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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 4 de setembro de 2013


Foto: YouTube

No dia 25 de Agosto, fantasiados de ursos polares, ativistas da ONG Greenpeace atrapalharam a festa do Grand Prix da Bélgica, o Fórmula 1 Shell Belgian Grand Prix. Eles protestavam contra os planos da Shell – maior patrocinadora do evento automobilístico – de perfurar o Ártico para exploração de petróleo.
Momentos antes da entrega do troféu ao vencedor do prêmio, um banner com a mensagem “Salve o Ártico” que os ativistas instalaram na grade em frente ao pódio se desenrolou com o comando de um controle remoto, causando constrangimento aos apresentadores que o retiraram imediatamente.
Segundo a Reuters, as imagens da ação direta não foram transmitidas pela televisão: “Imagens do protesto, em frente ao Paddock Club Vip, não foram mostradas no canal de televisão ao vivo que é disponibilizado pela Fórmula 1 e assistido por uma audiência de muitos milhões de pessoas por todo o mundo”.
Foto: BlueBus

Em seguida, os ativistas espalharam diversas faixas no local do evento. Dois escaladores chegaram ao telhado sobre o pódio e desceram fazendo rapel. Um deles era o brasileiro Ian Lima, voluntário da ONG, que foi detido pela polícia.
A invasão dos ativistas ao circuito de Fórmula 1 se deu de diversas maneiras, e não foi fácil. De acordo com reportagem da Exame, os dois ativistas que entraram no Paddock Club tiveram que pagar 3.400 euros cada para ter acesso ao terraço.
Outros ativistas fizeram uma ação na refinaria da empresa na Dinamarca. Escalando um tanque metálico, reestilizaram o logo da Shell ao colar sobre ele o logo da campanha da ONG, que traz a cara de um urso polar. Colocaram também diversas faixas na parte superior do tanque, e em uma torre alta dispuseram uma enorme faixa vertical com os dizeres “Save The Arctic”. Segue um vídeo mostrando cenas das ações:




A empresa Shell é a líder na corrida pela exploração de petróleo no Ártico. De acordo com o site da campanha Save The Arctic, um derramamento de óleo será praticamente inevitável se a perfuração for realizada.

Ativistas do Greenpeace no dia 17 de Agosto, em São Paulo, encenam consequências da exploração de Petróleo no Ártico. Foto: Greenpeace/Otávio Almeida    No dia 25 de Agosto, fantasiados de ursos polares, ativistas da ONG Greenpeace atrapalharam a festa do Grand Prix da Bélgica, o Fórmula 1 Shell Belgian Grand Prix. Eles protestavam contra os planos da Shell – maior patrocinadora do evento automobilístico – de perfurar o Ártico para exploração de petróleo. Momentos antes da entrega do troféu ao vencedor do prêmio, um banner com a mensagem “Salve o Ártico” que os ativistas instalaram na grade em frente ao pódio se desenrolou com o comando de um controle remoto, causando constrangimento aos apresentadores que o retiraram imediatamente. Segundo a Reuters, as imagens da ação direta não foram transmitidas pela televisão: “Imagens do protesto, em frente ao Paddock Club Vip, não foram mostradas no canal de televisão ao vivo que é disponibilizado pela Fórmula 1 e assistido por uma audiência de muitos milhões de pessoas por todo o mundo”.   Em seguida, os ativistas espalharam diversas faixas no local do evento. Dois escaladores chegaram ao telhado sobre o pódio e desceram fazendo rapel. Um deles era o brasileiro Ian Lima, voluntário da ONG, que foi detido pela polícia. A invasão dos ativistas ao circuito de Fórmula 1 se deu de diversas maneiras, e não foi fácil. De acordo com reportagem da Exame, os dois ativistas que entraram no Paddock Club tiveram que pagar 3.400 euros cada para ter acesso ao terraço. Outros ativistas fizeram uma ação na refinaria da empresa na Dinamarca. Escalando um tanque metálico, reestilizaram o logo da Shell ao colar sobre ele o logo da campanha da ONG, que traz a cara de um urso polar. Colocaram também diversas faixas na parte superior do tanque, e em uma torre alta dispuseram uma enorme faixa vertical com os dizeres “Save The Arctic”. Segue um vídeo mostrando cenas das ações:     A empresa Shell é a líder na corrida pela exploração de petróleo no Ártico. De acordo com o site da campanha Save The Arctic, um derramamento de óleo será praticamente inevitável se a perfuração for realizada.  Ativistas do Greenpeace no dia 17 de Agosto, em São Paulo, encenam consequências da exploração de Petróleo no Ártico. Foto: Greenpeace/Otávio Almeida  Ativistas do Greenpeace no dia 17 de Agosto, em São Paulo, encenam consequências da exploração de Petróleo no Ártico. Foto: Greenpeace/Otávio Almeida  “Para perfurar o Ártico, companhias petrolíferas têm que arrastar icebergs do caminho de suas plataformas de equipamentos e usar tubos gigantes para derreter o gelo flutuante com água quente. Se deixarmos que eles façam isso, é só uma questão de tempo para um derramamento catastrófico de óleo”.  A região do Ártico já se encontra altamente ameaçada devido ao aquecimento global, que vem provocando o derretimento das geleiras e trazendo ameaças não só a vida de inúmeras espécies de animais que vivem na região como também, por tabela, já vem afetando o clima e o meio ambiente em todo o planeta.  Recentemente, houve uma ação do Greenpeace em São Paulo, abordando o mesmo tema.  Se você ainda não assinou, assine a petição:  http://www.salveoartico.org.br/
Ativistas do Greenpeace no dia 17 de Agosto, em São Paulo, encenam consequências da exploração de Petróleo no Ártico. Foto: Greenpeace/Otávio Almeida

“Para perfurar o Ártico, companhias petrolíferas têm que arrastar icebergs do caminho de suas plataformas de equipamentos e usar tubos gigantes para derreter o gelo flutuante com água quente. Se deixarmos que eles façam isso, é só uma questão de tempo para um derramamento catastrófico de óleo”.
A região do Ártico já se encontra altamente ameaçada devido ao aquecimento global, que vem provocando o derretimento das geleiras e trazendo ameaças não só a vida de inúmeras espécies de animais que vivem na região como também, por tabela, já vem afetando o clima e o meio ambiente em todo o planeta.
Recentemente, houve uma ação do Greenpeace em São Paulo, abordando o mesmo tema.
Se você ainda não assinou, assine a petição:

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