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Postado Por : Dom Ruiz sábado, 7 de junho de 2014


INICIATIVA

Na última terça-feira (3), o abrigo de Seu Severino, localizado na Imbiribeira, recebeu doações de voluntários do Projeto Defensor. INICIATIVA  Na última terça-feira (3), o abrigo de Seu Severino, localizado na Imbiribeira, recebeu doações de voluntários do Projeto Defensor. Foto: Mariana Fabrício/Esp.D.P/DA Pres Preocupados com a situação dos 100 mil animais abandonados nas ruas do Recife e não satisfeitos com as ações promovidas pela Secretaria de Defesa dos Animais (SEDA), quatro ex-servidores públicos resolveram se juntar para atuar como voluntários na causa animal. Através de resgate, adoção, suporte veterinário, esterilização e denúncias de maus-tratos, o Projeto Defensor, que surgiu em setembro de 2013, tem o objetivo de fazer a diferença na vida dos animais. O grupo pernambucano mantém suas atividades de maneira autônoma auxiliando abrigos de animais com doação de produtos de higiene, ração, arrecadação de recursos através de basar e campanhas pelas redes sociais e consultas veterinárias, que incluem castração e vacinas. Todas as ações do Projeto Defensor acontecem através de voluntários que se cadastram pelo site do grupo. Para o estudante de direito Romero Albuquerque, de 21 anos, que é um dos organizadores do Projeto, a obrigação de proteger e preservar os animais, prevista pela Constituição Federal, não é realizada pelo poder público. “Meu sonho sempre foi que os seres indefesos tivessem atenção e cuidados do governo. Infelizmente, isso não é realizado nem para os seres humanos, imagine para os animais, não é mesmo? O que queremos não é nada além do básico, não queremos imensas estruturas de hospitais, de canis, não queremos nada além do necessário”, explica. Segundo Romero, a criação de delegacias de proteção animal, canil temporário, postos de saúde, hospitais e Samu Animal, iria ajudar a solucionar os problemas encontrados para cuidar dos animais abandonados. “Hoje existe a Delegacia de Policia do Meio Ambiente com uma estrutura vergonhosa, sem veículos e agentes para atender todo o Estado. Já os animais em situação de risco hoje para onde vão? O CVA é um centro de zoonoses, não tem obrigação de recolher animais que não colocam a população em risco. Se quisermos salvar uma vida de um animal temos que tirar do nosso próprio bolso ao menos R$ 300 por mês para mantê-lo em um hotelzinho ou então divulgar nas redes sociais para alguém se interesse em cuidar do animal necessitado”, justifica. De acordo com o veterinário Valdomiro Júnior, que atua no Projeto como voluntário desde o início, tanto os animais acolhidos por protetores, como aqueles que estão na rua, precisam de suporte veterinário, o que incluem a realização de cirurgias, exames e aplicação de vacinas. “Nosso trabalho como veterinário é tentar realizar todo serviço médico para tentar melhorar a qualidade de vida ou até salvar muitos dos animais de pequeno e grande porte, seja acolhido por protetores ou abandonados nas ruas”, conta. Os serviços que começaram pelo Recife, estão funcionando em vários outras cidades de Pernambuco através dos voluntários espalhados em diferentes locais. Atualmente o grupo conta com a ajuda de dois veterinários e quase 200 voluntários. Em menos de um ano, o Projeto Defensor realizou 400 atendimentos veterinários, 500 fiscalizações de maus tratos, 84 resgates, 22 tratamentos, além de contribuir com 116 protetores e intermediar 233 adoções O aposentado Severino Chaves, de 71 anos, é um dos beneficiados pelo Projeto. Na última terça (3), o grupo esteve em um dos abrigos mantidos por ele, localizado na Imbiribeira, onde estão 20 cães. Com a chegada do grupo, todos os animais receberam vacinas contra Cinomose, Adenovírus, Parvovirose, entre outras doenças. Além disso, com a ajuda de empresas que atuam como voluntárias, doaram shampoo, condicionador e produtos para higiene. “É muito importante essa ajuda que nós recebemos. Agradeço muito, muito mesmo a esse pessoal. E a todos que quiserem ajudar. Porque o auxílio pode vir de um telefonema, uma visita e uma palavra de apoio”, diz Seu Severino. Para se tornar um voluntário é necessário se cadastrar no site do grupo e contribuir divulgando os casos nas redes sociais, doando produtos de higiene, ração, medicamentos, denunciando maus-tratos ou solicitar e acompanhar o atendimento veterinário para animais de pequeno e grande porte.  Serviço  Telefone: 9788.6831 (Romero Albuquerque) Facebook Site  Fonte: Diário de Pernambuco
