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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CUIDADOS

CUIDADOS Foto: Reprodução/Care2 Existe a chance de um animal doméstico, como um cão ou um gato, ser diagnosticado com diabetes, mas isso não tira possibilidade de ter uma vida saudável tomando os devidos cuidados. A escritora Piper Hoffman entende que mais informações precisam chegar aos tutores preocupados com seus animais e relata um pouco de sua experiência com Tigre, seu gato malhado, forte e empolgado que viveu com diabetes por seis anos, mas já esclarece que uma consulta com o veterinário é essencial para saber com quais particularidades cada animal precisa ser acompanhado. As informações são do Care2.  Gatos Assim como nos seres humanos, a diabetes felina é uma disfunção do corpo na gestão da insulina: ou a produção do hormônio é muito baixa ou a resistência a ela é muito alta. A insulina limpa o excesso de açúcar na corrente sanguínea, por isso não tê-la o suficiente disponível para utilizar, aumenta os níveis de açúcar no sangue. Os sintomas da diabetes incluem beber mais água, urinar mais (às vezes até mesmo fora da caixa de areia), comer mais e perder peso. A obesidade é um gatilho para diabetes porque pode tornar os tecidos menos sensíveis à insulina. Outros fatores de risco para gatos incluem ser do sexo masculino e mais velhos. Segundo Hoffman, Tigre desenvolveu diabetes após um veterinário usar esteroides nele para tratar uma tosse. Uma diferença da doença entre humanos e gatos é que os gatos podem curar-se. Às vezes, a diabetes desaparece, o que aconteceu com o Tigre. Depois ela voltou, embora para alguns gatos isso não aconteça. Em humanos diabéticos, por outro lado, não há remissão. A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Cornell oferece uma página muito útil sobre o tratamento de gatos diabéticos. Ela adverte que eles obtêm melhor resultado com medicação consistente e horários de alimentação (no caso da insulina, deve ser ingerida logo após o alimento), com o mínimo de stress e um peso saudável. O melhor tratamento para diabetes varia de acordo com o gato; deve-se testar até encontrar o regime adequado. Alguns se dão bem com medicação oral, mas a maioria precisa de injeções de insulina. Existem diferentes tipos de insulina, e cada gato tem uma reação diferente a cada um desses tipos. Hoffman conta que, como a maioria dos gatos diabéticos, Tiger precisava de duas injeções de insulina por dia. “Ele não parecia notar que estávamos enfiando uma agulha em sua nuca”, conta a escritora. “Eu estava mais incomodada com as injeções de Tigre do que ele, mas eu me senti melhor quando parei de pensar nele como doente. Enquanto seguimos as instruções do veterinário, ele seguiu com a vida como de costume, ronronando e reclamando quando sentia vontade. Para ajudar a mudança da minha rotina, eu tinha uma bonita escrivaninha de madeira com gavetas perfeitas e um armário para guardar agulhas, cotonetes e álcool, por isso não tínhamos que procurar por eles o tempo todo, que também estavam à mão na balcão da cozinha. Um pote de biscoitos mantinha as agulhas usadas em lugar seguro e fora de vista. Tudo parecia normal”. O vídeo abaixo mostra a facilidade em injetar insulina no gato, que não se importa com a agulha, da mesma forma como Tigre não se importava, conta Hoffman.   Além da medicação, algumas dietas podem ajudar a tratar a diabetes e manter estáveis os níveis de açúcar no sangue. Monitorar a glicose no sangue regularmente é crucial. Esse tipo de procedimento algumas vezes pode ser feito em casa. Cães Os sintomas da diabetes nos cães são os mesmos dos gatos. O site VCA Hospitais enumera os principais: urinar mais, beber mais água, comer mais e perder peso. Assim que algum sintoma for identificado, é necessário entrar em contato com um veterinário imediatamente, pois a diabetes pode ser fatal se não for tratada. Com tratamento adequado, os cães podem viver com ela durante anos. A maior parte das informações sobre os gatos aplica-se também aos cães, mas existem algumas diferenças. Segundo Hoffman,  ”a WebMD diz que medicamentos orais não são tratamentos eficazes para cães diabéticos, enquanto são úteis para alguns gatos”. Outra diferença é que cadelas são muito mais propensas a desenvolver diabetes do que os machos, o que é exatamente o oposto no caso dos gatos. Dar insulina para um cão é praticamente a mesma coisa que dar para um gato. Aqui estão as instruções detalhadas para dar uma injeção de insulina a um cão; este vídeo demonstra a técnica:   Uma dica para a preparação de injeções de insulina para cães ou gatos que não aparece em nenhum desses links: inserir a agulha na parte de borracha da tampa do frasco de insulina uma única vez, porque perfurar a borracha pode estragar a ponta da agulha. “Ensinaram-me que se eu não puxar insulina suficiente para a seringa, pela primeira vez, eu deveria jogá-la fora e começar de novo com uma nova”, conta Hoffman.  A escritora também dá algumas dicas sobre a frequência da aplicação de insulina, “você pode ter que mudar seus hábitos para poder cuidar do seu animal quando você estiver fora da cidade. Aplicar a injeção duas vezes por dia é comum, e é importante administrar a insulina no mesmo horário todos os dias. O mesmo vale para as refeições. Quanto mais regulares forem os horários para a alimentação e a administração da insulina, mais estável será o nível de açúcar no sangue do animal. Isso significa que se alguém irá à sua casa para alimentar o seu cão ou gato, programe-o para ir duas vezes por dia em horários específicos”.  “Você também deve ser mais seletivo a respeito de quem vai cuidar do animal. Certifique-se de que a pessoa é experiente e habituada a dar injeções de insulina. Um lugar para começar a procurar o cuidador para o seu gato ou cão é no consultório do seu veterinário”, diz a Piper Hoffman, que aconselha os tutores a procurarem veterinários de confiança, já que eles são familiarizados com o manuseio da seringa.  Qualquer cão ou gato pode viver uma vida longa e feliz depois de um diagnóstico de diabetes. Basta obter um bom tratamento veterinário e estar consciente sobre os cuidados em casa com as injeções de insulina. E depois é só brincar, abraçar, amar como de costume!
Existe a chance de um animal doméstico, como um cão ou um gato, ser diagnosticado com diabetes, mas isso não tira possibilidade de ter uma vida saudável tomando os devidos cuidados. A escritora Piper Hoffman entende que mais informações precisam chegar aos tutores preocupados com seus animais e relata um pouco de sua experiência com Tigre, seu gato malhado, forte e empolgado que viveu com diabetes por seis anos, mas já esclarece que uma consulta com o veterinário é essencial para saber com quais particularidades cada animal precisa ser acompanhado. As informações são do Care2.

