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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CONSTRUÇÃO DE ABRIGO

Tania abriga 56 cães em sua casa, no Centro de Manaus A autônoma Tania Mussa, de 56 anos, abriga 56 cães dentro da própria casa, situada no Centro de Manaus. A legislação municipal permite que ela tenha apenas 10 animais em sua residência, por isso, a mulher corre contra o tempo para conseguir a doação de um terreno para construção de um canil. Ela pensa em criar uma Organização não-governamental (ONG) para continuar a fazer resgates de animais abandonados, trabalho que realiza há 27 anos. Segundo Tania, após uma denúncia, servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) inspecionaram a residência e alertaram sobre a legislação municipal. “Há uns 10 dias eles vieram aqui. Eles dão um prazo de 30 dias para que se consiga um lugar para os cães. Na verdade, não assinei nenhum documento. Vou acionar um advogado, mas preciso agir”, disse.  Para evitar que seja separada dos animais, a autônoma busca meios de conseguir um imóvel maior. “Preciso de um terreno para que possa ser feito um canil, e eu continue a fazer meu trabalho. Dois amigos já se comprometeram em doar os meios para a construção da estrutura do canil. Não quero dinheiro, mas preciso de ajuda para poder continuar ajudando esses animais”, disse. Após a criação do novo canil, Tania pretende viabilizar a criação de uma ONG. “Não tenho CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica]. Só quero abrir uma ONG quando tiver o abrigo. Tem muita organização que existe no papel e não existe de fato, não tem estrutura. Isso eu não quero. Prefiro abrir quando tiver realmente um abrigo”, disse.  Destino  Os cães que vivem com Tânia têm idades variadas, mas a maioria já é adulta. Ela afirmou que teme doar os animais. “Cerca de 90% dos meus animais são idosos. A maior parte com sete anos em diante. São poucos os que tenho para adoção. Na redes sociais, passei uns quatro meses postando fotos de filhotes que resgatei e não consegui [interessados]. Cheguei a doar uns 14 animais. Só que, quando fui visitar, eles não estavam lá. Foram abandonados ou estavam em más condições. Adoção é algo muito sério e precisa ser feita com zelo. Não dá para me desfazer dos meus cães assim”, explicou.  O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus) confirmou que, após receber denúncia, um primeiro contato foi feito com a autônoma. Na ocasião, a equipe teria orientado a mulher a reduzir o número de animais para se adequar à lei municipal em vigor. O órgão não informou quando deve enviar servidores à residência de Tânia novamente, mas disse que o prazo pode variar entre 30 e 90 dias. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) e a Vigilância Sanitária afirmam que, caso sejam levados ao CCZ, os cães não deverão ser encaminhados para eutanásia. De acordo com os órgãos, esse procedimento não é aplicado com todos os animais encaminhados ao Centro.  A reportagem tentou contato com a direção do CCZ e com o Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, mas não obteve retorno. Segundo a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), não há nenhuma denúncia ou registro sobre o caso na delegacia.  Fonte: G1
Tania abriga 56 cães em sua casa, no Centro de Manaus (Foto: Indiara Bessa / G1 AM)
A autônoma Tania Mussa, de 56 anos, abriga 56 cães dentro da própria casa, situada no Centro de Manaus. A legislação municipal permite que ela tenha apenas 10 animais em sua residência, por isso, a mulher corre contra o tempo para conseguir a doação de um terreno para construção de um canil. Ela pensa em criar uma Organização não-governamental (ONG) para continuar a fazer resgates de animais abandonados, trabalho que realiza há 27 anos. Segundo Tania, após uma denúncia, servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) inspecionaram a residência e alertaram sobre a legislação municipal. “Há uns 10 dias eles vieram aqui. Eles dão um prazo de 30 dias para que se consiga um lugar para os cães. Na verdade, não assinei nenhum documento. Vou acionar um advogado, mas preciso agir”, disse.
Para evitar que seja separada dos animais, a autônoma busca meios de conseguir um imóvel maior. “Preciso de um terreno para que possa ser feito um canil, e eu continue a fazer meu trabalho. Dois amigos já se comprometeram em doar os meios para a construção da estrutura do canil. Não quero dinheiro, mas preciso de ajuda para poder continuar ajudando esses animais”, disse. Após a criação do novo canil, Tania pretende viabilizar a criação de uma ONG. “Não tenho CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica]. Só quero abrir uma ONG quando tiver o abrigo. Tem muita organização que existe no papel e não existe de fato, não tem estrutura. Isso eu não quero. Prefiro abrir quando tiver realmente um abrigo”, disse.
Destino
Os cães que vivem com Tânia têm idades variadas, mas a maioria já é adulta. Ela afirmou que teme doar os animais. “Cerca de 90% dos meus animais são idosos. A maior parte com sete anos em diante. São poucos os que tenho para adoção. Na redes sociais, passei uns quatro meses postando fotos de filhotes que resgatei e não consegui [interessados]. Cheguei a doar uns 14 animais. Só que, quando fui visitar, eles não estavam lá. Foram abandonados ou estavam em más condições. Adoção é algo muito sério e precisa ser feita com zelo. Não dá para me desfazer dos meus cães assim”, explicou.
O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus) confirmou que, após receber denúncia, um primeiro contato foi feito com a autônoma. Na ocasião, a equipe teria orientado a mulher a reduzir o número de animais para se adequar à lei municipal em vigor. O órgão não informou quando deve enviar servidores à residência de Tânia novamente, mas disse que o prazo pode variar entre 30 e 90 dias. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) e a Vigilância Sanitária afirmam que, caso sejam levados ao CCZ, os cães não deverão ser encaminhados para eutanásia. De acordo com os órgãos, esse procedimento não é aplicado com todos os animais encaminhados ao Centro.
A reportagem tentou contato com a direção do CCZ e com o Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica, mas não obteve retorno. Segundo a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), não há nenhuma denúncia ou registro sobre o caso na delegacia.
Fonte: G1

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