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Archive for fevereiro 2013
A meta para 2013 é soltar 24.444 filhotes somente na RDS do Uatumã.
Ação aconteceu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã.
Mais de 6 mil filhotes de quelônios foram soltos na comunidade de Nossa Senhora do Livramento, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, situada nos municípios de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, no Amazonas. A ação aconteceu no domingo (24).
Em quinze anos de projeto, cerca de 120 mil filhotes das espécies tartaruga-da–Amazônia (Podocnemis expansa), tracajá (P.unifilis), iaçá (P. sextuberculata) e irapuca ou capirã (P. erythocephala) foram soltos. A meta para 2013 é soltar 24.444 filhotes somente na RDS do Uatumã, como esclarece o coordenador do Centro de Preservação e Pesquisa de Quelônios Aquáticos (CPPQA), Paulo Henrique Oliveira. "Percebemos um aumento nítido de algumas espécies de quelônios. Após 15 anos de projeto, o que pretendemos fazer a partir de agora é um trabalho de marcação dos animais, além de melhorar a questão de educação ambiental nas escolas e comunidades', disse.
Tradicionalmente, o evento de soltura ocorre como forma de finalizar o monitoramento sazonal de quelônios. Durante o dia, são realizadas atividades educativas e esportivas para envolver e sensibilizar os comunitários na temática de conservação de quelônios. Fazem parte do evento todas as comunidades que monitoram as praias e outras que queiram participar das atividades lúdicas, envolvendo cerca de 400 pessoas. Na RDS do Uatumã o trabalho é realizado nos complexos de lagos do Calabar, Maracarana e Jaraoacá, no Rio Uatumã, envolvendo as comunidades Bela Vista, Maracarana e Nossa Sra. do Livramento, além de outras praias nas comunidades Caioé Grande e Jacarequara.
Segundo a coordenadora do Ceuc, Therezinha Fraxe, o monitoramento e proteção das praias é acompanhado de perto pelos técnicos do Programa de Monitoramento da Biodiversidade e do Uso dos Recursos Naturais (ProBUC) na RDS do Uatumã. "O trabalho visa a participação efetiva das comunidades em todas as fases do processo, desde a identificação dos ninhos, coleta dos filhotes após o nascimento, crescimento no berçário até a soltura, finalizando com um dia de educação ambiental e entretenimento para os moradores", detalhou Fraxe.
Há 10 anos, o agricultor Adalberto de Almeida, 55, é um dos moradores da comunidade de Nossa Senhora do Livramento que dedica a vida à questão ambiental. "Aprendemos a amar e a conviver com estes bichos (quelônios). É importante ter paciência e passar aquilo que aprendemos às outras pessoas", disse.
Áreas de reprodução
O coordenador do ProBUC, Pedro Leitão, explica que no Amazonas, atualmente, existem cerca de 138 áreas de reprodução de quelônios, em 10 calhas de rio, que recebem algum trabalho de proteção, principalmente de ninhos e filhotes.
"A maioria dessas áreas é protegida pelo trabalho de comunidades locais interessadas na manutenção deste recurso natural. Nessas localidades as ações de educação ambiental estão incorporadas nas atividades das escolas dos municípios das áreas de atuação, com ações de interdisciplinaridade e transversalidade integrantes dos programas de ensino fundamental e médio na região", afirmou.
As ações envolvem ainda a busca pela inclusão social, por meio do trabalho com professores e alunos com necessidades especiais, e a organização e apoio aos grupos de idosos em cada município.
RDS do Uatumã
A Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, criada em 2004, está localizada no município de Itapiranga e São Sebastião do Uatumã, e detém uma área de 424.430,00 hectares. No local residem 20 comunidades, cerca de 364 famílias, que têm como fonte de renda atividades de pesca, manejo florestal madeireiro e não-madeireiro, agricultura e pecuária e, ainda, com potencial para investimentos em produção de óleos vegetais, turismo e piscicultura.
Brasil, Santa Catarina, quer construir um novo centro de experimentos em animais com apoio do governo Federal!!!!!!!!!
O investimento será de R$ 30 Milhões de Reais.
Vamos proibir esse TERROR contra nossos anjos de 4 patas.
Ajudem a divulgar com Urgência !!!!!!!!!!!!!!!
Enquanto todos caminhamos em direção ao fim da exploração e crueldade animal, O GOVERNO QUER FINANCIAR MAIS CRUELDADE?????
BRASIL E O MUNDO, NÃO VAMOS DEIXAR ISTO ACONTECER!!!!!!
>> ASSINE PETIÇÃO ABAIXO
Segundo o Valor Econômico, em Florianópolis estarão disponíveis para pesquisa científica 20 laboratórios e dois biotérios – local onde são criados os animais para exploração como cobaias. O primeiro, com inauguração prevista até abril, será destinado a roedores – ratos e camundongos, os primeiros na linha de sucessão de testes. O segundo, com previsão de abertura no fim deste ano, abrigará cães, coelhos, porcos e primatas, utilizados após os roedores na exploração para o chamado “refinamento da pequisa por provas de eficiência química”.
