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Postado Por : Dom Ruiz
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
VÍTIMAS DE RINHAS
Durante décadas, os cidadãos do Afeganistão têm sido atormentados por conflitos e guerras – e assim também os seus animais. Além do problema dos cães e gatos em situação de rua que se multiplicam de forma desenfreada em cidades do país, especialmente Cabul, uma nova tendência tem se mostrado nesses anos, desde que a queda do Taliban: as rinhas de cães. Se, sob o regime do Taliban, o mero contato com cães era proibido, agora, a prática cruel das rinhas tem conquistado cada vez mais adeptos. As informações são do The Dodo.
Mas há pessoas trabalhando para salvar cães destes ringues de combate, bem como das ruas do Afeganistão. Mariah Wilson, do site Vocativ, viajou a Cabul para visitar Pen Farthing, um fuzileiro naval que criou um santuário chamado Nowzad Dogs. Farthing percebeu que havia milhares de cães, especialmente aqueles envolvidos no mundo das rinhas, que precisavam de ajuda, e muitas pessoas que estavam dispostas a ajudá-los.
Wilson passou muito tempo com os cães do Afeganistão, tanto no abrigo quanto nas ruas, e disse ao The Dodo que os animais em situação de rua do país passam por muito sofrimento, mas que as circunstâncias estão melhorando, pois há mais pessoas do que nunca adotando-os.
“Há uma mudança na perspectiva de como os cães são vistos na sociedade afegã”, disse ela. “Enquanto a popularidade das rinhas de cães subiu recentemente, a sociedade do Afeganistão olha para elas da mesma forma que os EUA ou o Reino Unido o fazem. Eles desaprovam isso, mas há uma subcultura em torno da prática”.
Nowzad já resgatou e abrigou milhares de cães. E o seu abrigo emprega duas das primeiras mulheres a se formar em Veterinária no Afeganistão.
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