hospitais. A ideia é desenvolver o programa Permanente de Controle Reprodutivo e Cães e Gatos no Município. No momento, o prazo de inscrição ainda está aberto e a prefeitura aguarda o credenciamento dos interessados.  Palhoça terá castramóvel nos bairros  Em Palhoça o problema com animais de rua é tão sério que a moradora Paula Jabur Elias adota os animais que correm risco de vida. “Faço isso há cinco anos. Resgato também os que sofrem maus tratos. Nesses casos, a Polícia Ambiental ajuda, mas não cuida deles depois”, contou Paula, que atualmente tem em casa mais de 50 cães e dez gatos.  O centro de zoonoses é um pedido antigo dos protetores. Porém, a elaboração de um espaço específico para o cuidado deles ainda está sendo avaliado pelo orçamento do município. O secretário de Saúde, Rosinei de Souza Horário, garantiu que há um projeto, mas por enquanto não há prazo para a sua execução. “Temos dois veterinários organizando esse setor. Teremos uma primeira ação em junho, com os mutirões de castração”, confirmou Rosinei, lembrando que a prefeitura comprou um castramóvel, veículo que está sendo equipado e em três meses entrará em funcionamento.  Aumentam os casos de violência  Além do abandono dos animais, a comunidade da Barra do Aririú, em Palhoça, se preocupa com as constantes agressões aos cães de rua. Nas últimas semanas, pelo menos três foram esfaqueados. Vizinhos prestaram os primeiros socorros.  Sobre as denúncias, a secretaria de Saúde de Palhoça afirmou que a investigação dos casos é de competência da polícia, que deve avaliar os fatos. A respeito da assistência dos que sofreram algum tipo de violência, a administração municipal justificou que ainda não tem estrutura para prestar os auxílios adequados.  Por enquanto, cães e gatos abandonados ou que sofreram agressões ficam sob a responsabilidade das ONGs. Uma delas é a OBA (Organização do Bem Animal). Para a presidente da organização, Ana Lúcia Martendal, castrar nem sempre é a solução para as cidades. “Um centro de controle de zoonoses pode se tornar um local de extermínio se não for bem administrado. Muitas vezes os animais são mortos por causa de problemas de saúde simples. É essencial que o poder público ofereça a castração, mas também dê suporte e oriente a população”, salientou a presidente.  Fonte: Notícias do Dia
Diferentemente do que acontece em Florianópolis, nas principais cidades da região, Palhoça, Biguaçu e São José, não há cuidados específicos para os animais que estão na rua. Sem um centro de controle de zoonoses, cães e gatos perambulam pelos municípios sem qualquer cuidado específico. Situação que deve ser revertida em breve, garantem os representantes das prefeituras citadas. Em diálogo com os moradores, as administrações elaboram projetos para oferecer cuidado e bem-estar aos animais.
Em Biguaçu foram realizadas ações por meio do castramóvel, veículo que passava pelos bairros para castrar animais de rua. O projeto foi interrompido e está em fase de adequação. “Optamos por instalar uma estrutura fixa para o centro cirúrgico de castração gratuita. Ele está praticamente pronto e deve funcionar em junho. Quanto ao castramóvel, optamos para utilizá-lo na questão educacional. Ele passará por escolas da cidade para dar aulas sobre os cuidados com os animais”, afirmou o secretário de Saúde de Biguaçu, Leandro Adriano de Barros.
Em São José a situação não é diferente. Existe um projeto para o centro de controle de zoonoses, porém ele ainda está em fase de estudo. Enquanto o local não é construído, a prefeitura acerta os últimos detalhes para fechar um convênio com clínicas particulares para um programa de castração gratuito. Em abril, a secretaria de Saúde lançou edital para o credenciamento de entidades prestadoras de serviços veterinários, englobando ONGs, clínicas e hospitais. A ideia é desenvolver o programa Permanente de Controle Reprodutivo e Cães e Gatos no Município. No momento, o prazo de inscrição ainda está aberto e a prefeitura aguarda o credenciamento dos interessados.
Palhoça terá castramóvel nos bairros
Em Palhoça o problema com animais de rua é tão sério que a moradora Paula Jabur Elias adota os animais que correm risco de vida. “Faço isso há cinco anos. Resgato também os que sofrem maus tratos. Nesses casos, a Polícia Ambiental ajuda, mas não cuida deles depois”, contou Paula, que atualmente tem em casa mais de 50 cães e dez gatos.
O centro de zoonoses é um pedido antigo dos protetores. Porém, a elaboração de um espaço específico para o cuidado deles ainda está sendo avaliado pelo orçamento do município. O secretário de Saúde, Rosinei de Souza Horário, garantiu que há um projeto, mas por enquanto não há prazo para a sua execução. “Temos dois veterinários organizando esse setor. Teremos uma primeira ação em junho, com os mutirões de castração”, confirmou Rosinei, lembrando que a prefeitura comprou um castramóvel, veículo que está sendo equipado e em três meses entrará em funcionamento.
Aumentam os casos de violência
Além do abandono dos animais, a comunidade da Barra do Aririú, em Palhoça, se preocupa com as constantes agressões aos cães de rua. Nas últimas semanas, pelo menos três foram esfaqueados. Vizinhos prestaram os primeiros socorros.
Sobre as denúncias, a secretaria de Saúde de Palhoça afirmou que a investigação dos casos é de competência da polícia, que deve avaliar os fatos. A respeito da assistência dos que sofreram algum tipo de violência, a administração municipal justificou que ainda não tem estrutura para prestar os auxílios adequados.
Por enquanto, cães e gatos abandonados ou que sofreram agressões ficam sob a responsabilidade das ONGs. Uma delas é a OBA (Organização do Bem Animal). Para a presidente da organização, Ana Lúcia Martendal, castrar nem sempre é a solução para as cidades. “Um centro de controle de zoonoses pode se tornar um local de extermínio se não for bem administrado. Muitas vezes os animais são mortos por causa de problemas de saúde simples. É essencial que o poder público ofereça a castração, mas também dê suporte e oriente a população”, salientou a presidente.

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