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Postado Por : Dom Ruiz domingo, 12 de janeiro de 2014

SURPREENDENTE

SURPREENDENTE  No escuro do fundo do mar, brilham luzes coloridas. São animais marinhos com diferentes formas, emitindo cores distintas. Acostumado a ver a maioria dessas espécies à luz da terra firme, quando um cação ou uma arraia fisga o anzol, o homem não imaginava que, embaixo d’água, tantas delas fossem biofluorescentes sob a luminosidade azul do oceano. “O mundo dos recifes de corais é muito mais biofluorescente do que imaginávamos”, explica o biólogo David Gruber, do Baruch College e do Museu Americano de História Natural (AMNH). Gruber e seu colega no AMNH John Sparks publicaram na última quarta-feira (08), no periódico científico PLOS One, o artigo em que descrevem 180 espécies marinhas biofluorescentes. A descoberta foi feita por acaso, quando os pesquisadores registravam imagens de corais bioluminiscentes nas Ilhas Cayman. De repente, uma enguia passou em frente à câmera revelando sua luminosidade verde. Para descobrir que cavalos marinhos brilhavam em neon laranja, que bagres eram verdes fluorescentes e que os peixes-escorpião coloriam-se de vermelho, os cientistas partiram para novas expedições munidos de câmeras subaquáticas EPIC 5K com filtro amarelo, que bloqueia a luz azul e revela a fluorescência dos bichos. “Existem muitos peixes marinhos que possuem filtros semelhantes nos olhos. Nossa hipótese é que a biofluorescência desempenha um importante papel nos ecossistemas oceânicos. Poderia servir para atrair parceiros ou como uma camuflagem para defesa”, exemplifica Gruber. Assista ao vídeo sobre o estudo:
No escuro do fundo do mar, brilham luzes coloridas. São animais marinhos com diferentes formas, emitindo cores distintas. Acostumado a ver a maioria dessas espécies à luz da terra firme, quando um cação ou uma arraia fisga o anzol, o homem não imaginava que, embaixo d’água, tantas delas fossem biofluorescentes sob a luminosidade azul do oceano.
“O mundo dos recifes de corais é muito mais biofluorescente do que imaginávamos”, explica o biólogo David Gruber, do Baruch College e do Museu Americano de História Natural (AMNH).
Gruber e seu colega no AMNH John Sparks publicaram na última quarta-feira (08), no periódico científico PLOS One, o artigo em que descrevem 180 espécies marinhas biofluorescentes. A descoberta foi feita por acaso, quando os pesquisadores registravam imagens de corais bioluminiscentes nas Ilhas Cayman. De repente, uma enguia passou em frente à câmera revelando sua luminosidade verde.
Para descobrir que cavalos marinhos brilhavam em neon laranja, que bagres eram verdes fluorescentes e que os peixes-escorpião coloriam-se de vermelho, os cientistas partiram para novas expedições munidos de câmeras subaquáticas EPIC 5K com filtro amarelo, que bloqueia a luz azul e revela a fluorescência dos bichos. “Existem muitos peixes marinhos que possuem filtros semelhantes nos olhos. Nossa hipótese é que a biofluorescência desempenha um importante papel nos ecossistemas oceânicos. Poderia servir para atrair parceiros ou como uma camuflagem para defesa”, exemplifica Gruber.
Assista ao vídeo sobre o estudo:

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