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Postado Por : Dom Ruiz quinta-feira, 2 de abril de 2015

MIRASSOL (SP)

Cavalo morreu de exaustão e excesso de trabalho O carroceiro suspeito de maus-tratos a um cavalo, que morreu em uma rua do bairro Renascença, em Mirassol (SP), na última sexta-feira (27), já foi denunciado quatro vezes por maltratar animais. Boletins de ocorrência registrados na polícia confirmam a acusação. De acordo com moradores, ele é carroceiro há 30 anos e recolhe materiais recicláveis pelas ruas da cidade. Uma moradora registou o animal agonizando, pouco antes de morrer.  A Polícia Ambiental esteve no local, fez boletim de ocorrência e multou o homem. De acordo com os policiais, essa não é a primeira vez que ele deixa morrer um de seus animais em situação que caracteriza maus-tratos. “Já é a quarta autuação dele, ele é reincidente específico, essa multa dele vai ser encaminhada para o Judiciário. Segundo testemunhas, o cavalo foi espancado e abandonado pelo proprietário”, diz o tenente da Polícia Ambiental Emerson Mioransi.  O carroceiro José Carlos da Margarida nega maus-tratos. “Eu soltei o cavalo para dar uma andada e deitou no terreno, a cólica dele aumentou eu fui atrás de veterinário e polícia, mas não teve jeito”, afirma o carroceiro.  Moradores disseram que o tutor abandonou o animal sem prestar assistência. A comerciante Daniela Cristina Teixeira soube do caso pelas redes sociais, foi ver o animal e ficou revoltada. “Ele estava desnutrido, muito machucado nas pernas e a água que ele tinha acabado de tomar nem fez efeito, logo que ele bebeu água ele morreu”, conta.  A morte do cavalo chamou a atenção de protetores de animais da cidade e região, que fizeram um abaixo-assinado contra este tipo de situação. A advogada Cristina de Souza é responsável pela ação. “Juntamente com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), estamos tentando que ele perca o direito de tutelar animais porque ele mata um hoje, passam dois dias ele está com outro animal, está tratando da mesma maneira”, fala.  Em Mirassol (SP), uma lei municipal estabelece regras para carroceiros, mas que nem sempre é respeitada. “Tem um horário estipulado, das 8h às 18h tem um limite de tráfego e o peso máximo é de 250kg de tração. A gente vê que eles chegam a carregar quase meia tonelada em uma carroça e o animal não aguenta. Foi como ocorreu com esse, ele morreu de exaustão e excesso de trabalho”, afirma o vereador André Guirado (PHS).  Fonte: G1
Cavalo morreu de exaustão e excesso de trabalho (Foto: Aplicativo TEM Você)
O carroceiro suspeito de maus-tratos a um cavalo, que morreu em uma rua do bairro Renascença, em Mirassol (SP), na última sexta-feira (27), já foi denunciado quatro vezes por maltratar animais. Boletins de ocorrência registrados na polícia confirmam a acusação. De acordo com moradores, ele é carroceiro há 30 anos e recolhe materiais recicláveis pelas ruas da cidade. Uma moradora registou o animal agonizando, pouco antes de morrer.
A Polícia Ambiental esteve no local, fez boletim de ocorrência e multou o homem. De acordo com os policiais, essa não é a primeira vez que ele deixa morrer um de seus animais em situação que caracteriza maus-tratos. “Já é a quarta autuação dele, ele é reincidente específico, essa multa dele vai ser encaminhada para o Judiciário. Segundo testemunhas, o cavalo foi espancado e abandonado pelo proprietário”, diz o tenente da Polícia Ambiental Emerson Mioransi.
O carroceiro José Carlos da Margarida nega maus-tratos. “Eu soltei o cavalo para dar uma andada e deitou no terreno, a cólica dele aumentou eu fui atrás de veterinário e polícia, mas não teve jeito”, afirma o carroceiro.
Moradores disseram que o tutor abandonou o animal sem prestar assistência. A comerciante Daniela Cristina Teixeira soube do caso pelas redes sociais, foi ver o animal e ficou revoltada. “Ele estava desnutrido, muito machucado nas pernas e a água que ele tinha acabado de tomar nem fez efeito, logo que ele bebeu água ele morreu”, conta.
A morte do cavalo chamou a atenção de protetores de animais da cidade e região, que fizeram um abaixo-assinado contra este tipo de situação. A advogada Cristina de Souza é responsável pela ação. “Juntamente com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), estamos tentando que ele perca o direito de tutelar animais porque ele mata um hoje, passam dois dias ele está com outro animal, está tratando da mesma maneira”, fala.
Em Mirassol (SP), uma lei municipal estabelece regras para carroceiros, mas que nem sempre é respeitada. “Tem um horário estipulado, das 8h às 18h tem um limite de tráfego e o peso máximo é de 250kg de tração. A gente vê que eles chegam a carregar quase meia tonelada em uma carroça e o animal não aguenta. Foi como ocorreu com esse, ele morreu de exaustão e excesso de trabalho”, afirma o vereador André Guirado (PHS).
Fonte: G1

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