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Postado Por : Dom Ruiz terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ATENÇÃO AOS SINTOMAS DE DOENÇA


Os vermífugos para cães e gatos são medicamentos para prevenir os bichos de doenças causadas por lombrigas (vermes), muitas vezes microscópicas, que podem causar diversos danos à saúde do animal durante toda a sua vida. Então, este é um tratamento constante, que será com maior ou menor dosagem e espaçamento de tempo dependendo da idade do animal, é uma responsabilidade que a pessoa assume em cumprir assim que adota.
Mas, afinal, de quanto em quanto tempo eu devo dar o vermífugo para cães e gatos? Muda a frequência quando eles são filhotes e depois de adultos? Se ele estiver doente eu posso administrar a medicação mesmo assim? Estas são algumas das muitas perguntas que os tutores se fazem e que serão respondidas agora.
(Foto: Divulgação)
Quando e como dar o vermífugo para cães
É sempre bom ressaltar que embora haja muitas marcas de vermífugos no mercado, será o veterinário do seu cachorro quem irá indicar o melhor para o caso dele. Afinal, todos esses medicamentos são tóxicos, até por isso capazes de matar os parasitas, mas será de acordo com o tipo que ele será prevenido ou já está infectado que será receitado o mais eficaz.
Filhotes geralmente tem vermes, principalmente o do tipo áscaris, mas antes de prescrever o vermífugo para cães e gatos correto é necessário até mesmo um exame de fezes, para que assim o remédio seja mais certeiro. E isto vale para toda a ninhada, desde que eles não apresentem sinais de doença ou estresse. Se isto ocorrer, trate-os e depois dê o medicamento.
Assim que os cães nascem, eles já necessitam de uma atenção especial quanto a isto, tendo a primeira dose entre o dia 15 dias e 30 de vida. Depois vai se repetindo de 15 em 15 dias por três vezes, para garantir que todos os vermes adquiridos durante a gestação, através do leite, por ingestão dos ovos ou os mais resistentes realmente estejam exterminados. Porém, neste caso, o vermífugo é em forma líquida por via oral e não em drágea, como começa a ser depois de seis meses, que é a manutenção. Ou seja: semestralmente o seu peludo repetirá a dose, porém em quantidades compatíveis ao seu tamanho.
É importante ressaltar que o vermífugo para cães e gatos também não deve ser dado aos animais adultos caso eles estejam passando por momentos de exaustão ou com alguma patologia, principalmente em estado febril.
Eliminando as verminoses nos gatos
O jeito de administrar o vermífugo para cães e gatos não é o mesmo, já que os felinos são independentes e mais higiênicos (por isso lambem a si mesmos ou a outros gatos quase o dia todo), consequentemente, mais propensos a contraírem vermes, na maioria das vezes pelas pulgas e em forma de larvas ou ovos.
(Foto: Divulgação)
Para começar a preveni-los desde o início de suas vidas, assim como com os cachorros, eles devem receber a primeira dose de vermífugo depois de 15 a 30 dias do nascimento. Mais uma vez vale ressaltar que levá-lo ao consultório especializado é fundamental, pois sempre existe o remédio mais apropriado para cada um. Sendo assim, o profissional explicará o esquema de dosagem e o gato receberá a quantidade correta para a primeira vez, aos 30 dias e repetir em 15 dias, 3 meses e depois em intervalos de 3 a 4 meses para o resto de sua vida.
Vermífugos para cães e gatos são conduzidos de formas diferentes pelo modo de vida deles. Enquanto o primeiro não tem uma vida tão ativa, o felino é mais autônomo, podendo sair para a rua, mexer nos objetos que encontrar pelo caminho, ter contato com outros bichanos e, assim, ficando mais predisposto às verminoses. Portanto, conservar este remédio em dia ajuda muito a preveni-lo de contrair as doenças.
Para evitar que ele tenha mais problemas com isto, mantenha-o higienizado, principalmente quando ele voltar da rua. Limpe as patas dele com produtos específicos para animais, para caso ele lambê-las, não entrar em contato com as possíveis larvas ou ovos que pudessem estar lá. Isto também vale para os seus pertences, como caixinha de areia e potinhos de água e ração. Lave-as com água e sabão diariamente, eliminando todos os tipos de resquícios que possam estar por ali.