Para além da crueldade dos testes em si, ainda há o envolvimento de criadouros de animais, que vendem suas “mercadorias” aos laboratórios. Para colocar o projeto em prática, o centro está finalizando a compra de 20 a 30 casais de roedores, a um custo previsto de US$ 20 mil, que servirão como matrizes para os experimentos. A partir desses casais, será feita a reprodução e criação da colônia, que chegará a 50 mil ratos e 80 mil camundongos por ano. Já os animais de porte maior serão adquiridos no mercado interno e importados, conforme a demanda da indústria para testes de novos medicamentos.
Além desses animais, a unidade negocia também a parceria com a farmacêutica americana Pfizer, que deverá prover ratos transgênicos doentes – modificados geneticamente para que já nasçam com doenças desejadas pela indústria, como hipertensão, colesterol alto e diabetes, a fim de pesquisa.
Apesar do enorme número de cobaias sacrificadas, em todo o mundo, para testar a eficácia e os efeitos colaterais de novas substâncias, 95% dos fármacos aprovados em animais acabam descartados nos testes em voluntários humanos e não chegam ao mercado. Além de cruel, os testes em animais podem também ser falhos, já que a fisiologia humana é diferente da fisiologia animal e a maioria das doenças humanas não são contraídas por animais, tornando estes testes ainda mais ineficientes, apenas fazendo com que se tenha a ilusão de que os fármacos foram testados com segurança.
ONG’s e militantes pelo direito animal já se organizam para protestar contra a instalação do centro. “Já existem inúmeros métodos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Mas os animais continuam sendo usados porque são mais baratos”, denuncia Carlos Rosolen, do Projeto Esperança Animal (PEA). “Quando nos referimos a animais, partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo que podemos sentir”, explica.
>> PETIÇÃO / PETITION -
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N36685
FONTES: http://www.anda.jor.br/27/02/2013/florianopolis-tera-centro-de-farmacologia-pre-clinica-para-testar-novos-medicamentos-em-animais
http://www.valor.com.br/empresas/3004674/laboratorio-tera-cobaia-com-padrao-global
PHOTO - http://www.animalexperimentspictures.com/
**
Brazil to invest R$ 30 millions in new Center for Animal Experiments.
Please help us! Sign PETITION AGAINST -http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N36685
Mais um bicho-preguiça foi resgatado semana passada por funcionários da CCR AutoBAn, desta vez na Rodovia dos Bandeirantes. O animal foi localizado no gramado lateral por uma viatura da inspeção da concessionária, na altura do km 54 da Pista Sul (Interior-Capital), na região de Jundiaí, e capturado enquanto tentava atravessar a rodovia.
Como parecia estar bem de saúde, o bicho-preguiça foi removido para a associação Mata Ciliar, de Jundiaí, com quem a CCR AutoBAn mantém o projeto Guardiães da Mata.
Em 2012, funcionários da concessionária resgataram 10 bichos-preguiça no sistema Anhanguera-Bandeirantes.
Guardiões da mata- Preocupada com a preservação da biodiversidade da região no entorno das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, a CCR AutoBAn firmou parceria em 2009 com a Associação Mata Ciliar por meio do Projeto Guardiões da Mata. Por meio dessa parceria, todo animal silvestre resgatado nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes é encaminhado à ONG, cuja sede fica em Jundiaí, para ser reabilitado e reintegrado à natureza. A parceria já possibilitou reintegrar à natureza mais de 60 animais silvestres resgatados das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes – incluindo preguiças, gambás, lobos-guará e gaviões, entre outros.
Sobre a CCR AutoBAn: A CCR AutoBAn é responsável, desde 1º de maio de 1998, pela administração do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A concessionária gerencia 316,8 quilômetros de rodovias, compreendendo a SP-330 (Via Anhanguera), de São Paulo a Cordeirópolis, com extensão de 147,04 quilômetros; a SP 348 (Rodovia dos Bandeirantes), de São Paulo a Cordeirópolis, com 159,67 quilômetros de extensão; a SP-300 (Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), com extensão de 2,6 quilômetros e a interligação SPI-102/330 (Rodovia Adalberto Panzan), com extensão de 7,44 quilômetros. Foi a quinta concessionária a integrar o Grupo CCR.
Sobre o Grupo CCR: O Grupo CCR é uma das maiores corporações de concessão de infraestrutura da América Latina, com atuação nos setores de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços relacionados. Comprometido com o desenvolvimento sustentável, assinou o Pacto Global da ONU e está presente no ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa. Emprega, atualmente, cerca de 10 mil colaboradores e está listada no ranking das 100 melhores empresas para Trabalhar.
Como parecia estar bem de saúde, o bicho-preguiça foi removido para a associação Mata Ciliar, de Jundiaí, com quem a CCR AutoBAn mantém o projeto Guardiães da Mata.
Em 2012, funcionários da concessionária resgataram 10 bichos-preguiça no sistema Anhanguera-Bandeirantes.