Gatos
Assim como nos seres humanos, a diabetes felina é uma disfunção do corpo na gestão da insulina: ou a produção do hormônio é muito baixa ou a resistência a ela é muito alta. A insulina limpa o excesso de açúcar na corrente sanguínea, por isso não tê-la o suficiente disponível para utilizar, aumenta os níveis de açúcar no sangue. Os sintomas da diabetes incluem beber mais água, urinar mais (às vezes até mesmo fora da caixa de areia), comer mais e perder peso.
A obesidade é um gatilho para diabetes porque pode tornar os tecidos menos sensíveis à insulina. Outros fatores de risco para gatos incluem ser do sexo masculino e mais velhos. Segundo Hoffman, Tigre desenvolveu diabetes após um veterinário usar esteroides nele para tratar uma tosse.
Uma diferença da doença entre humanos e gatos é que os gatos podem curar-se. Às vezes, a diabetes desaparece, o que aconteceu com o Tigre. Depois ela voltou, embora para alguns gatos isso não aconteça. Em humanos diabéticos, por outro lado, não há remissão.
A Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Cornell oferece uma página muito útil sobre o tratamento de gatos diabéticos. Ela adverte que eles obtêm melhor resultado com medicação consistente e horários de alimentação (no caso da insulina, deve ser ingerida logo após o alimento), com o mínimo de stress e um peso saudável.
O melhor tratamento para diabetes varia de acordo com o gato; deve-se testar até encontrar o regime adequado. Alguns se dão bem com medicação oral, mas a maioria precisa de injeções de insulina. Existem diferentes tipos de insulina, e cada gato tem uma reação diferente a cada um desses tipos.
Hoffman conta que, como a maioria dos gatos diabéticos, Tiger precisava de duas injeções de insulina por dia. “Ele não parecia notar que estávamos enfiando uma agulha em sua nuca”, conta a escritora.
“Eu estava mais incomodada com as injeções de Tigre do que ele, mas eu me senti melhor quando parei de pensar nele como doente. Enquanto seguimos as instruções do veterinário, ele seguiu com a vida como de costume, ronronando e reclamando quando sentia vontade. Para ajudar a mudança da minha rotina, eu tinha uma bonita escrivaninha de madeira com gavetas perfeitas e um armário para guardar agulhas, cotonetes e álcool, por isso não tínhamos que procurar por eles o tempo todo, que também estavam à mão na balcão da cozinha. Um pote de biscoitos mantinha as agulhas usadas em lugar seguro e fora de vista. Tudo parecia normal”.
O vídeo abaixo mostra a facilidade em injetar insulina no gato, que não se importa com a agulha, da mesma forma como Tigre não se importava, conta Hoffman.

