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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 25 de março de 2015

CONFERÊNCIA

CONFERÊNCIA A caça ao marfim é o principal motivo para o perigo de extinção do animal A caça ao marfim é o principal motivo para o perigo de extinção do animal O elefante africano pode desaparecer do seu meio a curto prazo, vítima da caça para obter marfim, se não forem tomadas imediatamente medidas enérgicas, alertaram especialistas reunidos no Botsuana para tentar salvar a espécie.  “Dentro de cinco anos pode ser demasiado tarde para salvar este magnífico animal”, declarou Dune Ives, investigador da fundação filantrópica Vulcan, perante delegados de 20 organizações não-governamentais (ONG) e diversos governantes, no âmbito da apresentação dos resultados do último censo de elefantes.  “Se a tendência não se inverter, esta espécie corre risco de extinção ainda durante o nosso tempo de vida”, acrescentou, no mesmo dia em que o Parque Nacional de Garamba, no nordeste da República Democrática do Congo, anunciou que 30 elefantes foram abatidos em apenas duas semanas.  A contagem de elefantes num continente gigantesco não é uma ciência exata mas, segundo dados apresentados na conferência em Kasane, havia cerca de 470.000 indivíduos em estado selvagem em 2013, contra os 550.000 de 2006.  Com 25.000 a 30.000 animais mortos anualmente, a mortalidade excede a taxa de natalidade da espécie, dado os elefantes terem apenas uma cria por cada gestação e esta demorar 21 meses.  Se a situação não se inverter, o elefante africano está condenado pela caça, que visa as suas presas, em marfim, especialmente com destino ao mercado chinês.  O declínio da espécie foi particularmente acentuado na África Oriental, designadamente no Quênia e na Tanzânia, com os mapas das “estradas de marfim” desenvolvidos pela Associação TRAFFIC – que rastreia a exportação de espécies ameaçadas de extinção – a mostrarem claramente que é pelos portos ou aeroportos do Quénia e da Tanzânia que a maior parte do marfim contrabandeado sai de África.  O “ouro branco” faz o seu trânsito pela Malásia, Vietname, Filipinas ou Hong-Kong, antes de chegar ao seu destino final, a China, e, numa parte menor, a Tailândia, países onde o marfim é trabalhado para dar origem a jóias, esculturas e outras obras de arte populares entre os asiáticos ricos.  “No fim de contas, gostemos ou não, a solução e o resultado final do problema estão inteiramente nas mãos da China”, assinalou o ministro do Turismo e da Vida Selvagem do Botsuana, Tshekedi Khama.  Em reação, um representante chinês interveio para pedir que parassem de colocar o seu país no banco dos réus, alegando que a China ajuda financeiramente os países africanos a treinar as suas equipas anti-caça furtiva, tendo aumentado a sua própria legislação para erradicar o tráfico de marfim.  Kelly Landen, representante da ONG Elefantes Sem Fronteiras, destacou que é fundamental “melhorar a coordenação entre os países e entre os vários organismos e instituições de cada país”, pois, como os elefantes não conhecem fronteiras, “movem-se de um país para outro, de uma área protegida para uma área de risco, e isso pode ser melhorado”.  Esta foi a segunda reunião sobre o assunto, um ano após uma conferência similar em Gaborone, capital do Botsuana.  Fonte: Observador
A caça ao marfim é o principal motivo para o perigo de extinção do animal

O elefante africano pode desaparecer do seu meio a curto prazo, vítima da caça para obter marfim, se não forem tomadas imediatamente medidas enérgicas, alertaram especialistas reunidos no Botsuana para tentar salvar a espécie.
“Dentro de cinco anos pode ser demasiado tarde para salvar este magnífico animal”, declarou Dune Ives, investigador da fundação filantrópica Vulcan, perante delegados de 20 organizações não-governamentais (ONG) e diversos governantes, no âmbito da apresentação dos resultados do último censo de elefantes.
“Se a tendência não se inverter, esta espécie corre risco de extinção ainda durante o nosso tempo de vida”, acrescentou, no mesmo dia em que o Parque Nacional de Garamba, no nordeste da República Democrática do Congo, anunciou que 30 elefantes foram abatidos em apenas duas semanas.
A contagem de elefantes num continente gigantesco não é uma ciência exata mas, segundo dados apresentados na conferência em Kasane, havia cerca de 470.000 indivíduos em estado selvagem em 2013, contra os 550.000 de 2006.
Com 25.000 a 30.000 animais mortos anualmente, a mortalidade excede a taxa de natalidade da espécie, dado os elefantes terem apenas uma cria por cada gestação e esta demorar 21 meses.
Se a situação não se inverter, o elefante africano está condenado pela caça, que visa as suas presas, em marfim, especialmente com destino ao mercado chinês.
O declínio da espécie foi particularmente acentuado na África Oriental, designadamente no Quênia e na Tanzânia, com os mapas das “estradas de marfim” desenvolvidos pela Associação TRAFFIC – que rastreia a exportação de espécies ameaçadas de extinção – a mostrarem claramente que é pelos portos ou aeroportos do Quénia e da Tanzânia que a maior parte do marfim contrabandeado sai de África.
O “ouro branco” faz o seu trânsito pela Malásia, Vietname, Filipinas ou Hong-Kong, antes de chegar ao seu destino final, a China, e, numa parte menor, a Tailândia, países onde o marfim é trabalhado para dar origem a jóias, esculturas e outras obras de arte populares entre os asiáticos ricos.
“No fim de contas, gostemos ou não, a solução e o resultado final do problema estão inteiramente nas mãos da China”, assinalou o ministro do Turismo e da Vida Selvagem do Botsuana, Tshekedi Khama.
Em reação, um representante chinês interveio para pedir que parassem de colocar o seu país no banco dos réus, alegando que a China ajuda financeiramente os países africanos a treinar as suas equipas anti-caça furtiva, tendo aumentado a sua própria legislação para erradicar o tráfico de marfim.
Kelly Landen, representante da ONG Elefantes Sem Fronteiras, destacou que é fundamental “melhorar a coordenação entre os países e entre os vários organismos e instituições de cada país”, pois, como os elefantes não conhecem fronteiras, “movem-se de um país para outro, de uma área protegida para uma área de risco, e isso pode ser melhorado”.
Esta foi a segunda reunião sobre o assunto, um ano após uma conferência similar em Gaborone, capital do Botsuana.
Fonte: Observador

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