Guardiões da mata- Preocupada com a preservação da biodiversidade da região no entorno das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, a CCR AutoBAn firmou parceria em 2009 com a Associação Mata Ciliar por meio do Projeto Guardiões da Mata. Por meio dessa parceria, todo animal silvestre resgatado nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes é encaminhado à ONG, cuja sede fica em Jundiaí, para ser reabilitado e reintegrado à natureza. A parceria já possibilitou reintegrar à natureza mais de 60 animais silvestres resgatados das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes – incluindo preguiças, gambás, lobos-guará e gaviões, entre outros.
Sobre a CCR AutoBAn: A CCR AutoBAn é responsável, desde 1º de maio de 1998, pela administração do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A concessionária gerencia 316,8 quilômetros de rodovias, compreendendo a SP-330 (Via Anhanguera), de São Paulo a Cordeirópolis, com extensão de 147,04 quilômetros; a SP 348 (Rodovia dos Bandeirantes), de São Paulo a Cordeirópolis, com 159,67 quilômetros de extensão; a SP-300 (Rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), com extensão de 2,6 quilômetros e a interligação SPI-102/330 (Rodovia Adalberto Panzan), com extensão de 7,44 quilômetros. Foi a quinta concessionária a integrar o Grupo CCR.
Sobre o Grupo CCR: O Grupo CCR é uma das maiores corporações de concessão de infraestrutura da América Latina, com atuação nos setores de concessão de rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços relacionados. Comprometido com o desenvolvimento sustentável, assinou o Pacto Global da ONU e está presente no ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa. Emprega, atualmente, cerca de 10 mil colaboradores e está listada no ranking das 100 melhores empresas para Trabalhar.
Enquanto a Europa proíbe a venda de Cosméticos testados em animais, os diretores da LUSH e da Humane Society International pedem a indústria de beleza brasileira para que acabem com a crueldade dos Cosméticos.
Enquanto a União Europeia se prepara para proibir a venda de novos cosméticos testados em animais no dia 11 de março, o Co-Fundador e Diretor da LUSH Cosméticos Mark Constantine e Andrew Rowan, Diretor e Presidente da Humane Society Internacional, um dos maiores grupos de proteção animal do mundo, escreveram uma carta aberta para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e associações similares no mundo para pedir a indústria global de cosméticos para que acabem com a experimentação animal de uma vez por todas.
Embora os testes de cosméticos em animais tenham sido proibidos na Europa desde 2009, as diretrizes do governo brasileiro para avaliação de segurança dos cosméticos continuam a enfatizar testes em coelhos, roedores e outros animais. Isso inclui a exigência de testes em animais caso-a-caso para cosméticos acabados, uma prática abandonada na maioria dos países há muito tempo.
Há anos LUSH e HSI tem feito campanhas para acabar com testes em animais. LUSH, que tem mais de 800 lojas em 51 países, inicialmente lançou uma política rigorosa "sem testes em animais" em 1991, fazendo com que se tornasse uma referência de empresa de cosméticos com ética e compaixão. A HSI liderou uma campanha intensa para implementar a proibição de vendas de cosméticos testados em animais na União Europeia, e lançou a campanha global Liberte-se da Crueldade em abril de 2012 para acabar com testes de cosméticos em animais em todo o mundo.
Em uma carta enviada ao presidente da ABIHPEC, João Carlos Basílio da Silva, e para associações industriais de cosméticos em todo o mundo, LUSH e a HSI pedem as empresas para que usem a proibição na UE como uma oportunidade para se tornar livre de crueldade. A carta diz:
"No dia 11 de março vamos testemunhar um verdadeiro marco na história da indústria da beleza. O maior mercado mundial de cosméticos, a União Europeia, que já proibiu a experimentação animal para cosméticos dentro de suas próprias fronteiras, também irá fechar suas portas para a venda de cosméticos testados em animais em outros mercados. Esta proibição de venda traz consigo a voz dos consumidores: experimentação animal para cosméticos não é bem-vindo e precisa parar. Certamente isso deve sinalizar um ponto de virada para a indústria da beleza em todo o mundo para finalmente abandonar seus hábitos com relação aos testes em animais e a se comprometerem a ser livre de crueldade."
"LUSH, Humane Society International e outras entidades tem incansavelmente feito campanhas para acabar com a crueldade na indústria de cosméticos. Ao longo dos anos temos ouvido varias desculpas das empresas de cosméticos que se apegam à experimentação animal, ainda que essas desculpas são reveladas como sem valor e oportunistas."
"Os testes de toxicidade em animais representam a ciência desatualizada; técnicas com décadas de idade, e que não podem garantir a segurança do consumidor. O futuro dos testes de segurança está nos métodos modernos baseados em biologia humana. Portanto, não há desculpa científica para testes em animais.Também existem milhares de ingredientes de cosméticos disponíveis que foram estabelecidos como seguros para utilização, o que significa que estes ingredientes não requerem novos testes. Uma infinidade de combinações permitem que empresas como a LUSH inovem a essência do seu conteúdo. Portanto, não há desculpa empresarial para testes em animais."
"Testes em animais causam sofrimento inimaginável porque coelhos e outros animais tem produtos químicos pingados em seus olhos ou espalhados em sua pele delicada. Os olhos inchados, assaduras na pele e lesões de órgãos são os segredos feios escondidos de uma indústria de beleza que tarda em avançar o fim dos testes em animais. Portanto, não há desculpa ética para a experimentação animal."
