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- Marcha da defesa animal reivindica aumento de pena por maus-tratos
Postado Por : Dom Ruiz
sexta-feira, 24 de abril de 2015
TODO BRASIL
Ato também vai cobras das autoridades a castração como política pública de controle populacional de animais
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Ativistas da causa animal de todo o País se preparam para mais uma edição da Marcha da Defesa Animal, que acontece no próximo domingo (26). O evento ocorrerá simultaneamente em mais de 60 cidades brasileiras e tem como objetivo cobrar o aumento da pena por maus-tratos aos animais, além de pedir às autoridades a castração como política pública de controle populacional de animais. No Recife, a manifestação acontece às 14h, no terceiro jardim da Avenida Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana.
A marcha é realizada desde de 2013 e reúne centenas de protetores, associações, organizações não-governamentais (ONGs) e projetos de defesa animal. O ato é organizado pela ativista Nelma Lobo, da cidade de São Paulo. Em Pernambuco, a iniciativa conta com o apoio da Fundação Dentinho. “Essa manifestação é uma forma de chamar a atenção da sociedade para a questão da violência contra os animais, que ainda é tratada como um crime de menor potencial ofensivo, com pena revertida em serviço comunitário. Isso precisa mudar”, explica a coordenadora da ONG, Goretti Queiroz.
Pelo menos 60 cidades brasileiras já confirmaram participação no ato, entre elas Rio Branco-AC, Santos-SP, Fortaleza-CE, Belém-PA, Foz do Iguaçu-PR, Goiânia-GO, Manaus-AM, Natal-RN, Rio de Janeiro-RJ e São Paulo-SP. Na capital pernambucana, a concentração da marcha começa por volta das 14h, na altura do terceiro jardim. Às 15h, os defensores seguem em direção ao primeiro jardim, onde será finalizada a manifestação. Durante a passeata, haverá ações de conscientização, com cartazes e faixas alertando sobre os crimes e crueldades cometidos contra animais. Quem quiser participar pode ir trajando uma camisa branca em alusão à paz, no entanto, o uso do adereço não é obrigatório.
“A causa animal não é só uma questão de respeito com os bichos, mas de segurança pública e de saúde. Somente com atos de conscientização como este podemos conseguir a transformação do pensamento das pessoas em relação ao tema”, avalia Goretti Queiroz.
Fonte: Jornal do Commercio