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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SAÚDE

SAÚDE (Foto: Divulgação) ovas tecnologias e procedimentos permitem o diagnóstico e a terapia cada vez mais cedo para cura de problemas oculares em animais.  Desde o século XI, procuram-se métodos para restituir a visão de pacientes humanos cegos pela catarata. Nessa remota época, tentava-se deslocar o cristalino opacificado com uma agulha, abrindo assim uma “janela” para a visão.  Graças ao avanço da tecnologia e dos tratamentos na medicina humana e veterinária, é possível contar com procedimentos cada vez menos traumáticos para tratar os olhos e conseguir melhores métodos para recuperar a visão do homem e do animal.  A catarata, nome dado para a opacidade no cristalino (a lente do olho), está ligada à herança genética ou aos males sistêmicos, que alteram o metabolismo nessa região, como a diabetes. Ela é relativamente frequente entre os cães de raça, como poodle, cocker spaniel, schnauzer, entre outras. “Quando a opacidade do cristalino é total, em ambos os olhos, o cão não consegue mais enxergar. Nos gatos, essa condição é mais rara”, explica a médica veterinária Cintia A. Lopes Godoy-Esteves, especialista em oftalmologia do Hospital Veterinário Santa Inês.  Outro ponto importante é que, até alguns anos atrás, para a realização da cirurgia havia a necessidade de a catarata estar hipermadura (bem branca), já que era feita a retirada do cristalino inteiro, por meio de uma incisão na córnea de mais de 1,0 cm.  “Hoje, com a utilização do método de facoemulsificação, podemos realizar a quebra e aspiração do material lenticular por uma incisão de apenas 2,5 mm. Isso quer dizer que a cirurgia pode ser realizada em qualquer fase da catarata, desde muito inicial, incipiente, até bem madura”, completa Cintia.  (Foto: Divulgação) O novo método tem uma alta taxa de sucesso, com aproximadamente 95% de chance de recuperação da visão. Além disso, da mesma forma que no homem, é possível inserir uma lente intraocular, que irá melhorar a qualidade visual após a cirurgia.  Para o animal ser submetido ao procedimento, porém, é preciso ter certeza de que a cegueira é consequência apenas da catarata e que não há outras alterações oculares intercorrentes. No caso da atrofia de retina, por exemplo, a retirada do cristalino opaco não restabelece a visão, porque a retina não está mais funcional.  Segundo a veterinária, a detecção precoce de problemas oftalmológicos e o acompanhamento por um especialista são primordiais, já que muitas doenças não são diagnosticadas sem a realização de exames específicos. “A visita anual ao oftalmologista é recomendada mesmo na ausência de sintomas visíveis de doenças, cujo início pode ser silencioso para o tutor e até mesmo para o veterinário generalista.”  De maneira geral, as avaliações das estruturas oculares são bem parecidas com as realizadas no homem. São feitas as medições da pressão intraocular e da produção de lágrima, além da utilização de corantes específicos para identificar lesões. Há também exames mais sofisticados nessa área, como a ultrassonografia dos olhos e a avaliação da retina.  Fonte: Guia Pet e Cia
Novas tecnologias e procedimentos permitem o diagnóstico e a terapia cada vez mais cedo para cura de problemas oculares em animais.
Desde o século XI, procuram-se métodos para restituir a visão de pacientes humanos cegos pela catarata. Nessa remota época, tentava-se deslocar o cristalino opacificado com uma agulha, abrindo assim uma “janela” para a visão.
Graças ao avanço da tecnologia e dos tratamentos na medicina humana e veterinária, é possível contar com procedimentos cada vez menos traumáticos para tratar os olhos e conseguir melhores métodos para recuperar a visão do homem e do animal.
A catarata, nome dado para a opacidade no cristalino (a lente do olho), está ligada à herança genética ou aos males sistêmicos, que alteram o metabolismo nessa região, como a diabetes. Ela é relativamente frequente entre os cães de raça, como poodle, cocker spaniel, schnauzer, entre outras. “Quando a opacidade do cristalino é total, em ambos os olhos, o cão não consegue mais enxergar. Nos gatos, essa condição é mais rara”, explica a médica veterinária Cintia A. Lopes Godoy-Esteves, especialista em oftalmologia do Hospital Veterinário Santa Inês.
Outro ponto importante é que, até alguns anos atrás, para a realização da cirurgia havia a necessidade de a catarata estar hipermadura (bem branca), já que era feita a retirada do cristalino inteiro, por meio de uma incisão na córnea de mais de 1,0 cm.
