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Archive for novembro 2013
ESTADOS UNIDOS
ma protetora de animais afirma que a companhia aérea americana United Airlines quase matou um dos cães que tutela e tentou intimidá-la para que permanecesse em silêncio. As informações são do New York Daily News.
Quando Janet Sinclair decidiu se mudar, em julho, de San Diego (no estado norte americano da Califórnia) para Boston (capital de Massachusetts, também nos EUA) ela optou pelo programa Pet Safe1, da companhia aérea United Airlines, que promete que um treinador pessoal vai garantir que seus animais nunca “sejam expostos a temperaturas maiores que 30°C, por mais de 45min”.
Mas Janet afirma que, quando chegou a Boston, sua greyhound, Sedona, estava perto de morrer.
Mas Janet afirma que, quando chegou a Boston, sua greyhound, Sedona, estava perto de morrer.
“Toda a jaula de Sedona estava cheia de sangue, fezes e urina”, Janet disse para a NBC. “Sedona estava tendo uma insolação. Todos os seus cobertores estavam cobertos de sangue. Ela estava urinando e defecando sangue. Ela estava morrendo, literalmente, bem na minha frente”.
Sinclair tinha pagado a mais para que, numa escala realizada em Houston (cidade norte americana localizada no estado do Texas), os animais dessem um tempo do avião fazendo um passeio em um veículo com ar condicionado.
Ao invés disso, quando ela olhou pela janela do avião, no Aeroporto Internacional George Bush, ela viu o pretenso “treinador pessoal” de Sedona, chutando a jaula da cachorra.
O relatado foi que o funcionário jogou a cachorra e o outro animal de estimação de Janet – uma gata chamada Alika – debaixo da asa do avião. A temperatura em Houston naquele dia estava acima de 34°C. Pode esquecer o confortável passeio de carro com ar-condicionado.
“E a mulher que estava na minha frente disse, ‘esse é o seu cachorro?’”, relata Janet “Aí ela disse, ‘Querida, eu espero que você esteja filmando isso’ e esse foi o começo do pior dia da minha vida”.
Janet começou a filmar o incidente no celular, vídeo que mais tarde ela usou como arma na sua luta contra United Airlines.
Sedona e Alika sobreviveram ao calor extremo, mas a cachorra teve que passar três dias na UTI de um hospital. Custou cerca de R$ 6.250.
Sinclair afirma que seus dois animais tinham sido liberados para viagem por um veterinário de San Diego. O veterinário que tratou Sedona descobriu que a cachorra teve uma insolação, infecção do trato urinário e problemas de fígado. Ele afirma que o sofrimento pelo qual o animal passou foi uma consequência do maltrato que sofreu durante o voo da United Airlines.
“Nós não temos nenhuma razão para acreditar que esses problemas médicos ocorreram por causa de alguma doença oculta, e nós acreditamos que esses problemas foram secundários a um superaquecimento que ela sofreu durante o voo da United Airlines”, afirma o relatório.
Contudo a investigação da United Airlines sobre o incidente conclui que Sedona tem uma condição médica pré-existente. Mesmo assim, a companhia aérea concordou em pagar a conta, mas apenas se Sinclair assinasse um acordo que a impediria de divulgar as ações da companhia e prometesse não falar com a imprensa.
Manter o silêncio não era uma opção para essa protetora.
Sinclair, tutora do animal torturado.
Janet decidiu tornar seu apelo público. Ela começou uma campanha no facebook, nessa página outros protetores têm compartilhado os tormentos que seus próprios animais passaram em aviões.
Em declaração, a United Airlines afirma que eles não pagaram porque Sinclair infelizmente “recusou os termos do acordo”.
“Nós somos comprometidos em assegurar uma viagem confortável e segura para todos os animais de estimação que voam conosco e lamentamos que Sedona não tenha tido uma boa experiência”, dizia a declaração.
Mas não é a primeira vez que uma companhia aérea foi acusada de maltratar os animais que transporta.
A NBC descobriu que no último ano mais de 300 animais de estimação foram mortos, machucados ou perdidos enquanto viajavam em aviões.