"Centenas de empresas varejistas como a LUSH demonstram todos os dias que a produção de produtos de beleza ótimos, seguros e inovadores é inteiramente possível sem novos testes em animais. Assim como nós celebramos a mudança da UE para um mercado "livre de crueldade", pedimos que todas as empresas que ainda testam cosméticos em animais nos Estados Unidos, China, Brasil, Índia, Canadá, Coréia do Sul, Rússia e outros países: façam a coisa certa por favor e parem com o sofrimento dos animais. Mostre aos seus clientes que a beleza não é superficial, mostre que a beleza tem um coração. O fim da crueldade dos testes em animais para cosméticos está ao seu alcance. Faça! Já é o bastante."
Para marcar a proibição histórica da venda de cosméticos testados em animais na UE, assine a declaração Liberte-se da Crueldade na hsi.org/becrueltyfree e ajude a HSI a acabar com o sofrimento dos animais para cosméticos no Brasil e no mundo.
Enquanto a Europa proíbe a venda de Cosméticos testados em animais, os diretores da LUSH e da Humane Society International pedem a indústria de beleza brasileira para que acabem com a crueldade dos Cosméticos.
Enquanto a União Europeia se prepara para proibir a venda de novos cosméticos testados em animais no dia 11 de março, o Co-Fundador e Diretor da LUSH Cosméticos Mark Constantine e Andrew Rowan, Diretor e Presidente da Humane Society Internacional, um dos maiores grupos de proteção animal do mundo, escreveram uma carta aberta para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e associações similares no mundo para pedir a indústria global de cosméticos para que acabem com a experimentação animal de uma vez por todas.
Embora os testes de cosméticos em animais tenham sido proibidos na Europa desde 2009, as diretrizes do governo brasileiro para avaliação de segurança dos cosméticos continuam a enfatizar testes em coelhos, roedores e outros animais. Isso inclui a exigência de testes em animais caso-a-caso para cosméticos acabados, uma prática abandonada na maioria dos países há muito tempo.
Há anos LUSH e HSI tem feito campanhas para acabar com testes em animais. LUSH, que tem mais de 800 lojas em 51 países, inicialmente lançou uma política rigorosa "sem testes em animais" em 1991, fazendo com que se tornasse uma referência de empresa de cosméticos com ética e compaixão. A HSI liderou uma campanha intensa para implementar a proibição de vendas de cosméticos testados em animais na União Europeia, e lançou a campanha global Liberte-se da Crueldade em abril de 2012 para acabar com testes de cosméticos em animais em todo o mundo.
Em uma carta enviada ao presidente da ABIHPEC, João Carlos Basílio da Silva, e para associações industriais de cosméticos em todo o mundo, LUSH e a HSI pedem as empresas para que usem a proibição na UE como uma oportunidade para se tornar livre de crueldade. A carta diz:
"No dia 11 de março vamos testemunhar um verdadeiro marco na história da indústria da beleza. O maior mercado mundial de cosméticos, a União Europeia, que já proibiu a experimentação animal para cosméticos dentro de suas próprias fronteiras, também irá fechar suas portas para a venda de cosméticos testados em animais em outros mercados. Esta proibição de venda traz consigo a voz dos consumidores: experimentação animal para cosméticos não é bem-vindo e precisa parar. Certamente isso deve sinalizar um ponto de virada para a indústria da beleza em todo o mundo para finalmente abandonar seus hábitos com relação aos testes em animais e a se comprometerem a ser livre de crueldade."
"LUSH, Humane Society International e outras entidades tem incansavelmente feito campanhas para acabar com a crueldade na indústria de cosméticos. Ao longo dos anos temos ouvido varias desculpas das empresas de cosméticos que se apegam à experimentação animal, ainda que essas desculpas são reveladas como sem valor e oportunistas."
"Os testes de toxicidade em animais representam a ciência desatualizada; técnicas com décadas de idade, e que não podem garantir a segurança do consumidor. O futuro dos testes de segurança está nos métodos modernos baseados em biologia humana. Portanto, não há desculpa científica para testes em animais.Também existem milhares de ingredientes de cosméticos disponíveis que foram estabelecidos como seguros para utilização, o que significa que estes ingredientes não requerem novos testes. Uma infinidade de combinações permitem que empresas como a LUSH inovem a essência do seu conteúdo. Portanto, não há desculpa empresarial para testes em animais."
"Testes em animais causam sofrimento inimaginável porque coelhos e outros animais tem produtos químicos pingados em seus olhos ou espalhados em sua pele delicada. Os olhos inchados, assaduras na pele e lesões de órgãos são os segredos feios escondidos de uma indústria de beleza que tarda em avançar o fim dos testes em animais. Portanto, não há desculpa ética para a experimentação animal."
