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Postado Por : Dom Ruiz sábado, 21 de fevereiro de 2015

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Dois zoológicos de beira de estrada estão nos noticiários por abusar de filhotes de tigre e outros animais após a divulgação de uma investigação secreta feita pela Humane Society dos Estados Unidos (HSUS). As informações são da Care2.  As investigações foram realizadas no Tiger Safari em Oklahoma e no Natural Bridge Zoo em Virginia, onde os problemas com tigres eram aparentemente excessivos. Os investigadores expuseram casos de reprodução indiscriminada, abuso físico e manipulação pública de filhotes. Eles também levantaram sérias preocupações sobre o que acontece com esses filhotes depois que eles se tornam grandes demais para manusear com segurança.  A atração humana em relação a esses animais é compreensível – quem não gostaria de dar mamadeira a um bebê de tigre? – mas as consequências desse tipo de ações superam qualquer diversão que venha desses encontros que, para as pessoas, são fugazes, mas para eles significam o começo de toda uma vida de privação.  Ambos os zoológicos deste caso estão sendo acusados de tirar os filhotes do convívio de suas mães e criá-los em mãos humanas e subsequentemente expondo-os ao manuseio pelo público desde uma idade muito jovem. As empresas também estavam supostamente negando aos filhotes a dieta adequada, e abusando fisicamente deles.  Imagens perturbadoras do Tiger Safari mostram um filhote chamado Maximus sendo “arrastado, perfurado, sufocado e esbofeteado”. Além de maltratá-lo descaradamente, descobriu-se que o zoológico também alimentava-o de maneira imprópria, o que resultou em anomalias físicas.  As coisas não eram diferentes no Natural Bridge Zoo. Dois filhotes de tigres sofriam abusos físicos por seus tratadores. De acordo com a HSUS, ambos estavam também doentes, mas lhes era negado o tratamento veterinário e eram privados de comida para que ficassem mais cooperativos durante as sessões de fotos.  Outros problemas neste zoológico incluíam ainda absurdos como uma girafa morta, um macaco mandril morto (espécie ameaçada de extinção), um filhote de camelo que teria se enforcado “acidentalmente”, um macaco capuchinho morto e diversos outros animais com ferimentos terríveis, como um macaco aranha que tinha uma ferida profunda na mão.  O Natural Bridge Zoo não está nos holofotes apenas por essa investigação. Recentemente ele saltou para o número um da lista “Top Ten” da ONG In Defense of Animals (IDA) dos piores zoológicos para elefantes em 2014, devido ao tratamento que dava à elefante africana Asha. Ela vivia sozinha no local há aproximadamente uma década, e era forçada a dar voltas sob um calor insuportável, e passar os invernos acorrentada e confinada, além de sofrer nas mãos de tratadores que usavam um “bullhook” (instrumento comprido e pontiagudo utilizado para intimidar animais), para controlá-la.  Segundo o IDA, o uso de bullhooks por esse zoológico é tão ofensivo que despertou queixas por parte de pessoas do público que testemunharam Asha sendo atingida na boca repetidamente. Apesar de reclamações e multas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) por violar a Lei de Bem-Estar Animal, o zoológico ainda mantém a elefante.  Infelizmente, o problema enfrentado pelos tigres nos Estados Unidos é muito maior que o mostrado nesses dois locais sombrios. Atualmente, estima-se que haja mais tigres mantidos cativos do que os restantes na natureza, mas um mosaico de leis que regulam a tutela e o cuidado deixa-os sem proteção. Alguns estabelecimentos simplesmente não estão atendendo às necessidades dos tigres, enquanto outros são flagrantemente abusivos. Muitos tigres, por serem classificados como “genéricos” e não de uma raça pura, são excluídos de uma regra que deveria protegê-los como espécie ameaçada, e seu paradeiro e condições de vida acabam ficando sem monitoramento.  Quando eles ficam muito grandes ou difíceis de se lidar, alguns podem ter a “sorte” de serem enviados para um santuário respeitável, mas outros não. Conforme informações da HSUS, durante a investigação, 12 tigres que nasceram em ambos os zoológicos foram enviados para o The Institute of Greatly Endangered and Rare Species (T.I.G.E.R.S) em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, que a organização chama de “instalação precária que reproduz, comercializa e exibe felinos de grande porte e outros animais exóticos” e que opera basicamente como um “depósito” de tigres.  Um processo foi aberto junto ao USDA sobre violações da Lei de Bem-estar Animal, enquanto a HSUS está também pressionando a agência a tomar atitudes quanto a uma petição que foi apresentada em 2012 por uma coalizão de grupos ativistas de direitos animais para proibir a manipulação pública de animais selvagens.  Como ajudar  Por favor assine e compartilhe a petição  que será enviada ao USDA pedindo a criação de uma lei que coloque fim na exploração dos animais selvagens para entretenimento humano e vete o contato público com esses animais.