“Hoje, com a utilização do método de facoemulsificação, podemos realizar a quebra e aspiração do material lenticular por uma incisão de apenas 2,5 mm. Isso quer dizer que a cirurgia pode ser realizada em qualquer fase da catarata, desde muito inicial, incipiente, até bem madura”, completa Cintia.
SAÚDE (Foto: Divulgação) ovas tecnologias e procedimentos permitem o diagnóstico e a terapia cada vez mais cedo para cura de problemas oculares em animais.  Desde o século XI, procuram-se métodos para restituir a visão de pacientes humanos cegos pela catarata. Nessa remota época, tentava-se deslocar o cristalino opacificado com uma agulha, abrindo assim uma “janela” para a visão.  Graças ao avanço da tecnologia e dos tratamentos na medicina humana e veterinária, é possível contar com procedimentos cada vez menos traumáticos para tratar os olhos e conseguir melhores métodos para recuperar a visão do homem e do animal.  A catarata, nome dado para a opacidade no cristalino (a lente do olho), está ligada à herança genética ou aos males sistêmicos, que alteram o metabolismo nessa região, como a diabetes. Ela é relativamente frequente entre os cães de raça, como poodle, cocker spaniel, schnauzer, entre outras. “Quando a opacidade do cristalino é total, em ambos os olhos, o cão não consegue mais enxergar. Nos gatos, essa condição é mais rara”, explica a médica veterinária Cintia A. Lopes Godoy-Esteves, especialista em oftalmologia do Hospital Veterinário Santa Inês.  Outro ponto importante é que, até alguns anos atrás, para a realização da cirurgia havia a necessidade de a catarata estar hipermadura (bem branca), já que era feita a retirada do cristalino inteiro, por meio de uma incisão na córnea de mais de 1,0 cm.  “Hoje, com a utilização do método de facoemulsificação, podemos realizar a quebra e aspiração do material lenticular por uma incisão de apenas 2,5 mm. Isso quer dizer que a cirurgia pode ser realizada em qualquer fase da catarata, desde muito inicial, incipiente, até bem madura”, completa Cintia.  (Foto: Divulgação) O novo método tem uma alta taxa de sucesso, com aproximadamente 95% de chance de recuperação da visão. Além disso, da mesma forma que no homem, é possível inserir uma lente intraocular, que irá melhorar a qualidade visual após a cirurgia.  Para o animal ser submetido ao procedimento, porém, é preciso ter certeza de que a cegueira é consequência apenas da catarata e que não há outras alterações oculares intercorrentes. No caso da atrofia de retina, por exemplo, a retirada do cristalino opaco não restabelece a visão, porque a retina não está mais funcional.  Segundo a veterinária, a detecção precoce de problemas oftalmológicos e o acompanhamento por um especialista são primordiais, já que muitas doenças não são diagnosticadas sem a realização de exames específicos. “A visita anual ao oftalmologista é recomendada mesmo na ausência de sintomas visíveis de doenças, cujo início pode ser silencioso para o tutor e até mesmo para o veterinário generalista.”  De maneira geral, as avaliações das estruturas oculares são bem parecidas com as realizadas no homem. São feitas as medições da pressão intraocular e da produção de lágrima, além da utilização de corantes específicos para identificar lesões. Há também exames mais sofisticados nessa área, como a ultrassonografia dos olhos e a avaliação da retina.  Fonte: Guia Pet e Cia
O novo método tem uma alta taxa de sucesso, com aproximadamente 95% de chance de recuperação da visão. Além disso, da mesma forma que no homem, é possível inserir uma lente intraocular, que irá melhorar a qualidade visual após a cirurgia.
Para o animal ser submetido ao procedimento, porém, é preciso ter certeza de que a cegueira é consequência apenas da catarata e que não há outras alterações oculares intercorrentes. No caso da atrofia de retina, por exemplo, a retirada do cristalino opaco não restabelece a visão, porque a retina não está mais funcional.
Segundo a veterinária, a detecção precoce de problemas oftalmológicos e o acompanhamento por um especialista são primordiais, já que muitas doenças não são diagnosticadas sem a realização de exames específicos. “A visita anual ao oftalmologista é recomendada mesmo na ausência de sintomas visíveis de doenças, cujo início pode ser silencioso para o tutor e até mesmo para o veterinário generalista.”
De maneira geral, as avaliações das estruturas oculares são bem parecidas com as realizadas no homem. São feitas as medições da pressão intraocular e da produção de lágrima, além da utilização de corantes específicos para identificar lesões. Há também exames mais sofisticados nessa área, como a ultrassonografia dos olhos e a avaliação da retina.

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