Os gatos que vivem em situação de abandono na Represa Municipal de São José do Rio Preto (SP) ganharam 11 abrigos de concreto. Outros 10 ainda devem ser instalados. Eles substituem 97 casinhas de madeiras que foram retiradas do local.
A ação foi realizada pela Diretoria do Bem-Estar Animal (Dibea) em Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Gerais e foi acompanhada por um protetor de animais. Bebedouros e comedouros foram mantidos na represa.
O objetivo é limpar o local onde animais vivem e tratá-los, o que inclui submetê-los à castração. Até o momento aproximadamente 180 dos cerca de 250 gatos que vivem na represa foram castrados. O projeto de castração é realizado pela Dibea em parceria com o Instituto Vira-Latas.
“Entramos em contato com duas protetoras atuantes na Represa, que são consideradas tutoras desses gatos comunitários, e a cada dois dias nós capturamos os animais para castrá-los”, explicou ao G1 a diretora do Bem-Estar Animal, Karol Prado.
A substituição das casinhas foi feita porque o concreto é mais adequado para abrigar os animais, por ser mais resistente, permitir lavagem e não reter umidade.
“Com as casinhas de madeira, os gatos estavam expostos a síndromes respiratórias e a alguns fungos”, afirmou Karol.
O projeto municipal conta também com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), que tem feito rondas pela região para coibir o abandono de animais, prática que configura crime passível de detenção de até um ano, além de multa. Câmeras também foram instaladas para registrar ações criminosas promovidas contra os animais.
O objetivo final do projeto é disponibilizar os gatos para adoção. “A intenção é promover a saúde pública no local e garantir a destinação adequada para os animais domésticos, encontrando famílias que possam cuidar deles como necessitam”, concluiu Karol.
FONTE: ANDA