Postagens Popular

Instagram

Instagram

Denuncie

Denuncie
Tecnologia do Blogger.

Assine Nosso Feed

Digite aqui seu e-mail:

FeedBurner

Visualizações !!


Postado Por : Dom Ruiz sábado, 10 de agosto de 2013


CRENÇA OU CRUELDADE?

CRENÇA OU CRUELDADE?  Laércio Benko (PHS)  O vereador Laércio Benko (PHS) usou o plenário da Câmara Municipal de São Paulo hoje, por volta das 15h30, para defender o uso de animais em rituais umbandistas e do candomblé. Ele criticou a proposta do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), apresentada na Assembleia Legislativa no ano passado, que proíbe o sacrifício de animais em todo o Estado.  Benko argumentou que não existe sacrifício, e sim a ‘imolação’ dos animais “em religiões de matrizes africanas.” O parlamentar diz que são usados bodes e galinhas, e nunca animais como cachorros e gatos. Ele também acrescentou que existem diferentes vertentes dentro do candomblé e da umbanda e que a imolação é adotada apenas por algumas delas.  “Nós buscamos o axé do animal, que é o sangue e os miúdos que nós oferecemos aos nossos orixás e guias. Essa espiritualidade precisa da energia que vem do sangue e dos miúdos dos animais”, disse o vereador. “O animal não pode sofrer qualquer tipo de sofrimento antes. Ele recebe alimentação adequada, tratamento com ervas. É cortada a veia do animal, como em qualquer tipo de abate”, defende Benko.  O vereador de 40 anos, pré-candidato ao governo estadual, diz ser adepto e um “apaixonado” pela umbanda desde 2004. “Se o animal sofrer qualquer tipo de sofrimento, ele não pode participar da entrega (aos orixás)”, afirma o vereador do PHS, que antes era católico. “A pessoa, para defender o fim do uso dos animais em ritual religioso, ela tem de ser no mínimo vegetariana. Se não for é hipocrisia.”  Em seus primeiros oito meses como parlamentar, Benko tem sido um dos parlamentares mais atuantes no plenário do Legislativo paulistano. Ele já apresentou também mais de 60 projetos.  Fonte: Estadão  Nota da Redação: Não há justificativa ética para explorar, torturar, causar sofrimento ou tirar a vida de um animal por qualquer que seja o motivo. A argumentação do vereador de que não existe sacrifício, mas sim imolação, demonstra, além da inconsciência sobre o valor da vida, um desconhecimento sobre o significado da palavra imolação, que nada mais é que um sacrifício cruento, uma carnificina. Em outros tempos, crenças religiosas ofereciam bebês humanos ou virgens a entidades espirituais acreditando que assim poderiam aplacar sua fúria ou satisfazer-lhes as vontades. Do ponto de vista legal, moral e ético, hoje isso é absolutamente inaceitável. Não existe diferença no sacrifício de vidas, sejam humanas ou não, para obter favorecimentos de divindades. Segundo professam as religiões, Deus é amor, bondade e justiça, e matar uma vida, que é sagrada, para oferecer a Deus contraria a própria compreensão das leis espirituais. Segundo os estudiosos da doutrina, a Umbanda tem como base o respeito à vida e a todo o ser vivo. Quanto ao candomblé, segundo a Yalorixá Iya Senzaruban, nascida numa família de cultura tradicional do candomblé e filha de uma ekede e de um ogã, este também vem entrando num outro estágio com pessoas conscientes do direito à vida que todo animal, humano ou não, possui. Iya foi iniciada espiritualmente aos 7 anos e aos 14 anos tornou-se ‘mãe-de-santo’. Vegetariana, acabou descobrindo uma forma para substituir, em sua alimentação e nos rituais, os animais e ingredientes de origem animal, pois acredita que nada lhe dá o direito de matar outro ser  Fontes: Estadão e Anda
Laércio Benko (PHS)

