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- Ativistas pedem fechamento de fazenda que mata trinta mil visons por ano no Canadá
Postado Por : Dom Ruiz
domingo, 11 de agosto de 2013
INDÚSTRIA DA PELE
Malcom Klimowic participou no protesto de sábado. “Nós queremos o fechamento da fazenda por que estes animais estão sofrendo coisas terríveis.”
O grupo ainda alega que a fazenda está em operação há mais de 80 anos na localidade de Santa Agatha, e tortura os animaizinhos que são vendidos para a indústria de peles.
“Estamos tentando mostrar o que está se passando e deixar claro para eles que não estamos, de forma alguma, ignorando o sofrimento de animais que perdem suas vidas em nome da produção de artigos de vestuário.”, diz Wendy Bones da K.O.A.L.A (Kitchener Ontario Animal Liberation Alliance).
Os animais são mantidos em cativeiro. “Passam suas vidas em gaiolas de arame de proporções muito pequenas,” dia Klimowicz. “ Eles nunca entram em contato com a grama e não tem água.
Os ativistas dizem que os animais são abatidos de forma desumana. “Os pequenos animais são eletrocutados por via anal, e em alguns casos a pela é retiradas enquanto ainda estão vivos,” diz Riaz do grupo Hamilton Halton Animal Liberation Team. “Algo horrível de se imaginar.”
Os proprietários negam. A Fazenda Springbrook cria por volta e 30 mil visons por ano. O proprietário se recusou a falar para as câmeras, porém alega que trabalham em conformidade com o código nacional de processamento de pele de visom do Canadá e seus animais não estão sujeitos a condições sub-humanas.
“As instalações dos animais, assim como o tratamento que devem receber e cuidados veterinários, são alguns dos itens claramente citados no código que foi revisado recentemente em conjunto com o Ministério da Agricultura do Canadá, e a Fazenda insiste que está cumprindo a lei.”, diz Nancy Daigneault do Conselho do Comércio de Pele do Canadá.
O proprietário diz não ser verdadeira a acusação de tortura dos animais dos protestantes. Ele admite que eles são mantidos em gaiolas de arame, mas diz que eles estão em galpões em locais seguros, e que são abatido com monóxido de carbono, e não são eletrocutados.
Protestantes insistem que tudo é muito injusto.
“Estes são animais aquáticos e podem segurar a respiração por um longo período, o que torna a morte extremamente dolorosa e estressante para os animais”, diz Klimowicz.
Esta é a quarta vez que ativistas dos direito dos animais protestam nesta fazenda e eles dizem que continuarão a fazê -lo até que sejam ouvidos e o local seja fechado.