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- Leishmaniose: estação chuvosa e ambientes úmidos podem aumentar incidência da doença
Postado Por : Dom Ruiz
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Doença acomete várias espécies de mamíferos - FOTO: SANTANA
BARRA MANSA
A coordenadoria de Vigilância Ambiental em Saúde do município está completando um ano de visita aos bairros, em busca do mosquito transmissor da Leishmaniose.
Grave, a doença acomete várias espécies de mamíferos e, em especial os cães, no ambiente das cidades. Seu principal vetor (transmissor) é o inseto flebótomo, pequeno, de cerca de 1 a 3 mm de comprimento, com hábitos crepusculares e noturnos, que voam em pequenos saltos, pousando com as asas entreabertas. Encontrada em locais úmidos e sombreados que podem conter restos de matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, lixeira), a fêmea precisa ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos e por isso, pode picar tanto o animal como o homem, principalmente na estação chuvosa, quando passa a invadir também as residências. A picada da fêmea infectada provoca a Leishmaniose. A doença pode se manifestar de forma silenciosa, mas alguns animais podem apresentar descamação da pele, unha muito crescida e curvada e conjuntivite.
As visitas fazem parte do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina, de forma sistemática e preventiva.
Com a entrada do novo coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Marcelo José Xavier de Oliveira, este trabalho foi intensificado e deverá ter continuidade ao longo de todo o ano.
“Quando um cão é levado ao médico veterinário pelo seu dono e apresenta sintomas ou tem seu caso detectado como positivo para a doença, o setor de Vigilância é notificado e o trabalho é intensificado no bairro, que recebe visitas de casa em casa e tem atenção especialmente voltada nas cem casas mais próximas do cão doente”, explicou Maurício Iancarelli, médico veterinário responsável pelo setor da Vigilância Ambiental em Saúde no município, que também dá as dicas para evitar uma possível infestação do mosquito: evitar acúmulo de lixo em casa, descartar o lixo adequadamente; manter o ambiente em que o cão vive sempre limpo e seco, manter o quintal limpo de fezes e evitar qualquer acúmulo de restos de alimentos e folhagens. Manter a grama cortada. Eliminar toda matéria orgânica em decomposição. Com estes cuidados, a probabilidade da doença é mínima.
ONG comemora decisão que libera o tratamento de cães com Leishmaniose.
Em Resende, fundada em 14 de setembro de 2000 a ONG (Organização não Governamental), SOS 4 Patas vem conquistando espaço e chamando a atenção das pessoas para os cuidados necessários que se deve ter com os animais. Atualmente a ONG comemora uma decisão em nível federal que liberou o tratamento de cães acometidos pela Leishmaniose. A decisão foi dada no dia 17 de janeiro de 2013 e diz respeito a derrubada da portaria 1426/08 que proíbe o tratamento de cães com Leishmaniose.
Segundo a diretora clínica da ONG, a veterinária Alba Bento, é uma vitória que deve ser comemorada por todos. “Estamos todos muito satisfeitos com esta decisão, que é justa, pois defende a vida dos animais a partir do tratamento e não da eutanásia como prega o Ministério da Saúde, que defende a vida humana em detrimento da vida dos animais. Temos que lutar para que ao recorrer o Ministério perca mais uma vez, já que a decisão da eutanásia vai de encontro ao propósito, sobretudo dos médicos veterinários, que é salvar as vidas dos bichos. Nós sofremos muito com o descaso do Estado e vamos mobilizar a população para que a mesma se conscientize da brutalidade defendida pelo governo”, desabafou, lembrando que é preciso que o governo arque com as despesas das vacinas contra a doença, assim como já está liberada há muito tempo a vacinação gratuita contra raiva.
A ONG é afiliada ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal desde 2004 é OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) desde outubro de 2009. Os atendimentos vão desde procedimentos clínicos a atendimentos mais complexos como os cirúrgicos.
A diretora Alba é tão comprometida e engajada à causa a qual abraçou,que estudou veterinária, concluindo o curso no ano de 2006, fez uma Pós-graduação em cirurgia e agora pretende estudar direito, tudo em nome dos animais. Alba demonstrou a necessidade de se aprimorar pensando em ajudar ainda mais. “Eu precisei estudar para fazer muito mais e não ficar dependendo tanto do trabalho voluntário, que eu reconheço, é fundamental para o funcionamento da ONG. As minhas necessidades eu consigo suprir com ações e não apenas com desejos”, desabafou a diretora.