"Centenas de empresas varejistas como a LUSH demonstram todos os dias que a produção de produtos de beleza ótimos, seguros e inovadores é inteiramente possível sem novos testes em animais. Assim como nós celebramos a mudança da UE para um mercado "livre de crueldade", pedimos que todas as empresas que ainda testam cosméticos em animais nos Estados Unidos, China, Brasil, Índia, Canadá, Coréia do Sul, Rússia e outros países: façam a coisa certa por favor e parem com o sofrimento dos animais. Mostre aos seus clientes que a beleza não é superficial, mostre que a beleza tem um coração. O fim da crueldade dos testes em animais para cosméticos está ao seu alcance. Faça! Já é o bastante."
Para marcar a proibição histórica da venda de cosméticos testados em animais na UE, assine a declaração Liberte-se da Crueldade na hsi.org/becrueltyfree e ajude a HSI a acabar com o sofrimento dos animais para cosméticos no Brasil e no mundo.
É assim que atuamos
O nosso trabalho como associação de proteção animal, procurando realizar adoções de animais, criando campanhas e eventos, organizando e participando de manifestações, e conscientizando o publico sobre a importância da vida e da liberdade dos animais tem também como foco principal a divulgação da proteção e defesa dos animais através de todos os meios de mídia existentes.
O campo da mídia é extenso, e não se restrige mais à imprensa escrita, rádio e televisão. Hoje temos a internet com seus diversos aplicativos e redes de compartilhamento de informações; a intranet que transmite informações constantes a clientes e funcionários de uma empresa e os mais diversos eventos aonde pode ser realizada a divulgação de nossa causa. E esse é o nosso trabalho, com uma equipe formada por profissionais das áreas de marketing, juridico, jornalismo e pedagogia, a Tribuna Animal procura estar presente a diversos eventos levando a bandeira da proteção animal e a divulgação de nosso portal e de outros sites, blogs e pessoas que possuem o mesmo ideal.
Nosso portal foi construindo em 06 diferentes idiomas para que possamos levar informações para todo o globo através da internet. Nosso ranking no Google é excelente e pretendemos triplicar ainda este ano.
Enfim, na atualidade é a mídia social que acaba por chamar a atenção da mídia tradicional para a geração de conteúdo para suas notícias e programas.
Acreditamos que a capacidade de mudar o mundo para melhor passa pela informação e a educação.
Raposa-de-orelhas-pequenas é o nome popular do animal.
Espécie está presente em livro publicado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Oito animais da espécie canídeo carnívoro, considerada rara pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram vistos em uma fazenda em Candeias do Jamari (RO), a 40 quilômetros de Porto Velho, na noite de domingo (17). Com poucos dados, Atelocynus microtis, conhecido popularmente com raposa-de-orelhas-pequenas, está presente no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010, segundo Joãoel Veríssimo de Souza, veterinário do Núcleo de Fauna do Ibama.
"Não podemos passar muitas informações sobre esta espécie. O catálogo que temos dela é tão pouco que não podemos dizer qual a média de idade que ela vive", explica Souza. No entanto, o veterinário afirma que o habitat natural da raposa-de-orelhas-pequenas é a Floresta Amazônica, principalmente na parte brasileira, e que o animal é solitário e de hábitos noturnos.
Outro dado relevante, segundo o veterinário, é que por ser um animal de porte pequeno a alimentação costuma ser de pequenos animais, principalmente aves, e ovos. "Às vezes esta espécie pode atacar até um animal maior, mas é difícil acontecer isso", diz Souza.
Apesar de estar no Livro Vermelho como em extinção, Joãoel diz que não pode afirmar se a espécie está realmente sob o risco de ser extinta ou se é rara. "Não posso dizer que é uma espécie em extinção e nem se realmente é rara. O que não temos é dados sobre ela, por isso está considerada pelo Ibama desta forma, como rara e em extinção", destaca o veterinário. Souza ressalta que na próxima atualização da lista de animais catalogados, sejam eles raros ou em extinção, "talvez haja mais informações" sobre a raposa-de-orelhas-pequenas. Joãoel não soube informar quando será publicada a próxima edição do Livro Vermelho.
Sumiço de aves
Na noite de domingo (17), um grupo de oito raposas foi vista na fazenda de Rodrigo Erse Moreira Mendes. "Primeiro percebemos que algumas aves começaram a sumir da nossa fazenda. Começamos a vigiar e vimos o animal rondando durante a noite”, conta Mendes.
Segundo o proprietário, ao entrar em contato com o Ibama, o órgão recomendou que a captura deveria ser realizada pelas próprias pessoas da fazenda. Para capturar o animal, conforme orientação repassada pelo Ibama, Rodrigo diz que tentou fazer algumas armadilhas, mas sem sucesso.
Mendes diz que dois animais já foram mortos por fazendeiros da região. “Nós temos uma criação de gansos e intensificamos a proteção para não sermos atacados”, garante o proprietário da fazenda. O Ibama deverá fazer uma visita ao local onde a raposa-de-orelhas-pequenas tem sido encontrada e tentará capturar o animal.
Curioso com o aparecimento do Atelocynus microtis, o proprietário da fazenda conta que fez várias pesquisas sobre o animal e, segundo as informações colhidas por Mendes, o animal não é visto desde 2006 na Floresta Nacional do Jamari, próxima a fazenda. “Eu consegui algumas informações somente em sites na internet. Posso considerar até que o registro da imagem que consegui fazer é raríssimo”, afirma Mendes.
