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Postado Por : Dom Ruiz quinta-feira, 5 de junho de 2014


AVANÇO NO BRASIL

AVANÇO NO BRASIL  A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que proíbe o uso de animaisem testes para desenvolver produtos de uso cosmético, como maquiagem e cremes de combate ao envelhecimento. O texto agora segue para votação no Senado antes de ir à sanção presidencial.  “É vedada a utilização de animais e qualquer espécie em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias que visem o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em seres humanos”, diz a proposta, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP).  O texto prevê uma espécie de “carência” de cinco anos para que os laboratórios instalados no país possam usar animais para testar substâncias “novas”, sem reação conhecida nos seres humanos.  A proposta passou a ser discutida e elaborada no final do ano passado, depois que ativistas invadiram a sede do Instituto Royal, em São Roque (SP), e levaram 178 cães da raça Beagle e sete coelhos usados em pesquisas de cosméticos.  Redução do sofrimento  O texto aprovado pelos deputados também visa reduzir o sofrimento de animais usados em pesquisas de remédios ou em experimentos em escolas e universidades.  Pelo texto, será “vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa”. O projeto prevê ainda que “vários procedimentos traumáticos” poderão ser empregados no mesmo bicho, somente se forem executados durante a vigência de um único anestésico. É exigido ainda que o animal tenha a morte induzida antes de recobrar a consciência.  A proposta proíbe ainda o uso de bloqueadores neuromusculares ou relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas. O objetivo é garantir que os animais não sintam dor durante os procedimentos de pesquisa.  Multas  O projeto também aumenta as penalidades para quem transgredir as normas relativas ao uso de animais. A multa para instituições que violarem as regras passa a variar de R$ 50 mil a R$ 500 mil. A legislação anterior previa penalidade máxima de R$ 20 mil.  Já as pessoas que usarem animais de forma indevida para testes e pesquisas terão que pagar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil. A legislação atual previa multa máxima de R$ 5 mil.  Fonte: G1  Nota da Redação: O (ab)uso de animais em pesquisas de medicamentos e em experimentos acadêmicos também deve ser abolido. Temos conhecimento científico e recursos tecnológicos para isso. O Projeto de Lei do deputado federal Ricardo Izar representa uma importante vitória para os animais que passam suas vidas aprisionados em gaiolas em nome da vaidade humana.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que proíbe o uso de animaisem testes para desenvolver produtos de uso cosmético, como maquiagem e cremes de combate ao envelhecimento. O texto agora segue para votação no Senado antes de ir à sanção presidencial.
“É vedada a utilização de animais e qualquer espécie em atividades de ensino, pesquisas e testes laboratoriais com substâncias que visem o desenvolvimento de produtos de uso cosmético em seres humanos”, diz a proposta, de autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP).
O texto prevê uma espécie de “carência” de cinco anos para que os laboratórios instalados no país possam usar animais para testar substâncias “novas”, sem reação conhecida nos seres humanos.
A proposta passou a ser discutida e elaborada no final do ano passado, depois que ativistas invadiram a sede do Instituto Royal, em São Roque (SP), e levaram 178 cães da raça Beagle e sete coelhos usados em pesquisas de cosméticos.
Redução do sofrimento
O texto aprovado pelos deputados também visa reduzir o sofrimento de animais usados em pesquisas de remédios ou em experimentos em escolas e universidades.
Pelo texto, será “vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa”. O projeto prevê ainda que “vários procedimentos traumáticos” poderão ser empregados no mesmo bicho, somente se forem executados durante a vigência de um único anestésico. É exigido ainda que o animal tenha a morte induzida antes de recobrar a consciência.
A proposta proíbe ainda o uso de bloqueadores neuromusculares ou relaxantes musculares em substituição a substâncias sedativas, analgésicas ou anestésicas. O objetivo é garantir que os animais não sintam dor durante os procedimentos de pesquisa.
Multas
O projeto também aumenta as penalidades para quem transgredir as normas relativas ao uso de animais. A multa para instituições que violarem as regras passa a variar de R$ 50 mil a R$ 500 mil. A legislação anterior previa penalidade máxima de R$ 20 mil.
Já as pessoas que usarem animais de forma indevida para testes e pesquisas terão que pagar multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil. A legislação atual previa multa máxima de R$ 5 mil.
Fonte: G1
Nota da Redação: O (ab)uso de animais em pesquisas de medicamentos e em experimentos acadêmicos também deve ser abolido. Temos conhecimento científico e recursos tecnológicos para isso. O Projeto de Lei do deputado federal Ricardo Izar representa uma importante vitória para os animais que passam suas vidas aprisionados em gaiolas em nome da vaidade humana. 

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