Na última terça-feira (3), o abrigo de Seu Severino, localizado na Imbiribeira, recebeu doações de voluntários do Projeto Defensor. Foto: Mariana Fabrício/Esp.D.P/DA Pres
Preocupados com a situação dos 100 mil animais abandonados nas ruas do Recife e não satisfeitos com as ações promovidas pela Secretaria de Defesa dos Animais (SEDA), quatro ex-servidores públicos resolveram se juntar para atuar como voluntários na causa animal. Através de resgate, adoção, suporte veterinário, esterilização e denúncias de maus-tratos, o Projeto Defensor, que surgiu em setembro de 2013, tem o objetivo de fazer a diferença na vida dos animais.
O grupo pernambucano mantém suas atividades de maneira autônoma auxiliando abrigos de animais com doação de produtos de higiene, ração, arrecadação de recursos através de basar e campanhas pelas redes sociais e consultas veterinárias, que incluem castração e vacinas. Todas as ações do Projeto Defensor acontecem através de voluntários que se cadastram pelo site do grupo.
Para o estudante de direito Romero Albuquerque, de 21 anos, que é um dos organizadores do Projeto, a obrigação de proteger e preservar os animais, prevista pela Constituição Federal, não é realizada pelo poder público. “Meu sonho sempre foi que os seres indefesos tivessem atenção e cuidados do governo. Infelizmente, isso não é realizado nem para os seres humanos, imagine para os animais, não é mesmo? O que queremos não é nada além do básico, não queremos imensas estruturas de hospitais, de canis, não queremos nada além do necessário”, explica.
Segundo Romero, a criação de delegacias de proteção animal, canil temporário, postos de saúde, hospitais e Samu Animal, iria ajudar a solucionar os problemas encontrados para cuidar dos animais abandonados. “Hoje existe a Delegacia de Policia do Meio Ambiente com uma estrutura vergonhosa, sem veículos e agentes para atender todo o Estado. Já os animais em situação de risco hoje para onde vão? O CVA é um centro de zoonoses, não tem obrigação de recolher animais que não colocam a população em risco. Se quisermos salvar uma vida de um animal temos que tirar do nosso próprio bolso ao menos R$ 300 por mês para mantê-lo em um hotelzinho ou então divulgar nas redes sociais para alguém se interesse em cuidar do animal necessitado”, justifica.
De acordo com o veterinário Valdomiro Júnior, que atua no Projeto como voluntário desde o início, tanto os animais acolhidos por protetores, como aqueles que estão na rua, precisam de suporte veterinário, o que incluem a realização de cirurgias, exames e aplicação de vacinas. “Nosso trabalho como veterinário é tentar realizar todo serviço médico para tentar melhorar a qualidade de vida ou até salvar muitos dos animais de pequeno e grande porte, seja acolhido por protetores ou abandonados nas ruas”, conta.
Os serviços que começaram pelo Recife, estão funcionando em vários outras cidades de Pernambuco através dos voluntários espalhados em diferentes locais. Atualmente o grupo conta com a ajuda de dois veterinários e quase 200 voluntários. Em menos de um ano, o Projeto Defensor realizou 400 atendimentos veterinários, 500 fiscalizações de maus tratos, 84 resgates, 22 tratamentos, além de contribuir com 116 protetores e intermediar 233 adoções
O aposentado Severino Chaves, de 71 anos, é um dos beneficiados pelo Projeto. Na última terça (3), o grupo esteve em um dos abrigos mantidos por ele, localizado na Imbiribeira, onde estão 20 cães. Com a chegada do grupo, todos os animais receberam vacinas contra Cinomose, Adenovírus, Parvovirose, entre outras doenças. Além disso, com a ajuda de empresas que atuam como voluntárias, doaram shampoo, condicionador e produtos para higiene. “É muito importante essa ajuda que nós recebemos. Agradeço muito, muito mesmo a esse pessoal. E a todos que quiserem ajudar. Porque o auxílio pode vir de um telefonema, uma visita e uma palavra de apoio”, diz Seu Severino.

Para se tornar um voluntário é necessário se cadastrar no site do grupo e contribuir divulgando os casos nas redes sociais, doando produtos de higiene, ração, medicamentos, denunciando maus-tratos ou solicitar e acompanhar o atendimento veterinário para animais de pequeno e grande porte.
Serviço
Telefone: 9788.6831 (Romero Albuquerque)
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