Foto: Care2
Dois zoológicos de beira de estrada estão nos noticiários por abusar de filhotes de tigre e outros animais após a divulgação de uma investigação secreta feita pela Humane Society dos Estados Unidos (HSUS). As informações são da Care2.
As investigações foram realizadas no Tiger Safari em Oklahoma e no Natural Bridge Zoo em Virginia, onde os problemas com tigres eram aparentemente excessivos. Os investigadores expuseram casos de reprodução indiscriminada, abuso físico e manipulação pública de filhotes. Eles também levantaram sérias preocupações sobre o que acontece com esses filhotes depois que eles se tornam grandes demais para manusear com segurança.
A atração humana em relação a esses animais é compreensível – quem não gostaria de dar mamadeira a um bebê de tigre? – mas as consequências desse tipo de ações superam qualquer diversão que venha desses encontros que, para as pessoas, são fugazes, mas para eles significam o começo de toda uma vida de privação.
Ambos os zoológicos deste caso estão sendo acusados de tirar os filhotes do convívio de suas mães e criá-los em mãos humanas e subsequentemente expondo-os ao manuseio pelo público desde uma idade muito jovem. As empresas também estavam supostamente negando aos filhotes a dieta adequada, e abusando fisicamente deles.
Imagens perturbadoras do Tiger Safari mostram um filhote chamado Maximus sendo “arrastado, perfurado, sufocado e esbofeteado”. Além de maltratá-lo descaradamente, descobriu-se que o zoológico também alimentava-o de maneira imprópria, o que resultou em anomalias físicas.
As coisas não eram diferentes no Natural Bridge Zoo. Dois filhotes de tigres sofriam abusos físicos por seus tratadores. De acordo com a HSUS, ambos estavam também doentes, mas lhes era negado o tratamento veterinário e eram privados de comida para que ficassem mais cooperativos durante as sessões de fotos.
Outros problemas neste zoológico incluíam ainda absurdos como uma girafa morta, um macaco mandril morto (espécie ameaçada de extinção), um filhote de camelo que teria se enforcado “acidentalmente”, um macaco capuchinho morto e diversos outros animais com ferimentos terríveis, como um macaco aranha que tinha uma ferida profunda na mão.
O Natural Bridge Zoo não está nos holofotes apenas por essa investigação. Recentemente ele saltou para o número um da lista “Top Ten” da ONG In Defense of Animals (IDA) dos piores zoológicos para elefantes em 2014, devido ao tratamento que dava à elefante africana Asha. Ela vivia sozinha no local há aproximadamente uma década, e era forçada a dar voltas sob um calor insuportável, e passar os invernos acorrentada e confinada, além de sofrer nas mãos de tratadores que usavam um “bullhook” (instrumento comprido e pontiagudo utilizado para intimidar animais), para controlá-la.
Segundo o IDA, o uso de bullhooks por esse zoológico é tão ofensivo que despertou queixas por parte de pessoas do público que testemunharam Asha sendo atingida na boca repetidamente. Apesar de reclamações e multas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) por violar a Lei de Bem-Estar Animal, o zoológico ainda mantém a elefante.
Infelizmente, o problema enfrentado pelos tigres nos Estados Unidos é muito maior que o mostrado nesses dois locais sombrios. Atualmente, estima-se que haja mais tigres mantidos cativos do que os restantes na natureza, mas um mosaico de leis que regulam a tutela e o cuidado deixa-os sem proteção. Alguns estabelecimentos simplesmente não estão atendendo às necessidades dos tigres, enquanto outros são flagrantemente abusivos. Muitos tigres, por serem classificados como “genéricos” e não de uma raça pura, são excluídos de uma regra que deveria protegê-los como espécie ameaçada, e seu paradeiro e condições de vida acabam ficando sem monitoramento.
Quando eles ficam muito grandes ou difíceis de se lidar, alguns podem ter a “sorte” de serem enviados para um santuário respeitável, mas outros não. Conforme informações da HSUS, durante a investigação, 12 tigres que nasceram em ambos os zoológicos foram enviados para o The Institute of Greatly Endangered and Rare Species (T.I.G.E.R.S) em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, que a organização chama de “instalação precária que reproduz, comercializa e exibe felinos de grande porte e outros animais exóticos” e que opera basicamente como um “depósito” de tigres.
Um processo foi aberto junto ao USDA sobre violações da Lei de Bem-estar Animal, enquanto a HSUS está também pressionando a agência a tomar atitudes quanto a uma petição que foi apresentada em 2012 por uma coalizão de grupos ativistas de direitos animais para proibir a manipulação pública de animais selvagens.
Como ajudar
Por favor assine e compartilhe a petição  que será enviada ao USDA pedindo a criação de uma lei que coloque fim na exploração dos animais selvagens para entretenimento humano e vete o contato público com esses animais.

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