O Departamento de Transportes americano exige que companhias aéreas declarem qualquer animal doméstico morto, machucado ou perdido. A United Airlines ainda não declarou para o Departamento de Transportes o caso de Sedona.
Janet acredita que Sedona recebeu um tratamento pior do que o de bagagem.
“Eu ainda quero ser reembolsada”, afirma Janet. “Mas eu não vou me calar”.
Abaixo o vídeo com imagens gravadas pela tutora.
PROMOVEU ADOÇÃO DE 600 ANIMAIS
A SRD, Pietra, recebe o carinho da nova tutora, Elane
Pietra, de 5 anos, tem dificuldade para se locomover e problemas de visão. Abandonada e encontrada machucada no meio da rua em Petrolina, foi levada para uma ONG para tratar dos ferimentos. Poucos dias depois, ganhou um novo lar.
A SRD é apenas uma dentre os animais que a ONG Proteger recolhe das ruas todos os dias. Por mês, cerca de 60 bichos são levados para a sede da instituição, no bairro Vila Eduardo. O objetivo é encontrar uma nova casa para os cachorros e gatos vítimas de maus-tratos e abandono.
Mais de 600 animais já foram adotados após o trabalho desenvolvido pelos voluntários da ONG desde sua fundação, há um ano e meio.
Pietra foi acolhida pela técnica administrativa Elane Barreto, de 54 anos, que tem em sua casa mais seis cachorros e 22 gatos. “São todos filhos de quatro patas”, afirma. “A Pietra é muito tranquila, muito dócil.”
Casada há 25 anos com o vendedor João Bosco da Silva, de 56 anos, ela diz que os dois sempre tiveram o sonho de fundar uma entidade de proteção animal. Com o advento da Proteger, acabaram se tornando voluntários.
Atualmente são 50 pessoas auxiliando nos resgates e nos eventos realizados pela instituição para arrecadar recursos que ajudem a manter os custos da Proteger. A maior parte do dinheiro é viabilizada por meio das redes sociais.
Uma feirinha de adoção é realizada todos os meses com os animais recolhidos das ruas. Hoje são mais de cem bichos, entre cães e gatos, à espera de um lar. Na feira, os futuros tutores precisam passar por um longo processo, entre entrevista e adequação do perfil do animal e do adotante.
Agressões
O que preocupa a entidade é a alta no número de agressões contra animais na região, segundo a advogada da Proteger, Elis Cristina Almeida da Silva. “Agredir um animal é crime que vai de três meses a um ano e meio de prisão, mas geralmente a punição é transformada em prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa, em média um salário mínimo”, afirma Elis, que diz que a legislação acaba favorecendo os agressores.
“As denúncias de agressão que a ONG recebe são averiguadas. Se forem comprovados os maus-tratos, através de exames veterinários, o tutor poderá responder a processo, já que a Proteger faz a denúncia ao Ministério Público.”
A presidente da Proteger, Nara Cunha, diz, no entanto, que o principal problema enfrentado é a falta de apoio das instituições. “A entidade precisa de parcerias, por exemplo, do governo municipal e da Polícia Militar. A ONG, em muitos casos, necessita de uma autoridade para atender as denúncias. Para isso, é preciso essa cobertura”, diz.
O assessor de comunicação do 5º Batalhão da Polícia Militar de Petrolina, capitão Marcos Costa, diz que todas as solicitações de auxílio feitas pela Proteger são atendidas. Já o diretor-presidente da Agência Municipal de Vigilância Sanitária, Jarbas Costa, afirma que o município está disponível para formar parcerias com a instituição.
Fonte: G1
ESTADOS UNIDOS
A primeira caça os lobos em décadas começou no dia 15 deste mês, em Michigan, mas os defensores dos lobos estão em uma luta de última hora para impedi-la de continuar, seguindo uma série investigativa que expõe mentiras baseadas na cultura do medo espalhadas por políticos e funcionários do estado que agora têm muito o que explicar e pelo que se desculpar. As informações são do Care2.
