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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 23 de fevereiro de 2014


DETECÇÃO DA LUZ ULTRAVIOLETA (UV)


Com seus movimentos elegantes, os gatos são um símbolo do misticismo. Agora, essa reputação misteriosa ganha impulso com uma nova descoberta: os gatos domésticos conseguem enxergar coisas invisíveis aos nossos olhos.  Ao contrário dos seres humanos, os gatos e outros animais podem ver listras psicodélicas nas flores e formas brilhantes nas penas das aves. Para nossa sorte, também ignoramos as marcas de urina que salpicam a paisagem.  O segredo da “hipervisão” dos felinos é a detecção da luz ultravioleta (UV). Um novo estudo, publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, descobriu que cães, gatos e outros animais conseguem enxergar a luz UV, geralmente invisível aos seres humanos.  “Há muitos exemplos de objetos que refletem a radiação ultravioleta, algo que somente os animais sensíveis aos raios UV conseguem ver”, explica o co-autor do estudo, Ronald Douglas. “Alguns exemplos são os padrões das flores, que indicam onde está o néctar, os rastros de urina que levam a uma presa, e as renas, que enxergam os ursos polares porque a neve reflete os raios UV, mas não sua pelagem branca”.  Portanto, uma rena, um gato ou um cão veriam um animal branco e peludo, como um coelho, saltando no meio de uma nevasca, enquanto a maioria das pessoas só veria um borrão branco.  O estudo determinou que gatos, cães, roedores, ouriços, morcegos, furões e ocapis são capazes de detectar níveis expressivos de raios ultravioleta.  “Há quase um século, sabemos que muitos invertebrados, como as abelhas, conseguem enxergar a luz ultravioleta”, explica Doulgas, acrescentando que aves, peixes, répteis e alguns anfíbios passaram integrar a lista nas últimas décadas.  “No entanto, acreditava-se que os mamíferos não enxergavam a luz ultravioleta porque não têm os pigmentos visuais sensíveis a ela. Além disso, seu cristalino é semelhante ao humano, o que impede que a luz UV atinja a retina”.  Os pigmentos visuais são substâncias que absorvem a luz e a convertem na atividade elétrica transmitida pelos neurônios. No entanto, nem sempre eles são necessários para a sensibilidade à luz UV. De fato, a “mídia ocular” (partes transparentes do olho, como a córnea e o cristalino ) de certos animais transmite comprimentos de onda UV.  “Essa habilidade permite que mais luz chegue à retina, uma vantagem para um felino noturno”, diz Douglas. Ela também pode explicar por que os gatos são obcecados por objetos incomuns, como folhas de papel.  Branqueadores ópticos são adicionados a papel, tecidos, cosméticos, detergentes e xampus para deixá-los mais claros. Como essas substâncias absorvem a luz do espectro UV, podem parecer diferentes ou se destacar aos olhos dos animais sensíveis aos raios ultravioleta.  As pessoas que substituíram o cristalino em cirurgias de catarata também conseguem ver parte da luz UV, ao contrário da maioria dos seres humanos.  “A suposição geral é que os raios UV são prejudiciais. Eu trabalho bastante no Ártico, onde os níveis de radiação UV são muito elevados, sobretudo na primavera e início do verão, quando ainda há muita neve e gelo. Como essas superfícies refletem 90% da luz UV, os animais são expostos por todos os lados. Se você não usar óculos de neve, seus olhos começam a doer em 15 minutos”, acrescenta Jeffery. No entanto, estudos realizados com renas descobriram que a exposição contínua aos raios UV não geram qualquer tipo de incômodo.  Gatos, renas e outros animais capazes de detectar a luz UV talvez contem com algum tipo de proteção contra os danos visuais. A luz UV também contribuiria para a visão de imagens embaçadas.  “Se há uma coisa em que os seres humanos são bons, é em enxergar detalhes”, diz Douglas. “Talvez seja por isso que o nosso cristalino reflete a luz UV. Do contrário, veríamos um mundo mais borrado”.  Fonte: UOL
