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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PELA PROTEÇÃO DOS ANIMAIS

A cidade americana de West Hollywood, conhecida por seu histórico progressista com relação aos animais não-humanos, tomou recentemente outra decisão positiva ao banir o uso de animais selvagens e exóticos em exibições e performances. O objetivo da proibição, aprovada pelo Conselho da Cidade e que iniciou com os conselheiros Jeffrey Prang e John Duran, é o de proteger os animais do tratamento cruel e desumano nas mãos de tratadores, assim como proteger o público de incidentes potenciais devido à proximidade destes animais. As informações são da Care2. A proibição inclui números circenses, passeios, feiras, desfiles, corridas ou eventos similares, onde os animais selvagens ou exóticos sejam “obrigados a executar truques, lutar ou participar de performances para o entretenimento ou diversão de uma audiência”.  A lista de animais abrange mais de uma dezena de espécies, incluindo algumas óbvias como os elefantes, chimpanzés e ursos, mas também se estende a outras espécies como os guaxinins, tatus, bichos-preguiça e avestruzes.  No entanto, a votação final não ocorreu sem controvérsias e fortes argumentos de ambos os lados. Segundo a reportagem, houve tumulto em reunião realizada para discutir o assunto e a confusão teve que ser interrompida pelo prefeito.  Os defensores dos animais argumentam que há uma série de razões para apoiar a proibição do uso de animais para entretenimento humano, desde as condições antinaturais e estressantes que enfrentam até a violência à qual eles estão sujeitos nos bastidores ao serem manuseados e treinados para executar as performances.  Em uma carta de apoio, Jan Creamer, presidente da Animal Defenders International (ADI), parabenizou o movimento e detalhou inúmeras razões pelas quais os animais não devem ser explorados para entretenimento, incluindo extensa pesquisa documentando abusos notórios, como também os ambientes precários em que são mantidos e os efeitos adversos do transporte e do isolamento.  Enquanto alguns partidários do uso de animais em exibições continuam a argumentar que esses tipos de shows contribuem para um interesse nos animais e sua preservação, Creamer também apontou que usá-los desse modo “é inteiramente uma mensagem errada especialmente para as crianças, pois com isso elas não aprendem nada sobre comportamento natural, inteligência, emoções e necessidades das espécies que elas estão assistindo”. Do outro lado do embate, Kari Johnson, proprietária do circo Have Trunk Will Travel, chamou a proibição de injusta e disse que sua companhia trata os elefantes de maneira humana, de acordo com o LA Times.Contudo, sua empresa é uma das que estão na mira de acusações por abusar de elefantes para a produção do filme “Água para Elefantes”, após o vazamento de revelações de maus tratos a partir de filmagens secretas. A companhia também tem um histórico de uso de correntes e “bullhooks” (bastão com uma ponta de aço usada para intimidar e ferir elefantes e outros animais), e tem recebido críticas por permitir contato irrestrito das pessoas com elefantes em feiras e zoológicos. Algumas exceções estão sendo estudadas – como a permissão do uso de animais para atividades educacionais, desde que seja para grupos com menos de 20 pessoas e em atividades conduzidas sob permissão e monitoradas pela American Humane Association (AHA). Mesmo com estas exceções, a decisão da cidade é uma grande vitória para os animais que continuam sendo tratados como atração e explorados para diversão humana, e torna-se um exemplo a ser seguido por outras cidades.  Desde que a cidade de West Hollywood aprovou uma resolução em 1989 declarando-se ser uma “zona livre de crueldade para animais”, a mesma já adotou uma série de medidas para fazer dessa expressão uma realidade, dentre elas: a nomenclatura de “tutores” para os guardiões de animais domésticos (e não “proprietários”); a promulgação de leis que protegem animais de testes na indústria de cosméticos; a proibição de armadilhas de caça; também a proibição de retirada de garras de felinos (tornando-se inclusive a primeira cidade dos EUA a adotar essa medida); a proibição de venda de animais em lojas; e, prestes a entrar em vigor, a proibição ao uso de peles em vestuário.

