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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PODERÃO RESPONDER POR FORMAÇÃO DE QUADRILHA, É UMA PIADA NOSSAS LEIS!

Beagle retirado do Instituto Royal.Ativistas que participaram da invasão ao Instituto Royal e retiraram do local 178 cães da raça Beagle que serviam a pesquisas científicas foram identificados pela polícia e vão prestar depoimento. As imagens divulgadas pela imprensa e informações passadas por redes sociais ajudaram a identificar aproximadamente 20 suspeitos, que poderão responder por furto qualificado – já que o crime ocorreu no período noturno – dano e formação de quadrilha.  Os inquéritos policiais sobre o caso foram transferidos hoje (24) de São Roque, município do interior paulista que sedia o instituto, para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município de Sorocaba. Segundo José Humberto Urban, delegado titular da DIG, as diligências na pequena cidade de menos de 100 mil habitantes ultrapassaram a capacidade da polícia local. “A DIG de Sorocaba conta com contingente maior e vai colocar à disposição do caso”, informou o delegado.  Urban declarou que os possíveis maus-tratos sofridos pelos animais não justificariam a invasão e a depredação. Integrantes do movimento Black Bloc, que também praticaram vandalismo, vão ser investigados pela força-tarefa formada pela Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Militar. Eles poderão ser enquadrados na nova Lei de Associação Criminosa.  De acordo com o inquérito, mais de 100 pessoas participaram da invasão à empresa, mas a investigação deve individualizar condutas. Isso significa separar a atuação dos ativistas e dos integrantes do movimento Black Bloc.  Um dos inquéritos vai apurar também as denúncias de maus-tratos contra os animais – cães, coelhos e ratos – usados como cobaias em experimentos científicos. Serão ouvidos os diretores responsáveis pelo Instituto Royal, que já foram intimados. Essas investigações vão ser feitas em conjunto com o trabalho de investigação desenvolvido, desde o ano passado, pelo Ministério Público de São Paulo. Um pen drive contendo informações técnicas da empresa, entregue por um repórter, vai ser incorporado ao inquérito.  Ontem (23), um dos cães levados pelos ativistas foi entregue à polícia por uma mulher, que disse não ter participado da invasão e ter recebido o animal como doação. O destino do beagle agora é incerto, disse o delegado. Mais dois cachorros já haviam sido encontrados nas ruas da cidade. A polícia acredita que o restante tenha sido levado para outros municípios do estado.  Fonte: EBC
Beagle retirado do Instituto Royal.

Ativistas que participaram da invasão ao Instituto Royal e retiraram do local 178 cães da raça Beagle que serviam a pesquisas científicas foram identificados pela polícia e vão prestar depoimento. As imagens divulgadas pela imprensa e informações passadas por redes sociais ajudaram a identificar aproximadamente 20 suspeitos, que poderão responder por furto qualificado – já que o crime ocorreu no período noturno – dano e formação de quadrilha.
Os inquéritos policiais sobre o caso foram transferidos hoje (24) de São Roque, município do interior paulista que sedia o instituto, para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município de Sorocaba. Segundo José Humberto Urban, delegado titular da DIG, as diligências na pequena cidade de menos de 100 mil habitantes ultrapassaram a capacidade da polícia local. “A DIG de Sorocaba conta com contingente maior e vai colocar à disposição do caso”, informou o delegado.
Urban declarou que os possíveis maus-tratos sofridos pelos animais não justificariam a invasão e a depredação. Integrantes do movimento Black Bloc, que também praticaram vandalismo, vão ser investigados pela força-tarefa formada pela Polícia Civil, Ministério Público e Polícia Militar. Eles poderão ser enquadrados na nova Lei de Associação Criminosa.
De acordo com o inquérito, mais de 100 pessoas participaram da invasão à empresa, mas a investigação deve individualizar condutas. Isso significa separar a atuação dos ativistas e dos integrantes do movimento Black Bloc.
Um dos inquéritos vai apurar também as denúncias de maus-tratos contra os animais – cães, coelhos e ratos – usados como cobaias em experimentos científicos. Serão ouvidos os diretores responsáveis pelo Instituto Royal, que já foram intimados. Essas investigações vão ser feitas em conjunto com o trabalho de investigação desenvolvido, desde o ano passado, pelo Ministério Público de São Paulo. Um pen drive contendo informações técnicas da empresa, entregue por um repórter, vai ser incorporado ao inquérito.
Ontem (23), um dos cães levados pelos ativistas foi entregue à polícia por uma mulher, que disse não ter participado da invasão e ter recebido o animal como doação. O destino do beagle agora é incerto, disse o delegado. Mais dois cachorros já haviam sido encontrados nas ruas da cidade. A polícia acredita que o restante tenha sido levado para outros municípios do estado.
Fonte: EBC

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