O vermífugo para gatos é importante, mas as pulgas também são transmissoras da patologia, então, associe os dois tratamentos, já que este complemento garante ainda mais a ausência de parasitas no animal.
Como saber se o animal está com vermes?
Um dos primeiros sinais é o sangue nas fezes, que muitas vezes pode vir em formato de consistência pastosa, com cheiro forte, muitas vezes pode ser notado a presença dos vermes e, por conta disto, perda de peso e apetite.
Caso o vermífugo para cães e gatos não tenha sido administrado de forma correta e o bicho estiver infectado, ele pode ter os pelos secos, sem brilho e com quedas em abundância, vômitos, anemia, diarreia e sonolência, o que fazem com que o seu dono corra com ele imediatamente para o consultório veterinário, evitando danos drásticos. Quanto mais tempo a pessoa demorar a socorrer o animal, mais a situação se agravará e revertê-la pode ficar difícil ou até mesmo impossível.
(Foto: Divulgação)
É por estas e outras que manter a vermifugação em dia e fazer dela um hábito constante nos cuidados com o seu animal é fundamental, pois faz parte da qualidade de vida dele e é responsabilidade da pessoa que o adotou proporcionar o melhor para ele.
Como é o tratamento para vermes?
É claro que se você disser para alguém que o animal está com vermes, mesmo você tendo dado a ele o vermífugo para cães e gatos impecavelmente, sempre terá alguém que virá com alguma receita natural, seja ela de ervas, de mistura de água com açúcar ou outra crença. A fé é válida, mas levar o bicho ao veterinário é a melhor recomendação, pois estes vermes só são tratados com remédios.
Mas há algumas recomendações que realmente fazem efeito, como lavar a bandeja de xixi e cocô do animal com água quente, sal grosso e um produto a base de amônia específico para os bichos. Este tipo de limpeza elimina qualquer vestígio dos vermes e ajuda na recuperação do animal.
As verminoses intestinais combatidas pelos vermífugos para cães e gatos são a ascaridíase, a ancilostomose e os cestoides. Portanto, o primeiro passo é fazer um exame de sangue e detectar qual delas é a causadora dos sintomas, para depois iniciar o tratamento. O áscaris, por exemplo, pode infectar o ser humano ou passar dele para o animal, por isso a importância de sempre observar as fezes dele e o emagrecimento sem sentido.
Já a ancilostoma é contraída pela ingestão de água e comida contaminadas, por isso a necessidade de cuidados diários com tudo que se refira à alimentação deles. O verme come as mucosas da parede intestinal, causando hemorragia, além de anemia, diarreia, fraqueza, fezes escuras, entre outros.
Por fim, o cestoide é a doença causada pelas pulgas, que também pode ser passada para o homem, daí a importância de não só proteger a saúde do animal, como a da própria pessoa administrando corretamente o vermífugo para cães e gatos. Estes vermes saem nas fezes e se locomovem (também podendo fazer isso ao redor do ânus, dependendo do estágio), como se fossem grãos de arroz, o que facilita a análise da contaminação. Neste caso os bichos ficam irritados, com mal-estar, apetite oscilante, pequenas cólicas ou diarreias e podendo ter ataques epiléticos.
(Foto: Divulgação)
Então, por meio do exame de fezes ou averiguação clínica o veterinário irá verificar com qual dessas doenças o animal está e fará a receita da medicação, que também será um vermífugo. Mas esta dosagem “fora de época” no animal só é dada quando ele está infectado, nunca podendo ser oferecida em maiores quantidades ou vezes do que a recomendação adequada com a ideia de “prevenir ainda mais”. Siga regularmente as diretrizes dadas pelo profissional, assim como os modos de precaução, pois aí sim o seu cachorro ou gatinho estarão protegidos de forma segura.
Superdosagem em vermífugos para cães e gatos
Jamais dê ao seu animal a quantidade maior do que a recomendada pelo especialista. Isto porque somente ele saberá diagnosticar o vermífugo para cães e gatos mais indicado para cada caso e a dosagem certa, evitando problemas na saúde do animal e até consequências maiores, como falência de órgãos ou do próprio bicho.
Fonte: Cães e gatos

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