A cidade americana de West Hollywood, conhecida por seu histórico progressista com relação aos animais não-humanos, tomou recentemente outra decisão positiva ao banir o uso de animais selvagens e exóticos em exibições e performances. O objetivo da proibição, aprovada pelo Conselho da Cidade e que iniciou com os conselheiros Jeffrey Prang e John Duran, é o de proteger os animais do tratamento cruel e desumano nas mãos de tratadores, assim como proteger o público de incidentes potenciais devido à proximidade destes animais. As informações são da Care2.
A proibição inclui números circenses, passeios, feiras, desfiles, corridas ou eventos similares, onde os animais selvagens ou exóticos sejam “obrigados a executar truques, lutar ou participar de performances para o entretenimento ou diversão de uma audiência”.
A lista de animais abrange mais de uma dezena de espécies, incluindo algumas óbvias como os elefantes, chimpanzés e ursos, mas também se estende a outras espécies como os guaxinins, tatus, bichos-preguiça e avestruzes.
No entanto, a votação final não ocorreu sem controvérsias e fortes argumentos de ambos os lados. Segundo a reportagem, houve tumulto em reunião realizada para discutir o assunto e a confusão teve que ser interrompida pelo prefeito.
Os defensores dos animais argumentam que há uma série de razões para apoiar a proibição do uso de animais para entretenimento humano, desde as condições antinaturais e estressantes que enfrentam até a violência à qual eles estão sujeitos nos bastidores ao serem manuseados e treinados para executar as performances.
Em uma carta de apoio, Jan Creamer, presidente da Animal Defenders International (ADI), parabenizou o movimento e detalhou inúmeras razões pelas quais os animais não devem ser explorados para entretenimento, incluindo extensa pesquisa documentando abusos notórios, como também os ambientes precários em que são mantidos e os efeitos adversos do transporte e do isolamento.
Enquanto alguns partidários do uso de animais em exibições continuam a argumentar que esses tipos de shows contribuem para um interesse nos animais e sua preservação, Creamer também apontou que usá-los desse modo “é inteiramente uma mensagem errada especialmente para as crianças, pois com isso elas não aprendem nada sobre comportamento natural, inteligência, emoções e necessidades das espécies que elas estão assistindo”. Do outro lado do embate, Kari Johnson, proprietária do circo Have Trunk Will Travel, chamou a proibição de injusta e disse que sua companhia trata os elefantes de maneira humana, de acordo com o LA Times.Contudo, sua empresa é uma das que estão na mira de acusações por abusar de elefantes para a produção do filme “Água para Elefantes”, após o vazamento de revelações de maus tratos a partir de filmagens secretas. A companhia também tem um histórico de uso de correntes e “bullhooks” (bastão com uma ponta de aço usada para intimidar e ferir elefantes e outros animais), e tem recebido críticas por permitir contato irrestrito das pessoas com elefantes em feiras e zoológicos.
Algumas exceções estão sendo estudadas – como a permissão do uso de animais para atividades educacionais, desde que seja para grupos com menos de 20 pessoas e em atividades conduzidas sob permissão e monitoradas pela American Humane Association (AHA).
Mesmo com estas exceções, a decisão da cidade é uma grande vitória para os animais que continuam sendo tratados como atração e explorados para diversão humana, e torna-se um exemplo a ser seguido por outras cidades.
Desde que a cidade de West Hollywood aprovou uma resolução em 1989 declarando-se ser uma “zona livre de crueldade para animais”, a mesma já adotou uma série de medidas para fazer dessa expressão uma realidade, dentre elas: a nomenclatura de “tutores” para os guardiões de animais domésticos (e não “proprietários”); a promulgação de leis que protegem animais de testes na indústria de cosméticos; a proibição de armadilhas de caça; também a proibição de retirada de garras de felinos (tornando-se inclusive a primeira cidade dos EUA a adotar essa medida); a proibição de venda de animais em lojas; e, prestes a entrar em vigor, a proibição ao uso de peles em vestuário.

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