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Postado Por : Dom Ruiz sábado, 28 de fevereiro de 2015

DIGITAL ANIMALS CONFERECE

As novas tecnologias digitais e de telecomunicação têm sido úteis para objetivos de conservação e observação, mas as vezes se voltam contra o feiticeiro – ou melhor, contra os animais. As oportunidades e perigos dessas tecnologias foram o tema da Conferência Animais Digitais, ocorrida em Nova York em 20 de fevereiro de 2015 e que pretendeu abordar quais as implicações dos novos métodos para a proteção animal no futuro. As informações são da New Scientist.  “A gente escuta muito falar sobre a ‘internet das coisas’, mas, cada vez mais, algumas dessas coisas são seres vivos”, diz Etienne Benson. Professor do departamento de História e Sociologia da Ciência da Universidade da Pensilvânia, Benson veio à conferência, promovida pela Iniciativa de Estudos Animais da Universidade de Nova York, para falar sobre o projeto Sharksmart.  O sistema de rastreamento Sharksmart usa dados obtidos de tubarões chipados por pesquisadores para mostrar um mapa interativo, alertas e avisos, através de website e tweets automáticos, sobre a presença de tubarões próximos às praias da costa oeste australiana.  O sistema virou manchete ao redor do mundo quando se tomou a decisão de assassinar um tubarão com base unicamente em seus dados de rastreamento. Eles mostravam que o animal frequentava uma área popular de banho e surfe, apesar de nunca ter sido avistado. A decisão causou revolta em parte da mídia e em setores da comunidade científica, que se sentiram traídos pelo modo como os dados que produziram estavam sendo usados para matar os tubarões que eles queriam estudar.  Para Benson, o incidente revela uma mudança preocupante na filosofia por trás da identificação eletrônica de animais. Os marcadores podem ser um incômodo para os animais no qual são colocados mas a prática sempre foi vista como o sacrifício feito por um indivíduo em particular em benefício de sua espécie. Agora, argumenta Benson, no caso da Austrália Ocidental, a identificação virou uma tecnologia de controle e punição.  Thomas Snitch também está rastreando animais, mas por outros motivos. Sua companhia, Air Shepherd, usa drones para proteger rinocerontes e elefantes de caçadores na África central e austral.  Snitch, que é matemático, trabalhava antes como analista para o serviço militar americano, estudando mapas do Iraque e do Afeganistão para tentar identificar áreas prováveis onde os insurgentes poderiam ter colocado explosivos. Os drones são menos importantes que os algoritmos que decidem por onde eles deveriam voar.  O LIDAR, um fluxo contínuo de informação geográfica, escaneia o movimento dos animais e caçadores e os envia para um supercomputador operado pela equipe da Air Sheperd na Universidade de Maryland, Estados Unidos. Eles usam modelos preditivos para direcionar uma frota relativamente pequena de drones para o lugar certo, na hora certa.  A linguagem militar e atrevida de Snitch pode parecer um pouco inapropriada numa conferência de direitos animais, mesmo quando ele demonstra um conhecimento sutil dos problemas econômicos e sociais do tráfico de marfim, mas é difícil discordar dos seus resultados: Em média, cerca de 1.200 rinocerontes são assassinados por caçadores todos os anos na África; desde outubro de 2014, nenhum deles foi assassinado nas áreas patrulhadas pela Air Shepherd.  As mídias sociais também foram discutidas. Anna Frostic, da Humane Society dos Estados Unidos, colocou os vídeos de animais fofinhos que todos nós amamos sob uma ótica muito mais sombria. Ela explicou o papel que esses vídeos têm em criar demanda por animais exóticos e ameaçados. Some-se a isto a disponibilidade de redes e sites que permitem a membros pouco aparelhados do público a comprar os animais raros que eles teriam dificuldade de encontrar offline, e temos uma receita para o desastre.  Infelizmente, esse desastre não é teórico. Já há mais tigres em cativeiros domésticos nos Estados Unidos que no mundo selvagem em qualquer lugar. Anna também apontou a existência de pesquisas que demonstram que as pessoas estão tão acostumadas a verem algumas espécies online, como os chimpanzés, que não percebem que eles estão realmente ameaçados de desaparecerem. Isto tem um impacto devastador em sua propensão a realizar doações a organizações de caridade e iniciativas de conservação.  Há pouca dúvida de que a as redes ajudam a conscientizar o público sobre problemas relacionados à proteção animal. Mas a Conferência Animais Digitais foi além e decidiu perguntar como os meios digitais modificaram o modo como vemos, consideramos e tratamos os animais e os prejuízos colaterais que essas tecnologias já causaram.