Anteriormente neste ano os moradores de Michigan usaram uma nova abordagem para salvar os lobos no estado, trazendo a questão da caça aos lobos para os eleitores. “Mantenha os Lobos de Michigan Protegidos”, uma coalizão de grupos preservacionistas, organizações de bem-estar animal, profissionais da área de vida selvagem, veterinários, caçadores, fazendeiros, várias tribos de índios americanos e moradores tiveram êxito em conseguir mais de 255 mil assinaturas para trazer o assunto para votação em Novembro de 2014.
O grupo anti-lobos aparentemente não gostou, e então, antes que as assinaturas pudessem ao menos ser validadas, eles aceleraram um projeto de lei que permitia que a Comissão de Recursos Naturais (NRC) pudesse independentemente designar animais como espécies de jogo e abriram caminho para a primeira temporada de caça e colocação de armadilhas para lobos em mais de 50 anos – um movimento que não pode ser derrubado por um referendo.
Aqueles que foram a favor da caça dos lobos alegaram que eles são uma ameaça crescente, mas à luz dos fatos ninguém nunca foi atacado por um lobo no estado, os moradores já podem legalmente atirar em lobos que estejam ameaçando animais de criação, de estimação ou pessoas e os fazendeiros são compensados por perdas.
Como se vê, uma série de investigações feitas por Mlive.com revelaram que a maioria das informações usadas pelos políticos e oficiais da vida selvagem para promover a caça aos lobos no estado foi baseada em mentiras e histórias inventadas que levaram, até agora, a alguns pedidos de desculpas.
O senador Tom Casperson, um dos principais apoiadores da lei que leva à caça foi ao plenário do senado para se desculpar por incluir um relato ficcional em uma resolução pedindo ao Congresso retirar a proteção federal dos lobos cinzentos.
“Eu estava errado, eu sou responsável e peço desculpas. As palavras têm valor. A precisão nas informações é importante”, disse Casperson, que continuou, “especialmente aqui, com um tópico tão emocional e tão importante para tantos, especialmente aqueles cujo modo de vida está sendo alterado em meu distrito. Uma decisão aqui sobre usar ou não dados científicos sólidos para o manejo dos lobos, como em todas as decisões tomadas por esta comissão, não deve ser baseada em emoções, agendas ou sugestões, mas sim em fatos”.
Adam Bump, Especialista em Peles de Animais do Departamento de Recursos Naturais (DNR) também disse que ele se omitiu após dizer na Rádio de Michigan em maio que os lobos da Península Superior estavam ficando incontroláveis e declarar que as pessoas estavam vendo os lobos “aparecerem em quintais, lobos em varandas, lobos encarando as pessoas pelas portas deslizantes de vidro quando elas as estão fechando, não exibindo nenhum medo…”
A coalizão chamou as ações dos funcionários do estado que promoveram a caçada de vergonhosas e agora está convocando o governador a suspender a caça, em um esforço para salvar alguns dos 658 lobos que vivem no estado de serem mortos de uma forma completamente sem sentido, além de convocar os legisladores a restaurar o direito dos eleitores do estado de ter uma voz no gerenciamento da vida selvagem e de investigar a fraude.
“Está claro que duas ações legislativas para aprovar a caça aos lobos foram baseadas em informações fraudulentas e nada de dados científicos sólidos” disse Jill Fritz, diretor da coalizão. “Esta é uma decepção assustadora com nosso governo e só é correto e apropriado que o Governador Snyder tome ações imediatas para corrigir seus erros e desfazer algum dano. Está claro que, os eleitores, e não um punhado de políticos que jogam com a verdade, deveriam decidir sobre esta questão.”
Para mais informações sobre os esforços de última hora para salvar os lobos, visite Keep Michigan Wolves Protected, abaixo há um vídeo utilizado para conscientização a respeito das histórias inventadas contra os lobos em Michigan.
