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Postado Por : Dom Ruiz sábado, 8 de novembro de 2014

ASSINE A PETIÇÃO

Foto: Care2 Quebras de promessas nunca produzem boas notícias, e isso é especialmente verdadeiro quando essa quebra trata de algo que irá permitir a crueldade animal. Infelizmente, é exatamente o que está acontecendo no Reino Unido. Embora o governo tivesse se comprometido a aprovar uma legislação que iria proibir circos de retirar animais da natureza para adicionar aos seus shows, ele subitamente voltou atrás em seu juramento. As informações são da Care2.  Segundo a reportagem, a comunidade iniciou uma petição para demandar que o parlamento britânico cumpra a sua promessa original.  Por dois anos, o governo do Reino Unido afirmou que iria proteger a vida selvagem animal da potencial crueldade. Quando a lei foi finalmente levada à Câmara, no entanto, o parlamentar Andrew Rosindell bloqueou a aprovação da legislação.  As razões para esta surpreendente obstrução não ficaram imediatamente claras. Após ter recebido muitas cartas e e-mails zangados de defensores de animais questionando a atitude, Rosindell justificou que outras autoridades do governo pediram que ele impedisse a aprovação em seu nome.  Mesmo se isso for verdadeiro, conforme a reportagem, o que traz suspeitas é o fato do parlamentar ter um histórico de ligações pessoais com circos. Além de ter tido uma filiação com o agora extinto Great British Circus, Rosindell já havia se manifestado por escrito que manter animais em um circo é a “coisa mais bondosa” que alguém pode fazer por eles.  Quanto à legislação em mãos, Rosindell descartou a utilidade da lei. “Não significa nada. Há um número muito pequeno de animais restantes em circos do Reino Unido e não há crueldade”, disse ele. “A crueldade existia há anos atrás, agora não há mais”. E como se essas afirmações não bastassem, Rosindell também utilizou uma desculpa descabida, declarando que esta lei poderia levar a uma legislação subsequente que iria proibir as pessoas de até mesmo tutelar cães.  Apesar do declínio da popularidade dos circos ser uma realidade no Reino Unido, isso não fez cessar a importação de animais para esta indústria no país. O que agrava a situação é que os circos recebem atualmente exigências legais mais brandas como padrão de cuidados dos animais que os zoológicos. Tal diferença é especialmente absurda se for levado em consideração que esses animais explorados em circos pertencem às mesmas espécies que os mantidos confinados em zoológicos.  “Havia um claro comprometimento por parte do governo em trazer a proibição, mas por diversas vezes temos testemunhado tentativas do mesmo em evitar tomar medidas sobre o assunto”, disse David Bowles, da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). Ele listou as jaulas minúsculas, viagens excessivas e performances forçadas como algumas das razões pelas quais os circos necessitam de regulamentação mais rígida.  Foi realizada uma pesquisa que revelou o apoio esmagador de 94% do público a favor desta legislação. Assine a petição  que será encaminhada à Câmara britânica para cobrar que o governo do Reino Unido cumpra a sua promessa inicial.
Quebras de promessas nunca produzem boas notícias, e isso é especialmente verdadeiro quando essa quebra trata de algo que irá permitir a crueldade animal. Infelizmente, é exatamente o que está acontecendo no Reino Unido. Embora o governo tivesse se comprometido a aprovar uma legislação que iria proibir circos de retirar animais da natureza para adicionar aos seus shows, ele subitamente voltou atrás em seu juramento. As informações são da Care2.
Segundo a reportagem, a comunidade iniciou uma petição para demandar que o parlamento britânico cumpra a sua promessa original.
Por dois anos, o governo do Reino Unido afirmou que iria proteger a vida selvagem animal da potencial crueldade. Quando a lei foi finalmente levada à Câmara, no entanto, o parlamentar Andrew Rosindell bloqueou a aprovação da legislação.
As razões para esta surpreendente obstrução não ficaram imediatamente claras. Após ter recebido muitas cartas e e-mails zangados de defensores de animais questionando a atitude, Rosindell justificou que outras autoridades do governo pediram que ele impedisse a aprovação em seu nome.
Mesmo se isso for verdadeiro, conforme a reportagem, o que traz suspeitas é o fato do parlamentar ter um histórico de ligações pessoais com circos. Além de ter tido uma filiação com o agora extinto Great British Circus, Rosindell já havia se manifestado por escrito que manter animais em um circo é a “coisa mais bondosa” que alguém pode fazer por eles.
Quanto à legislação em mãos, Rosindell descartou a utilidade da lei. “Não significa nada. Há um número muito pequeno de animais restantes em circos do Reino Unido e não há crueldade”, disse ele. “A crueldade existia há anos atrás, agora não há mais”. E como se essas afirmações não bastassem, Rosindell também utilizou uma desculpa descabida, declarando que esta lei poderia levar a uma legislação subsequente que iria proibir as pessoas de até mesmo tutelar cães.
Apesar do declínio da popularidade dos circos ser uma realidade no Reino Unido, isso não fez cessar a importação de animais para esta indústria no país. O que agrava a situação é que os circos recebem atualmente exigências legais mais brandas como padrão de cuidados dos animais que os zoológicos. Tal diferença é especialmente absurda se for levado em consideração que esses animais explorados em circos pertencem às mesmas espécies que os mantidos confinados em zoológicos.
“Havia um claro comprometimento por parte do governo em trazer a proibição, mas por diversas vezes temos testemunhado tentativas do mesmo em evitar tomar medidas sobre o assunto”, disse David Bowles, da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA). Ele listou as jaulas minúsculas, viagens excessivas e performances forçadas como algumas das razões pelas quais os circos necessitam de regulamentação mais rígida.
Foi realizada uma pesquisa que revelou o apoio esmagador de 94% do público a favor desta legislação. Assine a petição  que será encaminhada à Câmara britânica para cobrar que o governo do Reino Unido cumpra a sua promessa inicial.

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