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sexta-feira, 6 de junho de 2014
COLETIVOS NEVADOS
Os cães, gatos e demais animais não estão sozinhos na Venezuela. Existem grupos de pessoas que estão se organizando para defender seus direitos e seu bem-estar. Com este objetivo, surgiram na Venezuela os Coletivos Nevado, que há anos preparam mecanismos para melhorar as condições de vida de animais abandonados e de “animais comunitários”. As informações são do site do governo.
Um dos lugares onde estes coletivos se reúnem para realizar jornadas especiais de atendimento é na praça La Candelaria, em Caracas.
Tal atividade é realizada neste local “todos os domingos, com o esforço dos próprios coletivos, que aprenderam a se organizar. Este é o mesmo poder popular que faz parte do legado do Comandante Hugo Chávez, que nos ensinou a assumir um papel protagonista”, especificou Tadeu Kosma, voluntário do Coletivo Gran Caracas.
Para ele, estas ações em prol dos animais são positivas para a sociedade em geral. Segundo suas explicações, “é um fato totalmente comprovado que uma sociedade que trata bem os seus animais, é uma sociedade que desenvolve melhores relações interpessoais”.
Em contrapartida, sublinhou que “os estudiosos de criminalística concluem que as pessoas mais violentas (estupradores, assaltantes e outros) começaram maltratando animais”.
Adriana Saffont, voluntária, disse que “as pessoas devem aprender a conviver com a figura do cão e do gato comunitário”, que são aqueles animais que não têm um lar, mas vivem na comunidade.
Ela salientou a capacidade que os Coletivos Nevado têm para se autogestionarem através de atividades especiais e recebendo doações.
Neste sentido, convidou as pessoas para colaborarem. “Estamos recebendo donativos como insumos veterinários, alimentos para cães e gatos e tudo o que possam doar para poder ajudar os animais que estão vivendo na rua”, enfatizou.
No site eles garantem que o objetivo do coletivo é defender os direitos dos animais e da mãe Terra e se auto definem como animalistas e eco socialistas. Explicam também que o nome “Nevado” é em homenagem ao cão do Libertador Simón Bolívar, que o acompanhou durante muitas viagens e batalhas.