RIO GRANDE DO SUL
Na tarde desta quinta-feira, 28 de novembro, o plenarinho da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sediou seminário sobre a utilização de animais não-humanos em pesquisas científicas. A mesa de trabalhos foi conduzida pelo deputado Paulo Odone, presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, autor de projeto de lei para rotulagem de produtos de limpeza e cosméticos, com informação sobre testes. Adriana Grecco, ativista que participou do resgate de cachorros beagle do Instituto Royal, em São Roque, aproveitou para fazer um relato sem o filtro da grande mídia. “Sou totalmente contra o uso de animais, para qualquer coisa que seja. Hoje, com a tecnologia que se tem, muita coisa pode ser mudada. O Royal é um sítio, com autorização para funcionar como canil. Nenhuma pesquisa de dez anos contra o câncer ou AIDS era feita lá, apenas toxicidade de defensivos agrícolas, que já se sabe. Mesmo assim, recebia cinco milhões de reais por ano do Governo Federal. E os beagles, depois de usados, eram vendidos para dentistas fazerem testes”, acusou.
Sua colega Adriana Khouri, também participante do resgate no Royal, é formada em Química e atua no ramo cosmético, frisando que não é necessária a experimentação animal para produtos de beleza. Ela entende que agora é o momento de se fortalecer os grupos de proteção com informações sobre os laboratórios. “Pressionar a Anvisa, que é o órgão máximo. Queremos mudança de rotulagem? Por que temos as listas de ingredientes e modo de usar, mas não se foi testado em animais? Porque a população nunca se interessou por isso”, ponderou. O contraponto foi dado pelo biólogo Paulo Tadeu Campos, pesquisador e coordenador da Comissão de Ética no Uso de Animais da Ulbra, de Canoas. “Não podemos generalizar, temos que ir caso a caso. Em alguns casos é possível fazer a substituição. Sempre que é possível fazer a substituição, ela é feita, mas isso nem sempre é possível”, opinou.
O evento teve espaço para perguntas do público, gerando um debate acalorado. A Vanguarda Abolicionista esteve representada por seu diretor Marcio de Almeida Bueno. “Se a Ética é um campo de estudo da Filosofia, por que não há filósofos nas CEUAs? São os próprios biólogos decidindo os limites de sua Biologia, isso é marcação cênica”, questionou o ativista, que ficou sem resposta. Um trecho do seminário pode ser visto no vídeo abaixo:
PROTEÇÃO
A Defense Authorization Bill (DAB) é uma lei criada em 1960 e está deixando os protetores de animais preocupados nos Estados Unidos. Isso porque agora ela pode isentar a Marinha dos Estados Unidos de duas leis de conservação ambiental: a de espécies ameaçadas e a de proteção de mamíferos marinhos. As duas isenções deixariam de impedir que os militares ameaçassem a vida animal em território estadunidense.
Com o novo texto, a DAB reduziria a proteção que os animais dos mares do sul da Califórnia vêm ganhando nos últimos anos. Quem mais sairá prejudicado se isso for mesmo colocado em prática são as lontras, que podem ver várias espécies sendo reduzidas com o fato. Segundo relatam alguns defensores, a exceção “frustraria esforços de conservação, libertando os militares de obrigações legais para a minimização de impactos em espécies ameaçadas”.
Durante os séculos 19 e 20, os mares do estado da Califórnia viram muitas espécies de lontras sendo extintas — principalmente pela caça. Em uma tentativa de reviver a população e minimizar os conflitos entre vida selvagem e seres humanos, um programa federal foi instituído e designou algumas áreas do Pacífico como protegidas e outras como “zonas sem lontras”.
Essas zonas seriam proibidas para os animais e lá eles não poderiam se abrigar ou viverem. Já em 2012, o projeto foi encerrado e com isso também teve fim o aumento de animais mortos por conta de stress na realocação. Um grande número de lontras simplesmente nadou de volta para as regiões em que não poderiam habitar anteriormente, as “zonas sem lontras”.
O que a marinha tenta fazer agora é reativar as áreas reservadas às lontras. Se a nova isenção for aprovada, locais do pacífico que hoje não permitem as atividades militares sem estudos de preservação deixarão de ter essa proteção aos animais. Agora, moradores da Califórnia podem reportar ao congresso para tentar barrar os avanços da lei.
