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Postado Por : Dom Ruiz sexta-feira, 2 de maio de 2014


ANIMAIS RECOLHIDOS SÃO MORTOS (absurdo)

ANIMAIS RECOLHIDOS SÃO MORTOS (ABSURDO)  Após discussões ocorridas entre o vereador Beto Araújo (PSD) e a coordenadoria do CCZ (Centro de Zoonoses), o veterinário José Antônio Empke defende-se e afirma que é prorrogativa do local que, quando registrados, os cães não podem ser retirados de lá sem a autorização de quem assinou sua entrada no órgão.  Conforme Empke explica, todos os meses são recolhidos pelo CCZ cerca de 300 cães, 20 deles já chegam mortos, 10 já em estado terminais, 10 com alguma desnutrição ou falta de cuidados e 60 estão com alguma doença que não são zoonoses e poderiam ser tratadas, e o restante, mesmo sem nenhuma doença, são mortos.  Desta forma ele explica também que não faz parte das diretrizes do Ministério da Saúde ter locais para tratamentos destes animais, nem mesmo doação dentro dos CCZs. “Se alguém chegar aqui e me pedir um cão que não está doente eu não posso doar. A menos que seja o tutor ou a pessoa que assinou a ficha de entrega do cão. Isso porque posso ter problemas éticos se posteriormente o antigo tutor encontrar o animal. Já fiz isso e sofri denúncias de que comercializava cães aqui, o que era uma inverdade. Portanto, todos os cães têm sua morte induzida”, explica.  Polêmica  Sobre o caso do cão de rua que vivia na região do ESF (Estratégia de Saúde da Família) no bairro São Carlos, capturado pela carrocinha do CCZ, sujeito a ter sua morte induzida e que acabou morrendo na responsabilidade do órgão, mesmo o vereador Beto Araújo (PSD) tendo solicitado a busca do animal afirmando custear o tratamento, Empke explica que o cão não foi morto por nenhum funcionário, mas estava muito fraco, desidratado, desnutrido e sintomático de leishmaniose e não resistiu.  O coordenador ainda informou à reportagem do ExpressãoMS que entre brigas, sobre permitir ou não a saída do animal pelas mãos de Beto houve muitas ofensas e acusações por parte do vereador contra a equipe do CCZ, chegando a acusá-la de assassina e não efetuar um trabalho de efeito social compatível com a responsabilidade que têm em mãos, e que diante de tais afirmações ele (coordenador) solicitou presença policial que resultaria em um Boletim de Ocorrência.  Entretanto, na presença da secretária de Saúde Elaine Brilhante e a diretora de Vigilância e Epidemiologia Neide Yuki, os ânimos foram acalmados não levando o caso à polícia e que a partir de uma conversa amigável teria acertado com o vereador dar-lhe a responsabilidade sobre o animal, e, desta forma, Beto poderia buscá-lo no sábado (26), entretanto, o animal passou o fim de semana lá e acabou morrendo no domingo.  “Ainda depois de avisar sobre a morte do cachorro, Beto continuou com acusações e afirmou que buscaria o animal para fazer exames que apontassem as causas da morte do cão. Então primeiro ele disse que iria cedo porque o levaria à Andradina, depois, mais tarde à Araçatuba e por fim veio as 17h para levá-lo a São Paulo. Não sei o que se deu, só sei que o animal já nem estava mais em condições de transporte e com muito mal cheiro”, aponta o veterinário.  Desta forma, o coordendor acredita ter executado de maneira idônea seu ofício e afirma que quando se trata de saúde pública algumas ações devem ser tomadas. “Se o cão é doente, diagnosticado com leishmaniose, ou sintomático temos sim que induzir sua morte”, entretanto, não nega que parte dos cães não são submetidos ao exame e mesmo assim são assassinados.  Fonte: ExpressãoMS  Manifeste sua indignação à prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura:  Ouvidoria  Facebook
Após discussões ocorridas entre o vereador Beto Araújo (PSD) e a coordenadoria do CCZ (Centro de Zoonoses), o veterinário José Antônio Empke defende-se e afirma que é prorrogativa do local que, quando registrados, os cães não podem ser retirados de lá sem a autorização de quem assinou sua entrada no órgão.
Conforme Empke explica, todos os meses são recolhidos pelo CCZ cerca de 300 cães, 20 deles já chegam mortos, 10 já em estado terminais, 10 com alguma desnutrição ou falta de cuidados e 60 estão com alguma doença que não são zoonoses e poderiam ser tratadas, e o restante, mesmo sem nenhuma doença, são mortos.
Desta forma ele explica também que não faz parte das diretrizes do Ministério da Saúde ter locais para tratamentos destes animais, nem mesmo doação dentro dos CCZs. “Se alguém chegar aqui e me pedir um cão que não está doente eu não posso doar. A menos que seja o tutor ou a pessoa que assinou a ficha de entrega do cão. Isso porque posso ter problemas éticos se posteriormente o antigo tutor encontrar o animal. Já fiz isso e sofri denúncias de que comercializava cães aqui, o que era uma inverdade. Portanto, todos os cães têm sua morte induzida”, explica.
Polêmica
Sobre o caso do cão de rua que vivia na região do ESF (Estratégia de Saúde da Família) no bairro São Carlos, capturado pela carrocinha do CCZ, sujeito a ter sua morte induzida e que acabou morrendo na responsabilidade do órgão, mesmo o vereador Beto Araújo (PSD) tendo solicitado a busca do animal afirmando custear o tratamento, Empke explica que o cão não foi morto por nenhum funcionário, mas estava muito fraco, desidratado, desnutrido e sintomático de leishmaniose e não resistiu.
O coordenador ainda informou à reportagem do ExpressãoMS que entre brigas, sobre permitir ou não a saída do animal pelas mãos de Beto houve muitas ofensas e acusações por parte do vereador contra a equipe do CCZ, chegando a acusá-la de assassina e não efetuar um trabalho de efeito social compatível com a responsabilidade que têm em mãos, e que diante de tais afirmações ele (coordenador) solicitou presença policial que resultaria em um Boletim de Ocorrência.
Entretanto, na presença da secretária de Saúde Elaine Brilhante e a diretora de Vigilância e Epidemiologia Neide Yuki, os ânimos foram acalmados não levando o caso à polícia e que a partir de uma conversa amigável teria acertado com o vereador dar-lhe a responsabilidade sobre o animal, e, desta forma, Beto poderia buscá-lo no sábado (26), entretanto, o animal passou o fim de semana lá e acabou morrendo no domingo.
“Ainda depois de avisar sobre a morte do cachorro, Beto continuou com acusações e afirmou que buscaria o animal para fazer exames que apontassem as causas da morte do cão. Então primeiro ele disse que iria cedo porque o levaria à Andradina, depois, mais tarde à Araçatuba e por fim veio as 17h para levá-lo a São Paulo. Não sei o que se deu, só sei que o animal já nem estava mais em condições de transporte e com muito mal cheiro”, aponta o veterinário.
Desta forma, o coordendor acredita ter executado de maneira idônea seu ofício e afirma que quando se trata de saúde pública algumas ações devem ser tomadas. “Se o cão é doente, diagnosticado com leishmaniose, ou sintomático temos sim que induzir sua morte”, entretanto, não nega que parte dos cães não são submetidos ao exame e mesmo assim são assassinados.
Fonte: ExpressãoMS
Manifeste sua indignação à prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura:

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