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Postado Por : Dom Ruiz terça-feira, 18 de junho de 2013



           Gilberto Cardoso (PSDB) agora quer elaborar projeto de festa country
                                                           "alternativa"

Vermelho discursa na tribuna diante de plateia: ativistas aceitam rever o projeto, porém, sem data - Foto: Carlos Sousa  Ramos  Depois de ser pressionado porativistas e pelos próprios colegas da Casa, o vereador Gilberto Cardoso (PSDB), o Vermelho, desistiu de manter seu projeto de lei que permitiria a volta dos rodeios em Campinas e quer elaborar outro documento com aval dos protetores de animais. A proposta é criar um “rodeio alternativo”, disse o vereador. Na sessão de segunda-feira (27), ativistas e defensores dos rodeios travaram um embate e teve bate-boca por causa da proposta. Para amenizar o conflito, Vermelho também pretende impor que, na realização desse tipo de evento, seja obrigatória uma contribuição financeira — valor ainda não definido — às entidades e associações protetoras de animais.  Segundo o vereador, a ideia agora é que seja elaborado um novo projeto em que estejam elencadas todas as provas que possam ser realizadas em uma festa. A nomenclatura “rodeio” também deverá ser retirada do projeto de lei. Está descartada a competição tradicional em que o peão tem de permanecer por oito segundos em cima de um boi dentro da arena. Essa prova é a mais criticada por ativistas. “Teremos apenas provas que não representem maus-tratos aos animais”, disse o vereador.  Entre as atividades que poderão ser liberadas nas festas de peão estão competições de hipismo e a dos tambores (quando o cavaleiro contorna tambores sobre o cavalo dentro de um tempo determinado).  O presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Animais de Campinas, Flavio Lamas, disse que o projeto não será revisto “tão já” pelos ativistas. “Nós estamos sempre aberto ao diálogo, mas não tão já. Não pretendo amanhã ou depois falar sobre isso. Ele (vereador) não sentou com a gente antes de apresentar a proposta”, disse. Para Lamas, Vermelho desistiu do projeto somente depois que percebeu que ele não seria aprovado.  Quando protocolou a proposta, na última sexta, Vermelho estava confiante de que conseguiria assinatura de 11 dos 33 vereadores para que seu projeto fosse votado com urgência na Câmara. No entanto, antes mesmo de o documento ir à votação, a proposta causou polêmica e parte dos vereadores subiu na tribuna para se manifestar contrários à volta dos rodeios em Campinas. Nas redes sociais, os parlamentares também criticaram a iniciativa. O vereador defendeu que a realização dessa festa é uma reivindicação da população do Campo Grande, seu reduto eleitoral.  O deputado estadual Feliciano Filho (PV), que tem como bandeira a defesa dos animais, disse que a nova proposta do vereador vai possibilitar um consenso entre os contras e favoráveis a esse tipo de festa. “A volta dos rodeios vai na contramão da história. Vamos esquecer tudo isso. Essa nova proposta chama-se ‘rodeio alternativo’. Nada que judie dos animais, mas que seja ligada à cultura country”, disse.  Para o presidente do Clube de Cavaleiros de Campinas, Joaquim Tadeu Miranda, o consenso com os ativistas é a saída para evitar o embate. Porém, ele admitiu que a restrição à tradicional prova com o boi vai diminuir o interesse das companhias de rodeio em virem a Campinas. “Estamos partindo desse princípio de não haver o confronto. Vamos entrar num consenso. Existe uma série de provas e competições e não somente a do boi.”  A realização do rodeio foi proibida durante a gestão da prefeita Izalene Tiene (PT). No governo do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT) houve uma tentativa da Câmara de permitir o evento na cidade. Embora tivesse sido aprovado pelos vereadores, o projeto não passou por aval do pedetista na época e causou polêmica. Em Campinas é proibido qualquer tipo de evento com animais — inclusive em circos. Essas práticas foram proibidas para evitar maus-tratos.
Vermelho discursa na tribuna diante de plateia: ativistas aceitam rever o projeto, porém, sem data - Foto: Carlos Sousa 
Ramos

Depois de ser pressionado porativistas e pelos próprios colegas da Casa, o vereador Gilberto Cardoso (PSDB), o Vermelho, desistiu de manter seu projeto de lei que permitiria a volta dos rodeios em Campinas e quer elaborar outro documento com aval dos protetores de animais. A proposta é criar um “rodeio alternativo”, disse o vereador. Na sessão de segunda-feira (27), ativistas e defensores dos rodeios travaram um embate e teve bate-boca por causa da proposta. Para amenizar o conflito, Vermelho também pretende impor que, na realização desse tipo de evento, seja obrigatória uma contribuição financeira — valor ainda não definido — às entidades e associações protetoras de animais.

Segundo o vereador, a ideia agora é que seja elaborado um novo projeto em que estejam elencadas todas as provas que possam ser realizadas em uma festa. A nomenclatura “rodeio” também deverá ser retirada do projeto de lei. Está descartada a competição tradicional em que o peão tem de permanecer por oito segundos em cima de um boi dentro da arena. Essa prova é a mais criticada por ativistas. “Teremos apenas provas que não representem maus-tratos aos animais”, disse o vereador.

Entre as atividades que poderão ser liberadas nas festas de peão estão competições de hipismo e a dos tambores (quando o cavaleiro contorna tambores sobre o cavalo dentro de um tempo determinado).

O presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Animais de Campinas, Flavio Lamas, disse que o projeto não será revisto “tão já” pelos ativistas. “Nós estamos sempre aberto ao diálogo, mas não tão já. Não pretendo amanhã ou depois falar sobre isso. Ele (vereador) não sentou com a gente antes de apresentar a proposta”, disse. Para Lamas, Vermelho desistiu do projeto somente depois que percebeu que ele não seria aprovado.

Quando protocolou a proposta, na última sexta, Vermelho estava confiante de que conseguiria assinatura de 11 dos 33 vereadores para que seu projeto fosse votado com urgência na Câmara. No entanto, antes mesmo de o documento ir à votação, a proposta causou polêmica e parte dos vereadores subiu na tribuna para se manifestar contrários à volta dos rodeios em Campinas. Nas redes sociais, os parlamentares também criticaram a iniciativa. O vereador defendeu que a realização dessa festa é uma reivindicação da população do Campo Grande, seu reduto eleitoral.

O deputado estadual Feliciano Filho (PV), que tem como bandeira a defesa dos animais, disse que a nova proposta do vereador vai possibilitar um consenso entre os contras e favoráveis a esse tipo de festa. “A volta dos rodeios vai na contramão da história. Vamos esquecer tudo isso. Essa nova proposta chama-se ‘rodeio alternativo’. Nada que judie dos animais, mas que seja ligada à cultura country”, disse.

Para o presidente do Clube de Cavaleiros de Campinas, Joaquim Tadeu Miranda, o consenso com os ativistas é a saída para evitar o embate. Porém, ele admitiu que a restrição à tradicional prova com o boi vai diminuir o interesse das companhias de rodeio em virem a Campinas. “Estamos partindo desse princípio de não haver o confronto. Vamos entrar num consenso. Existe uma série de provas e competições e não somente a do boi.”

A realização do rodeio foi proibida durante a gestão da prefeita Izalene Tiene (PT). No governo do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT) houve uma tentativa da Câmara de permitir o evento na cidade. Embora tivesse sido aprovado pelos vereadores, o projeto não passou por aval do pedetista na época e causou polêmica. Em Campinas é proibido qualquer tipo de evento com animais — inclusive em circos. Essas práticas foram proibidas para evitar maus-tratos.

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