TRISTE ESTATÍSTICA
O abandono de animais domésticos aumentou até 70% com a chegada do fim do ano e das férias. Cenas cruéis se repetem pelo país, como a flagrada esta semana – de um cachorro jogado em uma avenida de São Paulo.
Em uma clínica veterinária, na madrugada de sábado para domingo, um cachorro foi abandonado. O tutor quebrou o vidro e simplesmente jogou o bichinho para dentro da clínica.
Tico, como foi batizado, apresentava lesões na coluna e nas patas. No local ele recebeu tratamento e aguarda adoção. A Pipoca também foi vítima de abandono, seis meses atrás. E foi adotada pelo próprio veterinário.
Em outra clínica, um poodle chegou para banho e tosa e os tutores desapareceram.
Quem não pode, ou não quer mais cuidar de um bicho doméstico, pode deixá-lo para adoção em instituições de defesa dos animais. O problema é que quase todas estão lotadas. Nesse caso, a solução é procurar um novo adotante pessoalmente. Abandoná-lo é crime e a pena varia de três meses a um ano de detenção. Por isso, é bom pensar muito antes de assumir o compromisso.
Fonte: Boa Informação
ACIDENTE
Fotos: Canal dos Bichos
Dois cães morreram e quatro pessoas ficaram feridas após serem atacadas por abelhas no bairro Novo Horizonte, em Itabuna, sul da Bahia, na tarde de quarta-feira (27). As informações são do Corpo de Bombeiros da cidade.
De acordo com os bombeiros, a colmeia estava dentro de um sofá abandonado, que fica em uma área de pasto no bairro. Homens teriam deslocado o móvel, o que acabou provocando a saída das abelhas.
As vítimas foram atendidas por uma unidade do Samu e encaminhadas para o Hospital de Base de Itabuna. Não há informações sobre o estado de saúde delas. O Corpo de Bombeiros informou que a colmeia foi retirada do local.
Fonte: G1
Pesquisadores descobriram uma nova espécie de gato-selvagem vivendo no Brasil. O estudo foi publicado nesta quarta-feira, 27 de novembro, no periódico Current Biology. Acreditava-se que existia apenas uma espécie de gato-do-mato-pequeno no País, entretanto, análises moleculares de DNA mostraram que os indivíduos que vivem no nordeste são diferentes dos que vivem no sul e sudeste, sem evidências de cruzamento, podendo-se afirmar que se trata de duas espécies distintas. “Nosso estudo ressalta a necessidade urgente de atenção para a espécie que vive no nordeste, pois suas características biológicas são muito pouco conhecidas”, afirma o professor da Faculdade de Biociências da PUCRS Eduardo Eizirik, observando que se sabe mais sobre a espécie do sul.
O estudo, liderado por Eizirik e realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de outras instituições brasileiras, revelou também um conjunto complexo de relações entre os felinos e outras duas espécies de gatos neotropicais. A história evolutiva aponta uma antiga hibridização entre o gato-dos-pampas (Leopardus colocolo) e a espécie de gato-do-mato-pequeno do nordeste brasileiro (Leopardus tigrinus). A espécie do sul, agora conhecida como Leopardus guttulus, apresentam uma zona híbrida com o gato-do-mato-grande (Leopardus geoffroy) na região central do Rio Grande do Sul, mostrando que a hibridação é um importante fenômeno que pode ocorrer entre animais de espécies diferentes. Os responsáveis pela pesquisa acreditam que as espécies de gato-do-mato-pequeno encontradas no Brasil podem ter se adaptado para diferentes habitats. A do nordeste (L. tigrinus) vive principalmente no cerrado e na caatinga, enquanto a do sul (L. guttulus) está no ambiente mais úmido e denso da mata atlântica.
O professor Eizirik lembra que as quatro espécies de gato-selvagem estão ameaçadas. “Precisamos entender o máximo possível sobre sua genética, ecologia e evolução para sermos capazes de planejar estratégias adequadas de conservação”.