Espécie está presente em livro publicado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Ivanete Damasceno - Do G1 RO
Oito animais da espécie canídeo carnívoro, considerada rara pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram vistos em uma fazenda em Candeias do Jamari (RO), a 40 quilômetros de Porto Velho, na noite de domingo (17). Com poucos dados, Atelocynus microtis, conhecido popularmente com raposa-de-orelhas-pequenas, está presente no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010, segundo Joãoel Veríssimo de Souza, veterinário do Núcleo de Fauna do Ibama.
"Não podemos passar muitas informações sobre esta espécie. O catálogo que temos dela é tão pouco que não podemos dizer qual a média de idade que ela vive", explica Souza. No entanto, o veterinário afirma que o habitat natural da raposa-de-orelhas-pequenas é a Floresta Amazônica, principalmente na parte brasileira, e que o animal é solitário e de hábitos noturnos.
Outro dado relevante, segundo o veterinário, é que por ser um animal de porte pequeno a alimentação costuma ser de pequenos animais, principalmente aves, e ovos. "Às vezes esta espécie pode atacar até um animal maior, mas é difícil acontecer isso", diz Souza.
Apesar de estar no Livro Vermelho como em extinção, Joãoel diz que não pode afirmar se a espécie está realmente sob o risco de ser extinta ou se é rara. "Não posso dizer que é uma espécie em extinção e nem se realmente é rara. O que não temos é dados sobre ela, por isso está considerada pelo Ibama desta forma, como rara e em extinção", destaca o veterinário. Souza ressalta que na próxima atualização da lista de animais catalogados, sejam eles raros ou em extinção, "talvez haja mais informações" sobre a raposa-de-orelhas-pequenas. Joãoel não soube informar quando será publicada a próxima edição do Livro Vermelho.
Sumiço de aves
Segundo o proprietário, ao entrar em contato com o Ibama, o órgão recomendou que a captura deveria ser realizada pelas próprias pessoas da fazenda. Para capturar o animal, conforme orientação repassada pelo Ibama, Rodrigo diz que tentou fazer algumas armadilhas, mas sem sucesso.
Mendes diz que dois animais já foram mortos por fazendeiros da região. “Nós temos uma criação de gansos e intensificamos a proteção para não sermos atacados”, garante o proprietário da fazenda. O Ibama deverá fazer uma visita ao local onde a raposa-de-orelhas-pequenas tem sido encontrada e tentará capturar o animal.
Curioso com o aparecimento do Atelocynus microtis, o proprietário da fazenda conta que fez várias pesquisas sobre o animal e, segundo as informações colhidas por Mendes, o animal não é visto desde 2006 na Floresta Nacional do Jamari, próxima a fazenda. “Eu consegui algumas informações somente em sites na internet. Posso considerar até que o registro da imagem que consegui fazer é raríssimo”, afirma Mendes.
Fiscais da Prefeitura e PM receberam denúncia anônima e foram até o local.
Animal estava com vários ferimentos pelo corpo e não conseguia levantar.
Do G1 São Carlos e Araraquara
Um homem de 37 anos foi detido acusado de espancar o próprio cão, no domingo (17), em São Carlos (SP). Agentes do Departamento de Defesa e Controle Animal da Prefeitura e a Policia Militar foram até o local, no bairro Vila Nery, e encontraram o cachorro debilitado e com vários ferimentos pelo corpo. O animal foi apreendido e encaminhado para o posto de zoonoses da cidade.
Os fiscais e a polícia chegaram ao local após denúncia anônima. Segundo uma testemunha, o animal caiu e o proprietário tentou arrastá-lo de forma cruel. O cachorro foi enforcado e espancado com chutes.
Após a constatação das agressões, os fiscais solicitaram a prisão do dono do cão e a PM formalizou um boletim de ocorrência de maus-tratos. Uma revista pessoal foi feita no acusado e com ele a polícia encontrou uma pequena quantidade de maconha.
O suspeito foi ouvido e vai responder pelo crime em liberdade.
Doença acomete várias espécies de mamíferos - FOTO: SANTANA
BARRA MANSA
A coordenadoria de Vigilância Ambiental em Saúde do município está completando um ano de visita aos bairros, em busca do mosquito transmissor da Leishmaniose.
Grave, a doença acomete várias espécies de mamíferos e, em especial os cães, no ambiente das cidades. Seu principal vetor (transmissor) é o inseto flebótomo, pequeno, de cerca de 1 a 3 mm de comprimento, com hábitos crepusculares e noturnos, que voam em pequenos saltos, pousando com as asas entreabertas. Encontrada em locais úmidos e sombreados que podem conter restos de matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, lixeira), a fêmea precisa ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos e por isso, pode picar tanto o animal como o homem, principalmente na estação chuvosa, quando passa a invadir também as residências. A picada da fêmea infectada provoca a Leishmaniose. A doença pode se manifestar de forma silenciosa, mas alguns animais podem apresentar descamação da pele, unha muito crescida e curvada e conjuntivite.