Com seus movimentos elegantes, os gatos são um símbolo do misticismo. Agora, essa reputação misteriosa ganha impulso com uma nova descoberta: os gatos domésticos conseguem enxergar coisas invisíveis aos nossos olhos.
Ao contrário dos seres humanos, os gatos e outros animais podem ver listras psicodélicas nas flores e formas brilhantes nas penas das aves. Para nossa sorte, também ignoramos as marcas de urina que salpicam a paisagem.
O segredo da “hipervisão” dos felinos é a detecção da luz ultravioleta (UV). Um novo estudo, publicado na revista Proceedings of the Royal Society B, descobriu que cães, gatos e outros animais conseguem enxergar a luz UV, geralmente invisível aos seres humanos.
“Há muitos exemplos de objetos que refletem a radiação ultravioleta, algo que somente os animais sensíveis aos raios UV conseguem ver”, explica o co-autor do estudo, Ronald Douglas. “Alguns exemplos são os padrões das flores, que indicam onde está o néctar, os rastros de urina que levam a uma presa, e as renas, que enxergam os ursos polares porque a neve reflete os raios UV, mas não sua pelagem branca”.
Portanto, uma rena, um gato ou um cão veriam um animal branco e peludo, como um coelho, saltando no meio de uma nevasca, enquanto a maioria das pessoas só veria um borrão branco.
O estudo determinou que gatos, cães, roedores, ouriços, morcegos, furões e ocapis são capazes de detectar níveis expressivos de raios ultravioleta.
“Há quase um século, sabemos que muitos invertebrados, como as abelhas, conseguem enxergar a luz ultravioleta”, explica Doulgas, acrescentando que aves, peixes, répteis e alguns anfíbios passaram integrar a lista nas últimas décadas.
“No entanto, acreditava-se que os mamíferos não enxergavam a luz ultravioleta porque não têm os pigmentos visuais sensíveis a ela. Além disso, seu cristalino é semelhante ao humano, o que impede que a luz UV atinja a retina”.
Os pigmentos visuais são substâncias que absorvem a luz e a convertem na atividade elétrica transmitida pelos neurônios. No entanto, nem sempre eles são necessários para a sensibilidade à luz UV. De fato, a “mídia ocular” (partes transparentes do olho, como a córnea e o cristalino ) de certos animais transmite comprimentos de onda UV.
“Essa habilidade permite que mais luz chegue à retina, uma vantagem para um felino noturno”, diz Douglas. Ela também pode explicar por que os gatos são obcecados por objetos incomuns, como folhas de papel.
Branqueadores ópticos são adicionados a papel, tecidos, cosméticos, detergentes e xampus para deixá-los mais claros. Como essas substâncias absorvem a luz do espectro UV, podem parecer diferentes ou se destacar aos olhos dos animais sensíveis aos raios ultravioleta.
As pessoas que substituíram o cristalino em cirurgias de catarata também conseguem ver parte da luz UV, ao contrário da maioria dos seres humanos.
“A suposição geral é que os raios UV são prejudiciais. Eu trabalho bastante no Ártico, onde os níveis de radiação UV são muito elevados, sobretudo na primavera e início do verão, quando ainda há muita neve e gelo. Como essas superfícies refletem 90% da luz UV, os animais são expostos por todos os lados. Se você não usar óculos de neve, seus olhos começam a doer em 15 minutos”, acrescenta Jeffery. No entanto, estudos realizados com renas descobriram que a exposição contínua aos raios UV não geram qualquer tipo de incômodo.
Gatos, renas e outros animais capazes de detectar a luz UV talvez contem com algum tipo de proteção contra os danos visuais. A luz UV também contribuiria para a visão de imagens embaçadas.
“Se há uma coisa em que os seres humanos são bons, é em enxergar detalhes”, diz Douglas. “Talvez seja por isso que o nosso cristalino reflete a luz UV. Do contrário, veríamos um mundo mais borrado”.
Fonte: UOL

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