O estudo, liderado por Eizirik e realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de outras instituições brasileiras, revelou também um conjunto complexo de relações entre os felinos e outras duas espécies de gatos neotropicais. A história evolutiva aponta uma antiga hibridização entre o gato-dos-pampas (Leopardus colocolo) e a espécie de gato-do-mato-pequeno do nordeste brasileiro (Leopardus tigrinus). A espécie do sul, agora conhecida como Leopardus guttulus, apresentam uma zona híbrida com o gato-do-mato-grande (Leopardus geoffroy) na região central do Rio Grande do Sul, mostrando que a hibridação é um importante fenômeno que pode ocorrer entre animais de espécies diferentes. Os responsáveis pela pesquisa acreditam que as espécies de gato-do-mato-pequeno encontradas no Brasil podem ter se adaptado para diferentes habitats. A do nordeste (L. tigrinus) vive principalmente no cerrado e na caatinga, enquanto a do sul (L. guttulus) está no ambiente mais úmido e denso da mata atlântica.
O professor Eizirik lembra que as quatro espécies de gato-selvagem estão ameaçadas. “Precisamos entender o máximo possível sobre sua genética, ecologia e evolução para sermos capazes de planejar estratégias adequadas de conservação”.
PODERÃO SER ADOTADOS
Começou na tarde desta terça-feira (26) a captura de coelhos que apareceram no Parque Olhos d’Água, em Brasília. Técnicos dos órgãos ambientais instalaram as seis primeiras armadilhas.
Os animais capturados serão levados para zoonoses. Lá serão examinados pelos veterinários.Depois começa o processo de adoção, coordenado pela Proanima, associação protetora dos animais no Distrito Federal.
A estimativa da Secretaria de Meio Ambiente é que existam 40 coelhos no local. Os animais foram deixados no parque e se reproduziram rapidamente.
Fonte: G1
CUIDADOS
Existe a chance de um animal doméstico, como um cão ou um gato, ser diagnosticado com diabetes, mas isso não tira possibilidade de ter uma vida saudável tomando os devidos cuidados. A escritora Piper Hoffman entende que mais informações precisam chegar aos tutores preocupados com seus animais e relata um pouco de sua experiência com Tigre, seu gato malhado, forte e empolgado que viveu com diabetes por seis anos, mas já esclarece que uma consulta com o veterinário é essencial para saber com quais particularidades cada animal precisa ser acompanhado. As informações são do Care2.
Gatos
Assim como nos seres humanos, a diabetes felina é uma disfunção do corpo na gestão da insulina: ou a produção do hormônio é muito baixa ou a resistência a ela é muito alta. A insulina limpa o excesso de açúcar na corrente sanguínea, por isso não tê-la o suficiente disponível para utilizar, aumenta os níveis de açúcar no sangue. Os sintomas da diabetes incluem beber mais água, urinar mais (às vezes até mesmo fora da caixa de areia), comer mais e perder peso.
A obesidade é um gatilho para diabetes porque pode tornar os tecidos menos sensíveis à insulina. Outros fatores de risco para gatos incluem ser do sexo masculino e mais velhos. Segundo Hoffman, Tigre desenvolveu diabetes após um veterinário usar esteroides nele para tratar uma tosse.
Uma diferença da doença entre humanos e gatos é que os gatos podem curar-se. Às vezes, a diabetes desaparece, o que aconteceu com o Tigre. Depois ela voltou, embora para alguns gatos isso não aconteça. Em humanos diabéticos, por outro lado, não há remissão.
A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Cornell oferece uma página muito útil sobre o tratamento de gatos diabéticos. Ela adverte que eles obtêm melhor resultado com medicação consistente e horários de alimentação (no caso da insulina, deve ser ingerida logo após o alimento), com o mínimo de stress e um peso saudável.
O melhor tratamento para diabetes varia de acordo com o gato; deve-se testar até encontrar o regime adequado. Alguns se dão bem com medicação oral, mas a maioria precisa de injeções de insulina. Existem diferentes tipos de insulina, e cada gato tem uma reação diferente a cada um desses tipos.