As visitas fazem parte do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina, de forma sistemática e preventiva.
Com a entrada do novo coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Marcelo José Xavier de Oliveira, este trabalho foi intensificado e deverá ter continuidade ao longo de todo o ano.
“Quando um cão é levado ao médico veterinário pelo seu dono e apresenta sintomas ou tem seu caso detectado como positivo para a doença, o setor de Vigilância é notificado e o trabalho é intensificado no bairro, que recebe visitas de casa em casa e tem atenção especialmente voltada nas cem casas mais próximas do cão doente”, explicou Maurício Iancarelli, médico veterinário responsável pelo setor da Vigilância Ambiental em Saúde no município, que também dá as dicas para evitar uma possível infestação do mosquito: evitar acúmulo de lixo em casa, descartar o lixo adequadamente; manter o ambiente em que o cão vive sempre limpo e seco, manter o quintal limpo de fezes e evitar qualquer acúmulo de restos de alimentos e folhagens. Manter a grama cortada. Eliminar toda matéria orgânica em decomposição. Com estes cuidados, a probabilidade da doença é mínima.
ONG comemora decisão que libera o tratamento de cães com Leishmaniose.
Em Resende, fundada em 14 de setembro de 2000 a ONG (Organização não Governamental), SOS 4 Patas vem conquistando espaço e chamando a atenção das pessoas para os cuidados necessários que se deve ter com os animais. Atualmente a ONG comemora uma decisão em nível federal que liberou o tratamento de cães acometidos pela Leishmaniose. A decisão foi dada no dia 17 de janeiro de 2013 e diz respeito a derrubada da portaria 1426/08 que proíbe o tratamento de cães com Leishmaniose.
Segundo a diretora clínica da ONG, a veterinária Alba Bento, é uma vitória que deve ser comemorada por todos. “Estamos todos muito satisfeitos com esta decisão, que é justa, pois defende a vida dos animais a partir do tratamento e não da eutanásia como prega o Ministério da Saúde, que defende a vida humana em detrimento da vida dos animais. Temos que lutar para que ao recorrer o Ministério perca mais uma vez, já que a decisão da eutanásia vai de encontro ao propósito, sobretudo dos médicos veterinários, que é salvar as vidas dos bichos. Nós sofremos muito com o descaso do Estado e vamos mobilizar a população para que a mesma se conscientize da brutalidade defendida pelo governo”, desabafou, lembrando que é preciso que o governo arque com as despesas das vacinas contra a doença, assim como já está liberada há muito tempo a vacinação gratuita contra raiva.
A ONG é afiliada ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal desde 2004 é OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) desde outubro de 2009. Os atendimentos vão desde procedimentos clínicos a atendimentos mais complexos como os cirúrgicos.
A diretora Alba é tão comprometida e engajada à causa a qual abraçou,que estudou veterinária, concluindo o curso no ano de 2006, fez uma Pós-graduação em cirurgia e agora pretende estudar direito, tudo em nome dos animais. Alba demonstrou a necessidade de se aprimorar pensando em ajudar ainda mais. “Eu precisei estudar para fazer muito mais e não ficar dependendo tanto do trabalho voluntário, que eu reconheço, é fundamental para o funcionamento da ONG. As minhas necessidades eu consigo suprir com ações e não apenas com desejos”, desabafou a diretora.
Grave, a doença acomete várias espécies de mamíferos e, em especial os cães, no ambiente das cidades. Seu principal vetor (transmissor) é o inseto flebótomo, pequeno, de cerca de 1 a 3 mm de comprimento, com hábitos crepusculares e noturnos, que voam em pequenos saltos, pousando com as asas entreabertas. Encontrada em locais úmidos e sombreados que podem conter restos de matéria orgânica (galinheiro, chiqueiro, canil, lixeira), a fêmea precisa ingerir sangue para o desenvolvimento dos ovos e por isso, pode picar tanto o animal como o homem, principalmente na estação chuvosa, quando passa a invadir também as residências. A picada da fêmea infectada provoca a Leishmaniose. A doença pode se manifestar de forma silenciosa, mas alguns animais podem apresentar descamação da pele, unha muito crescida e curvada e conjuntivite.
As visitas fazem parte do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina, de forma sistemática e preventiva.
Com a entrada do novo coordenador da Vigilância Ambiental em Saúde, Marcelo José Xavier de Oliveira, este trabalho foi intensificado e deverá ter continuidade ao longo de todo o ano.
“Quando um cão é levado ao médico veterinário pelo seu dono e apresenta sintomas ou tem seu caso detectado como positivo para a doença, o setor de Vigilância é notificado e o trabalho é intensificado no bairro, que recebe visitas de casa em casa e tem atenção especialmente voltada nas cem casas mais próximas do cão doente”, explicou Maurício Iancarelli, médico veterinário responsável pelo setor da Vigilância Ambiental em Saúde no município, que também dá as dicas para evitar uma possível infestação do mosquito: evitar acúmulo de lixo em casa, descartar o lixo adequadamente; manter o ambiente em que o cão vive sempre limpo e seco, manter o quintal limpo de fezes e evitar qualquer acúmulo de restos de alimentos e folhagens. Manter a grama cortada. Eliminar toda matéria orgânica em decomposição. Com estes cuidados, a probabilidade da doença é mínima.