Além da medicação, algumas dietas podem ajudar a tratar a diabetes e manter estáveis os níveis de açúcar no sangue. Monitorar a glicose no sangue regularmente é crucial. Esse tipo de procedimento algumas vezes pode ser feito em casa.
Cães
Os sintomas da diabetes nos cães são os mesmos dos gatos. O site VCA Hospitais enumera os principais: urinar mais, beber mais água, comer mais e perder peso. Assim que algum sintoma for identificado, é necessário entrar em contato com um veterinário imediatamente, pois a diabetes pode ser fatal se não for tratada. Com tratamento adequado, os cães podem viver com ela durante anos.
A maior parte das informações sobre os gatos aplica-se também aos cães, mas existem algumas diferenças. Segundo Hoffman,  ”a WebMD diz que medicamentos orais não são tratamentos eficazes para cães diabéticos, enquanto são úteis para alguns gatos”. Outra diferença é que cadelas são muito mais propensas a desenvolver diabetes do que os machos, o que é exatamente o oposto no caso dos gatos.
Dar insulina para um cão é praticamente a mesma coisa que dar para um gato. Aqui estão as instruções detalhadas para dar uma injeção de insulina a um cão; este vídeo demonstra a técnica:


Uma dica para a preparação de injeções de insulina para cães ou gatos que não aparece em nenhum desses links: inserir a agulha na parte de borracha da tampa do frasco de insulina uma única vez, porque perfurar a borracha pode estragar a ponta da agulha. “Ensinaram-me que se eu não puxar insulina suficiente para a seringa, pela primeira vez, eu deveria jogá-la fora e começar de novo com uma nova”, conta Hoffman.
A escritora também dá algumas dicas sobre a frequência da aplicação de insulina, “você pode ter que mudar seus hábitos para poder cuidar do seu animal quando você estiver fora da cidade. Aplicar a injeção duas vezes por dia é comum, e é importante administrar a insulina no mesmo horário todos os dias. O mesmo vale para as refeições. Quanto mais regulares forem os horários para a alimentação e a administração da insulina, mais estável será o nível de açúcar no sangue do animal. Isso significa que se alguém irá à sua casa para alimentar o seu cão ou gato, programe-o para ir duas vezes por dia em horários específicos”.
“Você também deve ser mais seletivo a respeito de quem vai cuidar do animal. Certifique-se de que a pessoa é experiente e habituada a dar injeções de insulina. Um lugar para começar a procurar o cuidador para o seu gato ou cão é no consultório do seu veterinário”, diz a Piper Hoffman, que aconselha os tutores a procurarem veterinários de confiança, já que eles são familiarizados com o manuseio da seringa.
Qualquer cão ou gato pode viver uma vida longa e feliz depois de um diagnóstico de diabetes. Basta obter um bom tratamento veterinário e estar consciente sobre os cuidados em casa com as injeções de insulina. E depois é só brincar, abraçar, amar como de costume!

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