Hoffman conta que, como a maioria dos gatos diabéticos, Tiger precisava de duas injeções de insulina por dia. “Ele não parecia notar que estávamos enfiando uma agulha em sua nuca”, conta a escritora.
“Eu estava mais incomodada com as injeções de Tigre do que ele, mas eu me senti melhor quando parei de pensar nele como doente. Enquanto seguimos as instruções do veterinário, ele seguiu com a vida como de costume, ronronando e reclamando quando sentia vontade. Para ajudar a mudança da minha rotina, eu tinha uma bonita escrivaninha de madeira com gavetas perfeitas e um armário para guardar agulhas, cotonetes e álcool, por isso não tínhamos que procurar por eles o tempo todo, que também estavam à mão na balcão da cozinha. Um pote de biscoitos mantinha as agulhas usadas em lugar seguro e fora de vista. Tudo parecia normal”.
O vídeo abaixo mostra a facilidade em injetar insulina no gato, que não se importa com a agulha, da mesma forma como Tigre não se importava, conta Hoffman.
Além da medicação, algumas dietas podem ajudar a tratar a diabetes e manter estáveis os níveis de açúcar no sangue. Monitorar a glicose no sangue regularmente é crucial. Esse tipo de procedimento algumas vezes pode ser feito em casa.
Cães
Os sintomas da diabetes nos cães são os mesmos dos gatos. O site VCA Hospitais enumera os principais: urinar mais, beber mais água, comer mais e perder peso. Assim que algum sintoma for identificado, é necessário entrar em contato com um veterinário imediatamente, pois a diabetes pode ser fatal se não for tratada. Com tratamento adequado, os cães podem viver com ela durante anos.
A maior parte das informações sobre os gatos aplica-se também aos cães, mas existem algumas diferenças. Segundo Hoffman, ”a WebMD diz que medicamentos orais não são tratamentos eficazes para cães diabéticos, enquanto são úteis para alguns gatos”. Outra diferença é que cadelas são muito mais propensas a desenvolver diabetes do que os machos, o que é exatamente o oposto no caso dos gatos.
Dar insulina para um cão é praticamente a mesma coisa que dar para um gato. Aqui estão as instruções detalhadas para dar uma injeção de insulina a um cão; este vídeo demonstra a técnica:
Uma dica para a preparação de injeções de insulina para cães ou gatos que não aparece em nenhum desses links: inserir a agulha na parte de borracha da tampa do frasco de insulina uma única vez, porque perfurar a borracha pode estragar a ponta da agulha. “Ensinaram-me que se eu não puxar insulina suficiente para a seringa, pela primeira vez, eu deveria jogá-la fora e começar de novo com uma nova”, conta Hoffman.
A escritora também dá algumas dicas sobre a frequência da aplicação de insulina, “você pode ter que mudar seus hábitos para poder cuidar do seu animal quando você estiver fora da cidade. Aplicar a injeção duas vezes por dia é comum, e é importante administrar a insulina no mesmo horário todos os dias. O mesmo vale para as refeições. Quanto mais regulares forem os horários para a alimentação e a administração da insulina, mais estável será o nível de açúcar no sangue do animal. Isso significa que se alguém irá à sua casa para alimentar o seu cão ou gato, programe-o para ir duas vezes por dia em horários específicos”.
“Você também deve ser mais seletivo a respeito de quem vai cuidar do animal. Certifique-se de que a pessoa é experiente e habituada a dar injeções de insulina. Um lugar para começar a procurar o cuidador para o seu gato ou cão é no consultório do seu veterinário”, diz a Piper Hoffman, que aconselha os tutores a procurarem veterinários de confiança, já que eles são familiarizados com o manuseio da seringa.
Qualquer cão ou gato pode viver uma vida longa e feliz depois de um diagnóstico de diabetes. Basta obter um bom tratamento veterinário e estar consciente sobre os cuidados em casa com as injeções de insulina. E depois é só brincar, abraçar, amar como de costume!