ONG comemora decisão que libera o tratamento de cães com Leishmaniose.
Em Resende, fundada em 14 de setembro de 2000 a ONG (Organização não Governamental), SOS 4 Patas vem conquistando espaço e chamando a atenção das pessoas para os cuidados necessários que se deve ter com os animais. Atualmente a ONG comemora uma decisão em nível federal que liberou o tratamento de cães acometidos pela Leishmaniose. A decisão foi dada no dia 17 de janeiro de 2013 e diz respeito a derrubada da portaria 1426/08 que proíbe o tratamento de cães com Leishmaniose.
Segundo a diretora clínica da ONG, a veterinária Alba Bento, é uma vitória que deve ser comemorada por todos. “Estamos todos muito satisfeitos com esta decisão, que é justa, pois defende a vida dos animais a partir do tratamento e não da eutanásia como prega o Ministério da Saúde, que defende a vida humana em detrimento da vida dos animais. Temos que lutar para que ao recorrer o Ministério perca mais uma vez, já que a decisão da eutanásia vai de encontro ao propósito, sobretudo dos médicos veterinários, que é salvar as vidas dos bichos. Nós sofremos muito com o descaso do Estado e vamos mobilizar a população para que a mesma se conscientize da brutalidade defendida pelo governo”, desabafou, lembrando que é preciso que o governo arque com as despesas das vacinas contra a doença, assim como já está liberada há muito tempo a vacinação gratuita contra raiva.
A ONG é afiliada ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal desde 2004 é OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) desde outubro de 2009. Os atendimentos vão desde procedimentos clínicos a atendimentos mais complexos como os cirúrgicos.
A diretora Alba é tão comprometida e engajada à causa a qual abraçou,que estudou veterinária, concluindo o curso no ano de 2006, fez uma Pós-graduação em cirurgia e agora pretende estudar direito, tudo em nome dos animais. Alba demonstrou a necessidade de se aprimorar pensando em ajudar ainda mais. “Eu precisei estudar para fazer muito mais e não ficar dependendo tanto do trabalho voluntário, que eu reconheço, é fundamental para o funcionamento da ONG. As minhas necessidades eu consigo suprir com ações e não apenas com desejos”, desabafou a diretora.
Ainda em fase de testes, o “Publicão”, como foi apelidado o primeiro Hospital Veterinário Público do Brasil, já funciona no bairro do Tatuapé, zona leste da cidade de São Paulo. O projeto surgiu de uma emenda do vereador Roberto Tripoli (PV) e faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, criada pela Prefeitura de São Paulo no dia 23 de junho.
A unidade, totalmente custeada pela Prefeitura de São Paulo, foi inaugurada no dia 2 de julho e será administrada pela Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo).
De acordo com o diretor geral do hospital, Ricardo Coutinho do Amaral, o atendimento é totalmente gratuito e exclusivo para proprietários de animais devidamente inscritos nos Programas Sociais da Prefeitura Municipal de São Paulo (Bolsa Família e Renda Mínima), animais oriundos de abrigos e ONGs de proteção animal, também devidamente registrados. “Terão atendimento também os animais mantidos no CCZ que adoecerem e necessitarem de cuidados veterinários”, afirmou.
Ricardo Coutinho disse que o atendimento ainda é limitado e que muitas modificações podem acontecer. O diretor disse ainda que está aberto a sugestões.
Em poucos dias de funcionamento, o Serviço Veterinário da Anclivepa-SP, como é oficialmente chamado, conta uma equipe de 14 veterinários e atende especialidades como ortopedia, anestesiologia, dermatologia, clínica médica, laboratório de análises clínicas, cirurgia geral e futuramente deve contar com oftalmologia, endocrinologia, nefro e urologia, acupuntura e homeopatia, ultrassonografia, radiologia, medicina de felinos e oncologia.
Segundo, Renato Tartália, diretor administrativo do hospital. A inauguração da unidade veterinária pública é um sonho realizado, pois vai além de uma ação de Proteção Animal, é um resgate de cidadania. “É um sonho poder levar aos cães e gatos das pessoas menos favorecidas, o mesmo tratamento que é oferecido aos pacientes das clínicas e hospitais veterinários particulares. Acreditamos que o alcance social disso, será enorme. Estamos certos de que o amor que as pessoas sentem por seus animais de estimação independe da classe social que pertençam”, disse.
O Serviço Veterinário da Anclivepa-SP está localizado na Rua Professor Carlos Zagotis, 3, Tatuapé , São Paulo e funciona de segunda à sexta-feira das 7h às 19h. Para ser atendido, o tutor deve comparecer à unidade com R. G., CPF, comprovante de residência e carteirinha do benefício social (renda mínima, bolsa família). Para mais informação, ligue 11 2667-7795 / 11 2667-7804 / 11 2667-7789 / 11 2667-7793 .