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Postado Por : Dom Ruiz terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CONSCIENTIZAÇÃO

Os defensores de animais chineses estão se unindo para fazer um lobby junto ao seu governo e propor leis de proteção animal. O crescente número de defensores está mudando a imagem do país como um antro de indiferença para com o sofrimento dos animais. As informações são do Care2.  O New York Times relata que a repulsa ao abuso de animais está crescendo entre os chineses. Os cidadãos têm tomado decisões por seus próprios meios, resgatando cães e gatos que vão para restaurantes para serem mortos e servidos aos clientes.  Eles também estão pressionando o governo a tomar medidas mais sérias. Nenhuma lei protege os animais da crueldade na China, com exceção de espécies ameaçadas de extinção e as que dizem respeito à criação de animais. Os defensores dos animais têm trabalhado há anos para mudar isso. Em 2009, com a ajuda de professores de direito que simpatizam com a causa, os ativistas propuseram uma legislação para o bem-estar animal junto ao Congresso Nacional do Povo.  A proposta de lei surgiu a partir de uma onda de oposição pública à matança em massa de cães, promovida pelo governo para evitar a propagação da raiva. Essa doença mata muitos seres humanos na China, relata o jornal The Guardian. No entanto, o povo chinês ficou horrorizado com as ações do governo. A proposta de lei faria os tutores de cães responsáveis pela prevenção contra a raiva, pela vacinação e pelo registro de seus animais de companhia.  A legislação de 2009 não foi aprovada, mas a propagação do sentimento pró-animais levou a China a adotar outras medidas de proteção, incluindo a proibição de jardins zoológicos, de encenar espetáculos com animais, arrancar os dentes de tigres ainda bebês e vender partes de animais em lojas dos jardins zoológicos e restaurantes. Em outra atitude pró-animal, o governo criou o estudo de “proteção e bem-estar animal”, como um novo requisito obrigatório para estudantes de veterinária, relata a Sociedade Mundial de Proteção Animal.  Ativistas também estão avançando em outras frentes, sensibilizando seus concidadãos contra a crueldade em relação aos animais. Peter Li, especialista em Política Chinesa para a Humane Society International, disse a MSN News que o bem-estar animal deixou de ser uma ideia estranha e passou a ser “um conceito bem conhecido na China.”  Além dos estudantes, celebridades como Jackie Chan e Yao Ming também estão se posicionando sobre bem-estar animal em uma série de assuntos, incluindo a remoção das barbatanas de tubarão (que agora está em declínio) e do marfim.  Os jovens e os moradores das cidades são os mais propensos a se opor a crueldade contra os animais. A compaixão pelos animais não humanos costumava ser vista como contra-revolucionária e burguesa, afirmou Peter Li ao Diálogo da China. Agora, no entanto, alguns agricultores chineses criam galinhas caipiras e porcos, o que demonstra o interesse dos consumidores em minimizar a tortura de animais, incluindo aqueles criados para alimentação.  A China tem uma rica tradição de compaixão para com os animais não humanos que podem contribuir para reformas modernas, como pode ser visto nas heranças religiosas do taoismo e do budismo. Muitos budistas hoje são vegetarianos baseados nos ensinamentos que endossam a libertação animal.  Chang Jiwen, professor de Direito na Academia Chinesa de Ciências Sociais, que liderou a equipe que elaborou a proposta de lei de 2009, disse que o futuro dos direitos animais na China é brilhante, mas adverte contra expectativas irrealistas: “o caminho à frente será tortuoso.”
Os defensores de animais chineses estão se unindo para fazer um lobby junto ao seu governo e propor leis de proteção animal. O crescente número de defensores está mudando a imagem do país como um antro de indiferença para com o sofrimento dos animais. As informações são do Care2.
O New York Times relata que a repulsa ao abuso de animais está crescendo entre os chineses. Os cidadãos têm tomado decisões por seus próprios meios, resgatando cães e gatos que vão para restaurantes para serem mortos e servidos aos clientes.
Eles também estão pressionando o governo a tomar medidas mais sérias. Nenhuma lei protege os animais da crueldade na China, com exceção de espécies ameaçadas de extinção e as que dizem respeito à criação de animais. Os defensores dos animais têm trabalhado há anos para mudar isso. Em 2009, com a ajuda de professores de direito que simpatizam com a causa, os ativistas propuseram uma legislação para o bem-estar animal junto ao Congresso Nacional do Povo.
A proposta de lei surgiu a partir de uma onda de oposição pública à matança em massa de cães, promovida pelo governo para evitar a propagação da raiva. Essa doença mata muitos seres humanos na China, relata o jornal The Guardian. No entanto, o povo chinês ficou horrorizado com as ações do governo. A proposta de lei faria os tutores de cães responsáveis pela prevenção contra a raiva, pela vacinação e pelo registro de seus animais de companhia.
A legislação de 2009 não foi aprovada, mas a propagação do sentimento pró-animais levou a China a adotar outras medidas de proteção, incluindo a proibição de jardins zoológicos, de encenar espetáculos com animais, arrancar os dentes de tigres ainda bebês e vender partes de animais em lojas dos jardins zoológicos e restaurantes. Em outra atitude pró-animal, o governo criou o estudo de “proteção e bem-estar animal”, como um novo requisito obrigatório para estudantes de veterinária, relata a Sociedade Mundial de Proteção Animal.
Ativistas também estão avançando em outras frentes, sensibilizando seus concidadãos contra a crueldade em relação aos animais. Peter Li, especialista em Política Chinesa para a Humane Society International, disse a MSN News que o bem-estar animal deixou de ser uma ideia estranha e passou a ser “um conceito bem conhecido na China.”
Além dos estudantes, celebridades como Jackie Chan e Yao Ming também estão se posicionando sobre bem-estar animal em uma série de assuntos, incluindo a remoção das barbatanas de tubarão (que agora está em declínio) e do marfim.
Os jovens e os moradores das cidades são os mais propensos a se opor a crueldade contra os animais. A compaixão pelos animais não humanos costumava ser vista como contra-revolucionária e burguesa, afirmou Peter Li ao Diálogo da China. Agora, no entanto, alguns agricultores chineses criam galinhas caipiras e porcos, o que demonstra o interesse dos consumidores em minimizar a tortura de animais, incluindo aqueles criados para alimentação.
A China tem uma rica tradição de compaixão para com os animais não humanos que podem contribuir para reformas modernas, como pode ser visto nas heranças religiosas do taoismo e do budismo. Muitos budistas hoje são vegetarianos baseados nos ensinamentos que endossam a libertação animal.
Chang Jiwen, professor de Direito na Academia Chinesa de Ciências Sociais, que liderou a equipe que elaborou a proposta de lei de 2009, disse que o futuro dos direitos animais na China é brilhante, mas adverte contra expectativas irrealistas: “o caminho à frente será tortuoso.”

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