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Postado Por : Dom Ruiz quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SAÚDE

Os alimentos processados para cães e as rações podem conter substâncias que causam danos graves e até fatais. Segundo Jonatha Self, especialista em nutrição e alimentação canina, empresas fabricantes de alimentos para cachorros estão diminuindo a expectativa de vida dos animais, já que as companhias estariam usando coisas que seriam jogadas fora para a fabricação dos produtos. Na opinião do especialista, os animais que seguem dieta natural vivem mais, são mais calmos e atentos, mais comportados e sofrem menos com doenças. As informações são do Daily Mail.  Mas qual seria, então, a dieta ideal para os cães? Segundo Self, o cão deve se alimentar como um lobo selvagem, pois ambos têm os sistemas digestivos idênticos. A dieta do animal, portanto, não deveria ser tão diferente e não ter, por exemplo, carne crua incluída. Self acredita que nove em cada 10 visitas ao veterinário são motivadas por alimentação inadequada. A qualidade dos alimentos para cães é baixíssima, segundo ele, e o cozimento acaba com as enzimas importantes por processos metabólicos vitais, torna o alimento de difícil digestão e altera sua estrutura. As comidas caninas processadas têm o mesmo efeito que junk food para os humanos.  Os alimentos processados para cachorros surgiram há 153 anos e paleontólogos afirmam que leva, em média, 100 mil anos para uma espécie se adaptar à nova dieta. Os cães têm cinco tipos de dentes, mas nenhum adequado para moagem de alimentos. Uma boa maneira de entender a indústria de alimentos é estudar sua história. As comidas prontas para cachorros foram inventadas na Inglaterra por James Spratt, em 1860, e combinavam biscoito feito de farinha de trigo, vegetais e sangue de animais. Empresários viram na criação uma oportunidade de vender subprodutos indesejáveis, como carnes de baixo custo, por um preço que jamais conseguiriam.  A legislação britânica e europeia, segundo Self, permite o uso de substâncias que seriam descartadas em rações a alimentos para animais, desde que não causem dano imediato. “O material de origem animal usado pelas indústrias de ração é formado por partes não consumidas por humanos”, comentou. Caudas, testículos e orelhas de animais estão entre os componentes das rações. O processo de fabricação é de “revirar o estômago”, disse o especialista.  Fonte: Terra Notícias
Os alimentos processados para cães e as rações podem conter substâncias que causam danos graves e até fatais. Segundo Jonatha Self, especialista em nutrição e alimentação canina, empresas fabricantes de alimentos para cachorros estão diminuindo a expectativa de vida dos animais, já que as companhias estariam usando coisas que seriam jogadas fora para a fabricação dos produtos. Na opinião do especialista, os animais que seguem dieta natural vivem mais, são mais calmos e atentos, mais comportados e sofrem menos com doenças. As informações são do Daily Mail.
Mas qual seria, então, a dieta ideal para os cães? Segundo Self, o cão deve se alimentar como um lobo selvagem, pois ambos têm os sistemas digestivos idênticos. A dieta do animal, portanto, não deveria ser tão diferente e não ter, por exemplo, carne crua incluída. Self acredita que nove em cada 10 visitas ao veterinário são motivadas por alimentação inadequada. A qualidade dos alimentos para cães é baixíssima, segundo ele, e o cozimento acaba com as enzimas importantes por processos metabólicos vitais, torna o alimento de difícil digestão e altera sua estrutura. As comidas caninas processadas têm o mesmo efeito que junk food para os humanos.
Os alimentos processados para cachorros surgiram há 153 anos e paleontólogos afirmam que leva, em média, 100 mil anos para uma espécie se adaptar à nova dieta. Os cães têm cinco tipos de dentes, mas nenhum adequado para moagem de alimentos. Uma boa maneira de entender a indústria de alimentos é estudar sua história. As comidas prontas para cachorros foram inventadas na Inglaterra por James Spratt, em 1860, e combinavam biscoito feito de farinha de trigo, vegetais e sangue de animais. Empresários viram na criação uma oportunidade de vender subprodutos indesejáveis, como carnes de baixo custo, por um preço que jamais conseguiriam.
A legislação britânica e europeia, segundo Self, permite o uso de substâncias que seriam descartadas em rações a alimentos para animais, desde que não causem dano imediato. “O material de origem animal usado pelas indústrias de ração é formado por partes não consumidas por humanos”, comentou. Caudas, testículos e orelhas de animais estão entre os componentes das rações. O processo de fabricação é de “revirar o estômago”, disse o especialista.

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