O vereador Laércio Benko (PHS) usou o plenário da Câmara Municipal de São Paulo hoje, por volta das 15h30, para defender o uso de animais em rituais umbandistas e do candomblé. Ele criticou a proposta do deputado estadual Feliciano Filho (PEN), apresentada na Assembleia Legislativa no ano passado, que proíbe o sacrifício de animais em todo o Estado.
Benko argumentou que não existe sacrifício, e sim a ‘imolação’ dos animais “em religiões de matrizes africanas.” O parlamentar diz que são usados bodes e galinhas, e nunca animais como cachorros e gatos. Ele também acrescentou que existem diferentes vertentes dentro do candomblé e da umbanda e que a imolação é adotada apenas por algumas delas.
“Nós buscamos o axé do animal, que é o sangue e os miúdos que nós oferecemos aos nossos orixás e guias. Essa espiritualidade precisa da energia que vem do sangue e dos miúdos dos animais”, disse o vereador. “O animal não pode sofrer qualquer tipo de sofrimento antes. Ele recebe alimentação adequada, tratamento com ervas. É cortada a veia do animal, como em qualquer tipo de abate”, defende Benko.
O vereador de 40 anos, pré-candidato ao governo estadual, diz ser adepto e um “apaixonado” pela umbanda desde 2004. “Se o animal sofrer qualquer tipo de sofrimento, ele não pode participar da entrega (aos orixás)”, afirma o vereador do PHS, que antes era católico. “A pessoa, para defender o fim do uso dos animais em ritual religioso, ela tem de ser no mínimo vegetariana. Se não for é hipocrisia.”
Em seus primeiros oito meses como parlamentar, Benko tem sido um dos parlamentares mais atuantes no plenário do Legislativo paulistano. Ele já apresentou também mais de 60 projetos.
Fonte: Estadão
Nota da Redação: Não há justificativa ética para explorar, torturar, causar sofrimento ou tirar a vida de um animal por qualquer que seja o motivo. A argumentação do vereador de que não existe sacrifício, mas sim imolação, demonstra, além da inconsciência sobre o valor da vida, um desconhecimento sobre o significado da palavra imolação, que nada mais é que um sacrifício cruento, uma carnificina. Em outros tempos, crenças religiosas ofereciam bebês humanos ou virgens a entidades espirituais acreditando que assim poderiam aplacar sua fúria ou satisfazer-lhes as vontades. Do ponto de vista legal, moral e ético, hoje isso é absolutamente inaceitável. Não existe diferença no sacrifício de vidas, sejam humanas ou não, para obter favorecimentos de divindades. Segundo professam as religiões, Deus é amor, bondade e justiça, e matar uma vida, que é sagrada, para oferecer a Deus contraria a própria compreensão das leis espirituais. Segundo os estudiosos da doutrina, a Umbanda tem como base o respeito à vida e a todo o ser vivo. Quanto ao candomblé, segundo a Yalorixá Iya Senzaruban, nascida numa família de cultura tradicional do candomblé e filha de uma ekede e de um ogã, este também vem entrando num outro estágio com pessoas conscientes do direito à vida que todo animal, humano ou não, possui. Iya foi iniciada espiritualmente aos 7 anos e aos 14 anos tornou-se ‘mãe-de-santo’. Vegetariana, acabou descobrindo uma forma para substituir, em sua alimentação e nos rituais, os animais e ingredientes de origem animal, pois acredita que nada lhe dá o direito de matar outro ser
Fontes: Estadão e Anda

{ 6 comentários...Comentário }

  1. Esse cidadão é um estúpido,no mínimo.

    ResponderExcluir
  2. Amigos, sou vizinho de um centro de religião africana, que mudou-se para cá ano passado. Vocês não fazem idéia do que se faze em uma casa dessas, principalmente para fazer o assentamento do orixá. Cabritos recém nascidos são sangrados em sessões de até 5 minutos por vez, enchendo vasilhas de sangue, através de um corte pequeno no pescoço, e só parando a sangria quando o pobre animal morre de hemorragia. O animal, contudo, demora até 30 minutos para morrer, pois somente com o mesmo vivo o coração manda o sangue para fora. Se o animal morrer muito rapido, o sangue que ficou no corpo não pode ser aproveitado no ritual. É cruel, desumano, e principalmente, irracional. E ainda vemos o descarte em terrenos abandonados das carcaças que deveriam ser consumidas pelos frequentadores do culto, só que não são. Se querem oferecer sangue em rituais aos seus deuses, usem o próprio sangue, afinal o "beneficiado" pelo ritual será o "humano" que pede a graça e comete o sacrificio. Simples assim. Deixem os animais em paz.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Infelizmente pessoas de má indole temos em qualquer meio ou segmento,associar a umbanda a tortura e carnificina mostra total ignorância a respeito da crença,pois religião é religar-se à Deus e/ou criador,e a umbanda professa caridade e amor e desvirtuar uma crença por conta do comportamento de alguns é o mesmo que generalizar todo e qualquer acontecimento ou tragédia á todos de uma sociedade quando na verdade a moral e a ética é algo individual.Amigos amem seus irmãos respeitando os seus caminhos e escolhas,a verdade que liberta é aquela que existe dentro de você.Como umbandista digo que cultuamos um só criador e amamos suas criaturas e criações!

      Excluir
  3. Liberdade religiosa é para todas as religiões, e não só a sua.

    Detesto todas elas igualmente.

    ResponderExcluir
  4. pense nisso quando for comer aquele bife acebolado, aquele churrasco mal passado ou mesmo um frango assado. caso não consiga, visite um abatedouro.

    ResponderExcluir
  5. Umbanda não usa animais. Ponto.

    E sim, acho que devia ser proibido o uso de animais em sacrifício, não por preconceito à religião mas por judiar dos bichos.

    ResponderExcluir

- Traduzido Por: Template Para BLogspot - Mais Modelos Templates Blogger - Designed by Johanes Djogan -