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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 23 de agosto de 2015

DESEQUILÍBRIO

O dentista Walter Palmer posa junto a um leão morto em outra caçada. Ele é acusado de ter pago 50 mil dólares para abater o leão Cecil. Foto: Facebook DESEQUILÍBRIO O dentista Walter Palmer posa junto a um leão morto em outra caçada. Ele é acusado de ter pago 50 mil dólares para abater o leão Cecil. Foto: Facebook O dentista Walter Palmer posa junto a um leão morto em outra caçada. Ele é acusado de ter pago 50 mil dólares para abater o leão Cecil. Foto: Facebook Os humanos são uma espécie única de “super-predadores”, com uma eficiência que ultrapassa todas as regras do mundo animal.  Matamos outros animais em uma taxa até 14 vezes superior a outras espécies caçadoras, de acordo com um amplo estudo publicado na revista Science desta sexta-feira.  Para desvendar o comportamento humano como predador, os pesquisadores analisaram 2.215 carnívoros de todo o mundo, incluindo animais marinhos e terrestres.  Descobriram que os homens caçam populações adultas que estão no topo da cadeia alimentar, como ursos ou leões, em uma taxa nove vezes maior do que fazem esses animais. Entre as espécies marinhas, a taxa é 14 vezes maior.  De acordo com os pesquisadores, o mais impressionante no comportamento humano é que costumamos matar animais adultos, diferente do que acontece em todo o reino animal, que prefere presas jovens (e mais fáceis de matar).  Os peixes, por exemplo, consomem apenas 1% de animais adultos. Os homens são capazes de fazer isso porque desenvolveram técnicas “sofisticadas de caça”.  Anzóis, arpões, redes de pesca e armas de fogo atingem os animais de modo certeiro e não têm o impacto de uma luta corpo a corpo, como os arranhões que ganharia um tigre ao caçar javalis.  Isso causa taxas de extinção elevadas, pois eliminamos animais que estão no auge da época reprodutiva.  Esse modo de caçar contribui para desequilíbrios ambientais e distúrbios na evolução de algumas espécies, como o incentivo a seu tamanho reduzido, o que é verificado em alguns peixes, segundo os cientistas.  A longo prazo, isso faz do homem um “insustentável super-predador”: em vez de garantir a sobrevivência das espécies que caça, ele acaba com as presas e, em consequência, com a própria alimentação.  Fonte: Brasil Post
O dentista Walter Palmer posa junto a um leão morto em outra caçada. Ele é acusado de ter pago 50 mil dólares para abater o leão Cecil. Foto: Facebook
Os humanos são uma espécie única de “super-predadores”, com uma eficiência que ultrapassa todas as regras do mundo animal.
Matamos outros animais em uma taxa até 14 vezes superior a outras espécies caçadoras, de acordo com um amplo estudo publicado na revista Science desta sexta-feira.
Para desvendar o comportamento humano como predador, os pesquisadores analisaram 2.215 carnívoros de todo o mundo, incluindo animais marinhos e terrestres.
Descobriram que os homens caçam populações adultas que estão no topo da cadeia alimentar, como ursos ou leões, em uma taxa nove vezes maior do que fazem esses animais. Entre as espécies marinhas, a taxa é 14 vezes maior.
De acordo com os pesquisadores, o mais impressionante no comportamento humano é que costumamos matar animais adultos, diferente do que acontece em todo o reino animal, que prefere presas jovens (e mais fáceis de matar).
Os peixes, por exemplo, consomem apenas 1% de animais adultos. Os homens são capazes de fazer isso porque desenvolveram técnicas “sofisticadas de caça”.
Anzóis, arpões, redes de pesca e armas de fogo atingem os animais de modo certeiro e não têm o impacto de uma luta corpo a corpo, como os arranhões que ganharia um tigre ao caçar javalis.
Isso causa taxas de extinção elevadas, pois eliminamos animais que estão no auge da época reprodutiva.
Esse modo de caçar contribui para desequilíbrios ambientais e distúrbios na evolução de algumas espécies, como o incentivo a seu tamanho reduzido, o que é verificado em alguns peixes, segundo os cientistas.
A longo prazo, isso faz do homem um “insustentável super-predador”: em vez de garantir a sobrevivência das espécies que caça, ele acaba com as presas e, em consequência, com a própria alimentação.
Fonte: Brasil Post

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