As novas tecnologias digitais e de telecomunicação têm sido úteis para objetivos de conservação e observação, mas as vezes se voltam contra o feiticeiro – ou melhor, contra os animais. As oportunidades e perigos dessas tecnologias foram o tema da Conferência Animais Digitais, ocorrida em Nova York em 20 de fevereiro de 2015 e que pretendeu abordar quais as implicações dos novos métodos para a proteção animal no futuro. As informações são da New Scientist.
“A gente escuta muito falar sobre a ‘internet das coisas’, mas, cada vez mais, algumas dessas coisas são seres vivos”, diz Etienne Benson. Professor do departamento de História e Sociologia da Ciência da Universidade da Pensilvânia, Benson veio à conferência, promovida pela Iniciativa de Estudos Animais da Universidade de Nova York, para falar sobre o projeto Sharksmart.
O sistema de rastreamento Sharksmart usa dados obtidos de tubarões chipados por pesquisadores para mostrar um mapa interativo, alertas e avisos, através de website e tweets automáticos, sobre a presença de tubarões próximos às praias da costa oeste australiana.
O sistema virou manchete ao redor do mundo quando se tomou a decisão de assassinar um tubarão com base unicamente em seus dados de rastreamento. Eles mostravam que o animal frequentava uma área popular de banho e surfe, apesar de nunca ter sido avistado. A decisão causou revolta em parte da mídia e em setores da comunidade científica, que se sentiram traídos pelo modo como os dados que produziram estavam sendo usados para matar os tubarões que eles queriam estudar.
Para Benson, o incidente revela uma mudança preocupante na filosofia por trás da identificação eletrônica de animais. Os marcadores podem ser um incômodo para os animais no qual são colocados mas a prática sempre foi vista como o sacrifício feito por um indivíduo em particular em benefício de sua espécie. Agora, argumenta Benson, no caso da Austrália Ocidental, a identificação virou uma tecnologia de controle e punição.
Thomas Snitch também está rastreando animais, mas por outros motivos. Sua companhia, Air Shepherd, usa drones para proteger rinocerontes e elefantes de caçadores na África central e austral.
Snitch, que é matemático, trabalhava antes como analista para o serviço militar americano, estudando mapas do Iraque e do Afeganistão para tentar identificar áreas prováveis onde os insurgentes poderiam ter colocado explosivos. Os drones são menos importantes que os algoritmos que decidem por onde eles deveriam voar.
O LIDAR, um fluxo contínuo de informação geográfica, escaneia o movimento dos animais e caçadores e os envia para um supercomputador operado pela equipe da Air Sheperd na Universidade de Maryland, Estados Unidos. Eles usam modelos preditivos para direcionar uma frota relativamente pequena de drones para o lugar certo, na hora certa.
A linguagem militar e atrevida de Snitch pode parecer um pouco inapropriada numa conferência de direitos animais, mesmo quando ele demonstra um conhecimento sutil dos problemas econômicos e sociais do tráfico de marfim, mas é difícil discordar dos seus resultados: Em média, cerca de 1.200 rinocerontes são assassinados por caçadores todos os anos na África; desde outubro de 2014, nenhum deles foi assassinado nas áreas patrulhadas pela Air Shepherd.
As mídias sociais também foram discutidas. Anna Frostic, da Humane Society dos Estados Unidos, colocou os vídeos de animais fofinhos que todos nós amamos sob uma ótica muito mais sombria. Ela explicou o papel que esses vídeos têm em criar demanda por animais exóticos e ameaçados. Some-se a isto a disponibilidade de redes e sites que permitem a membros pouco aparelhados do público a comprar os animais raros que eles teriam dificuldade de encontrar offline, e temos uma receita para o desastre.
Infelizmente, esse desastre não é teórico. Já há mais tigres em cativeiros domésticos nos Estados Unidos que no mundo selvagem em qualquer lugar. Anna também apontou a existência de pesquisas que demonstram que as pessoas estão tão acostumadas a verem algumas espécies online, como os chimpanzés, que não percebem que eles estão realmente ameaçados de desaparecerem. Isto tem um impacto devastador em sua propensão a realizar doações a organizações de caridade e iniciativas de conservação.
Há pouca dúvida de que a as redes ajudam a conscientizar o público sobre problemas relacionados à proteção animal. Mas a Conferência Animais Digitais foi além e decidiu perguntar como os meios digitais modificaram o modo como vemos, consideramos e tratamos os animais e os prejuízos colaterais que essas tecnologias já causaram.

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