Grave, a doença acomete várias espécies de mamíferos e, em especial os cães, no ambiente das cidades. Seu principal vetor (transmissor) é o inseto flebótomo, pequeno, de cerca de 1 a 3 mm de comprimento, com hábitos crepusculares e noturnos, que voam em pequenos saltos, pousando com as asas entreabertas. Encontrada em locais úmidos e sombreados que podem conter restos de matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, lixeira), a fêmea precisa ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos e por isso, pode picar tanto o animal como o homem, principalmente na estação chuvosa, quando passa a invadir também as residências. A picada da fêmea infectada provoca a Leishmaniose. A doença pode se manifestar de forma silenciosa, mas alguns animais podem apresentar descamação da pele, unha muito crescida e curvada e conjuntivite.
As visitas fazem parte do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina, de forma sistemática e preventiva.
Com a entrada do novo coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Marcelo José Xavier de Oliveira, este trabalho foi intensificado e deverá ter continuidade ao longo de todo o ano.
“Quando um cão é levado ao médico veterinário pelo seu dono e apresenta sintomas ou tem seu caso detectado como positivo para a doença, o setor de Vigilância é notificado e o trabalho é intensificado no bairro, que recebe visitas de casa em casa e tem atenção especialmente voltada nas cem casas mais próximas do cão doente”, explicou Maurício Iancarelli, médico veterinário responsável pelo setor da Vigilância Ambiental em Saúde no município, que também dá as dicas para evitar uma possível infestação do mosquito: evitar acúmulo de lixo em casa, descartar o lixo adequadamente; manter o ambiente em que o cão vive sempre limpo e seco, manter o quintal limpo de fezes e evitar qualquer acúmulo de restos de alimentos e folhagens. Manter a grama cortada. Eliminar toda matéria orgânica em decomposição. Com estes cuidados, a probabilidade da doença é mínima.
ONG comemora decisão que libera o tratamento de cães com Leishmaniose.
Em Resende, fundada em 14 de setembro de 2000 a ONG (Organização não Governamental), SOS 4 Patas vem conquistando espaço e chamando a atenção das pessoas para os cuidados necessários que se deve ter com os animais. Atualmente a ONG comemora uma decisão em nível federal que liberou o tratamento de cães acometidos pela Leishmaniose. A decisão foi dada no dia 17 de janeiro de 2013 e diz respeito a derrubada da portaria 1426/08 que proíbe o tratamento de cães com Leishmaniose.
Segundo a diretora clínica da ONG, a veterinária Alba Bento, é uma vitória que deve ser comemorada por todos. “Estamos todos muito satisfeitos com esta decisão, que é justa, pois defende a vida dos animais a partir do tratamento e não da eutanásia como prega o Ministério da Saúde, que defende a vida humana em detrimento da vida dos animais. Temos que lutar para que ao recorrer o Ministério perca mais uma vez, já que a decisão da eutanásia vai de encontro ao propósito, sobretudo dos médicos veterinários, que é salvar as vidas dos bichos. Nós sofremos muito com o descaso do Estado e vamos mobilizar a população para que a mesma se conscientize da brutalidade defendida pelo governo”, desabafou, lembrando que é preciso que o governo arque com as despesas das vacinas contra a doença, assim como já está liberada há muito tempo a vacinação gratuita contra raiva.
A ONG é afiliada ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal desde 2004 é OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) desde outubro de 2009. Os atendimentos vão desde procedimentos clínicos a atendimentos mais complexos como os cirúrgicos.
A diretora Alba é tão comprometida e engajada à causa a qual abraçou,que estudou veterinária, concluindo o curso no ano de 2006, fez uma Pós-graduação em cirurgia e agora pretende estudar direito, tudo em nome dos animais. Alba demonstrou a necessidade de se aprimorar pensando em ajudar ainda mais. “Eu precisei estudar para fazer muito mais e não ficar dependendo tanto do trabalho voluntário, que eu reconheço, é fundamental para o funcionamento da ONG. As minhas necessidades eu consigo suprir com ações e não apenas com desejos”, desabafou a diretora.